sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Carta Aberta aos Estudantes e ao Povo Petropolitano


Caros Amigos, antes de tudo venho desejar a todos um Feliz Ano Novo e que 2011 possa ser um ano de muitas conquistas para todos nós. Meu objetivo ao escrever essa mensagem é para fazer um breve balanço sobre as conquistas que os estudantes tiveram no último período e as próximas batalhas que enfrentaremos para o próximo ano, pois bem, passamos neste ano de 2010 por um momento muito importante para o Movimento Estudanti, momento este que nos posicionamos novamente contra a degradação da educação pública, tive a oportunidade de somar na liderança da greve dos profissionais da educação no início do ano, greve esta que causou um grande impacto em nossa cidade, nós estudantes falamos que estávamos a favor do Professor, do Zelador, da Merendeira, enfim a favor de todos aqueles que nos ajudam a aprender e a conviver no ambiente escolar. Esta greve trouxe também muitos prejuízos ao nosso calendário escolar da rede municipal, mas se não fosse à greve iríamos continuar com a merenda escolar estragada, com as paredes e carteiras destruídas, e nossos Professores sem o PCCS. No final deste ano a Prefeitura Municipal anunciou reformas profundas em mais de quinze escolas, melhoria da educação infantil e mais diálogo com os educadores e estudantes. Mas este ano não se resumiu apenas na greve dos educadores, foi também um ano que completamos 2 anos do Centro Federal de Ensino Técnico (CEFET) em nossa cidade, foi um ano que a APE se reforçou com novos grêmios e diretórios acadêmicos, foi um ano marcante do ponto de vista político ao elegermos dois jovens para a ALERJ.


Passamos no último Congresso (novembro de 2009) um período que ao final dele teríamos um marco na entidade, pois estava em disputa à volta ao passado ou a continuidade de uma gestão que deu certo, e tivemos o saldo da continuidade ao reelegermos a maioria da diretoria da APE além de reforçarmos a entidade com mais novas forças políticas de juventude e a vinda de mais estudantes independentes (que hoje são maioria na entidade). O período de 2010 fez com que 2011 se tornasse um ano desafiador para a entidade do ponto de vista das conquistas, pois tivemos claros retrocessos na educação do nosso município este ano, tais como : o término das bolsas da UCP destinadas aos estudantes da rede pública, a reformulação do passe escolar, o AUMENTO ABUSIVO DA PASSAGEM DE ÔNIBUS, as diversas mudanças na direção da secretaria municipal de educação, a dificuldade no PCCS (Plano de Carreira, Cargos e Salários) da Educação sair do papel, e muitas outras, mas nós estamos atentos a todas estas atitudes que bloqueiam os avanços do movimento estudantil, acredito que essas ações do atual Prefeito terão que ser repensados em 2011, pois se o canário se manter iremos voltar às ruas para combater os que querem impedir o avanço da educação pública de qualidade.


Sabemos a importância que 2011 terá no cenário municipal, pois antecede o pleito de 2012, nossos vereadores terão que ter uma postura mais crítica e mais coesa quanto a política pública educacional do município, afinal somos mais de noventa mil estudantes e novamente vamos interferir na próxima eleição para termos representantes preocupados com a nossa educação.


Quero me despedir dizendo que nós fizemos muito nesses últimos 3 anos, ano que vem eu me despeço definitivamente da APE e do Movimento Estudantil com a certeza de que fiz mais do que prometi e de que dediquei esse tempo da minha vida em prol do coletivo, em prol dos meus colegas estudantes e do povo Petropolitano, aos quais sempre defendi arduamente em vários momentos decisivos. Agradeço a toda a diretoria da APE que neste período caminhou comigo em todos os momentos e nunca hesitou em se desdobrar pela entidade. Novamente desejo a todos um excelente 2011 que Deus possa continuar nos abençoando e que neste próximo ano possamos vencer as barreiras do retrocesso e voltar a avançar no rumo das mudanças para os estudantes e para nossa população.


Forte Abraço a todos e todas,


Diego Vieira


Presidente da Associação Petropolitana dos Estudantes

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Temos o 3º Secretário de Educação em Petrópolis desde 2009

O secretário de educação William Campos recebeu , em seu gabinete, integrantes da diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos de Petrópolis (Sisep), entre eles o presidente da entidade, Osvaldo Magalhães. Por solicitação do prefeito Paulo Mustrangi, a secretaria está recebendo as sugestões dos servidores da Educação através das entidades representativas para a elaboração do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS).

No início do mês, o prefeito anunciou a prorrogação do prazo da devolutiva da análise do anteprojeto do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) até o final do recesso escolar (31 de janeiro de 2011). A intenção é ampliar a participação de todos os profissionais do setor de educação no processo.
Algumas das reivindicações da categoria, entre elas questões referentes ao piso dos funcionários de apoio, foram apresentadas pelos diretores do Sisep ao secretário William Campos, que já remarcou para a próxima semana nova reunião com a entidade com o objetivo de dar continuidade ao processo de transparência na elaboração do PCCS. Segundo Oswaldo Magalhães, o sindicato continua recebendo sugestões dos servidores da Educação e as mesmas serão repassadas para o secretário.

No encontro, Willian Campos lembrou que, além de acelerar o processo de elaboração do PCCS, algumas das reivindicações dos servidores da Educação já estão sendo atendidas, entre elas o pagamento de férias dos servidores no mês de dezembro e o novo prazo para a solicitação de RTI (Regime de Tempo Integral) para professores, que foi estendido até o dia 22 de dezembro.
O secretário de Educação ressaltou que recebeu ordem do prefeito Paulo Mustrangi de respeitar as entidades representativas dos servidores. “O papel do governo é receber todas as reivindicações e tentar resolvê-las o mais breve possível”, explicou.

Em relação à questão da existência de dois sindicatos representando os servidores da Educação, William Campos afirmou que quem escolhe o sindicato representativo é a Justiça e a própria categoria. “Por respeito às diferenças, as reuniões com estas entidades serão separadas, mas o resultado será bom para o servidor da Educação”, garantiu.

Diego Vieira, faz um breve Balanço de 3 anos e meio de gestão

Ano Eleitoral da APE
Acredito que será uma das eleições mais disputadas da história da entidade, porque o atual Presidente que esta na direção a quase 4 anos irá sair e não vai disputar o processo para o próximo mandato. As forças Políticas terão que se articular muito para o processo ser bem tranqüilo, mas creio que isso não ira bastar, hoje a eleição da APE Vale muito para sociedade e dirigir a entidade é o sonho de algumas forças políticas a muito tempo.
Minha torcida fica para que os estudantes independentes levem essa vitória, pois os mesmos estão a bastante tempo pleiteando essa disputa e acho que esta mais do que na hora dos que não são vinculados a partidos políticos dirigirem a APE e fazer com que a entidade continue no caminho certo, o da responsabilidade, seriedade e do apartidarismo político, onde quem tenha voz seja o estudante verdadeiro e não os partidos políticos.
Por fim agradeço ao Blog do Eduardo pelo espaço e desejo Sucesso e dou meus parabéns pelo grande número de acesso. E registro que é a primeira vez que anuncio minha saída definitiva da APE para a mídia local, mas desde já agradeço a quem gostou do meu trabalho e torceu por mim durante esse período de 4 anos de muita luta e defesa em prol do estudante e do povo Petropolitano.

Destaques e avanços da atual Administração:

Acredito que com a minha saída da entidade em 2011 vai servir como uma nova renovação no cenário do Movimento estudantil e eu defendo e acho isso muito bom. Estou a frente da entidade a quase 4 anos e fazendo uma breve comparação da APE de hoje com a APE de 2006, todo mundo percebe claramente que a entidade amadureceu, soube continuar fazendo lutas em defesa do estudante mas também soube ser mais responsável, a credibilidade da entidade aumentou com os Pais, Diretores, reitores, Políticos e com a própria população que hoje ao ver uma entrevista da APE na TV, no Rádio ou no jornal presta a atenção e sabe que estamos no caminho certo.
Dentro desse período nós reaproximamos os estudantes da APE, paramos definitivamente com filiações partidárias dentro das escolas, colocamos a APE em destaque no cenário Municipal em vários debates: Educação, Saúde e Transporte. Conseguimos trazer a Escola Técnica Federal (CEFET) para Petrópolis que ainda trouxe cursos de nível Superior, aumentamos o passe livre, demos maior segurança ao meio passe, trouxemos a APE de volta ao seio da sociedade, hoje ela não é um partido político e sim uma entidade estudantil autônoma que sabe criticar e também sabe elogiar.
Acho que minha tarefa mais difícil era essa, a de trazer a credibilidade de uma entidade de mais de 50 anos de volta, que havia passado mais de 6 anos cometendo erros que comprometeram o nome da entidade, que em 2006 levou menores pro Rio de Janeiro sem autorização e que prejudicou a imagem dos estudantes. Desde que entrei em outubro de 2007 carreguei o nome da entidade com seriedade e responsabilidade focando sempre no melhor para nossos estudantes. Conquistamos muitas coisas, mas acho que a maior de todas foi a credibilidade, o trabalho sério e a retomada de iniciativas boas em prol de nossa população; Essa conquista não foi só minha mas de toda diretoria que me acompanhou nesses anos.


Sem mais deixo meu Abraço,

Diego Vieira
Presidente da APE

sábado, 4 de dezembro de 2010

APE anuncia manifestação contra passagem a R$ 2,50

A Associação Petropolitana de Estudantes (APE) vai se reunir na segunda-feira para definir as manifestações que serão realizadas na próxima semana contra o aumento da passagem de ônibus. O presidente da APE, Diego Vieira, disse que o reajuste é um absurdo e vai prejudicar os alunos da rede particular de ensino que utilizam a meia passagem.


O presidente da APE contou que ontem foi procurado por diversos estudantes e pais, que manifestaram revolta contra o aumento, “por conta disto, muitos pais disseram que vão transferir seus filhos para a rede municipal”. Diego Vieira disse que a população foi pega de surpresa, pois em nenhum momento o Governo disse que estava discutindo o aumento de passagem. “Acompanha as reuniões do Conselho Municipal de Transportes e este assunto chegou a ser comentado, mas nunca discutido sobre valores”.


De acordo com Diego Vieira, a intenção é promover manifestações na próxima semana, nos terminais e em outros pontos da cidade. “Os parlamentares da cidade, seja na Câmara Municipal, na Alerj ou em Brasília, precisam se manifestar sobre o aumento e mostrar alguma atitude, pois não basta apenas falar”, frisou.

FONTE: Tribuna de Petrópolis

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Debate sobre PCCS da Educação tem novo prazo

Com o objetivo de ampliar a participação de todos os profissionais do setor de Educação, o prefeito Paulo Mustrangi prorrogou o prazo da devolutiva da análise do anteprojeto do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) até o final do recesso escolar (31 de janeiro de 2011). O prazo inicial de entrega estava estipulado para o dia 11 do mês passado.
O anteprojeto foi entregue no mês de outubro nas unidades escolares, para todos os funcionários da área da Educação. O PCCS foi produzido pelo Instituto Brasileiro de Administração Municipal (Ibam) e beneficiará cerca de 2.050 professores e 1.183 funcionários.“Queremos que os profissionais da Educação tenham um projeto democrático, com a compilação de todas as idéias que aparecerem e um amplo debate em torno desse documento. Destaco que temos que construir um projeto que reflita a realidade financeira do município, que seja viável e esteja de acordo com todos os aspectos legais. Vamos construir um plano que atenderá a todas as expectativas dos servidores da Educação”, afirmou Mustrangi.

Absurso: Tarifa de ônibus sobe a R$ 2,50 no domingo

No próximo domingo, os petropolitanos passam a pagar mais caro pela passagem de ônibus, que passa de R$ 2,20 para R$ 2,50, conforme Decreto 373 do prefeito Paulo Mustrangi, publicado terça-feira no Diário Oficial do Município (DOM). Pegos de surpresa, na sessão de ontem os vereadores criticaram o aumento, frisando que no momento não há nada que justifique esta decisão, opinião manifestada também por petropolitanos ouvidos na tarde de ontem pela Tribuna. O líder do Governo, vereador Wagner Silva (PPS), divulgou nota de repúdio contra o aumento de passagem, frisando que o prefeito toma a decisão de aumentar sem discutir o assunto com a sociedade e nem com a Comissão de Notáveis. O vereador Thiago Damaceno (PV) vai apresentar o pedido para abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito Municipal (CPIM) para investigar as decisões do governo sobre o transporte público. Enquanto a população e vereadores se manifestam contra, a Prefeitura afirma que o prefeito autorizou a recomposição tarifária dos ônibus para cobrir a defasagem das empresas em relação aos custos com insumos (combustível, pneus, peças dereposição, etc.) e reajustes salariais dos rodoviários. De acordo com a Prefeitura, o reajuste concedido fica bem abaixo do valor requerido pelo Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários de Petrópolis (Setranspetro).
Segundo a Prefeiura, este é o primeiro reajuste concedido pelo atual governo ao Setranspetro. O último ocorreu em 21 de dezembro de 2008, quando a passagem de ônibus no município passou a custar R$ 2,20.Entre as críticas feitas ao prefeito e ao transporte, uma das propostas foi que com o aumento da passagem todo o transporte na cidade seja integrado, pois há várias linhas que ainda não são, ou retornem imediatamente com os interbairros. “Pagamos uma passagem cara pelo percurso que fazemos e não temos qualidade no transporte, e agora vem este aumento, é um absurso” afirmou Adilson Auler, lembrando que paga o mesmo preço para ir do Rio a Niterói, percorrendo 15 quilômetros. Marcelo Pires disse que está tudo errado e considerou o aumento um absurdo. Para Eliane Schimel, moradora do Indaiá, a qualidade do serviço prestado pelas empresas de ônibus não justifica nenhum aumento, frisando que constantemente a linha Vital Brasil atrasa. “Como pode aumentar a passagem com o serviço que as empresas prestam e pelo percurso que fazem? É uma passagem cara, e o pior é que no início da semana andei num ônibus que estava com goteiras. Me molhei toda”, contou Lenilda Vicente da Silva. A mesma opinião tem Graça Oliveira, moradora da Dias de Oliveira, frisando que o ônibus sempre quebra e atrasa e criticando o prefeito pelo aumento da passagem de ônibus. Para Verônica Pereira, o aumento de passagem é um desrespeito à população.

Vereadores criticam o reajuste

Os vereadores afirmaram que foram pegos de surpreso, pois em nenhum momento foram avisados ou informados sobre discussão de aumento de passagem. Eles tomaram conhecimento através do vereador Marcio Vieira Muniz (PSC), que ontem estava presidindo a sessão e se posicionou contrário ao aumento. “Espero que este reajuste seja para que as empresas ofereçam de imediato um serviço de qualidade à população, inclusive as que estão sob intervenção”. Marcio Muniz fez questão de frisar, assim como o vereador Paulo Igor (PMDB), que o aumento da passagem não passa pela Câmara Municipal, sendo uma decisão exclusiva do prefeito. “Na minha opinião, a decisão sobre o reajuste deveria passar pela Câmara, para que a discussão fosse ampliada com os vereadores, através da Comissão de Transportes e Trânsito, discutindo a planilha de custos das empresas”, comentou o vereador Paulo Igor. O vereador disse que a passagem é cara para o percurso de determinadas linhas. Segundo Igor, do Morin ao Centro são cerca de cinco a dez minutos, e a partir de domingo a população deste bairro será obrigada a pagar R$ 2,50. Para Paulo Igor, antes de aumentar a passagem o prefeito deveria “arrumar a casa”, principalmente das empresas sob intervenção. “Até agora a intervenção não mostrou nenhum resultado e a comissão criada pelo prefeito para apresentar sugestão em nenhum momento falou sobre aumento de passagem”.
Para o líder do PPS, vereador João Tobias, o aumento somente se justifica se o sistema de transporte estivesse funcionando com qualidade, principalmente das empresas sob intervenção. O vereador espera que o Governo tome as medidas urgentes para resolver o problema do transporte para que a população seja atendida com eficiência.O presidente da Câmara de Vereadores, Bernardo Rossi (PMDB), reagiu com indignação ao reajuste tarifário dos ônibus. “Os aumentos tarifários não são de competência dos vereadores, que não podem legislar sobre o assunto, mas neste momento delicado e urgente pelo que passa o sistema de transporte, com três empresas operadoras sob intervenção e com suas permissões cassadas, a Câmara de Vereadores deveria ser consultada ou, pelo menos, informada”, afirma Bernardo Rossi. Rossi, assim como outros vereadores, quer – ainda que a Câmara não dê a palavra definitiva sobre a tarifa de serviços permissionários ou concessionários do poder público – que os vereadores tenham maior acesso ao processo de reajuste. “É preciso mais transparência, que as planilhas sejam divulgadas e que os pedidos de reajuste sejam embasados em questões técnicas. A falta de planejamento culminou com esta aberração que ficamos sabendo hoje (ontem), quando o Diário Oficial do Município começou a circular na internet.
Ficar dois anos sem reajuste de tarifa e ao mesmo tempo sem investimento e fiscalização por parte da Prefeitura deu nisso: uma frota sucateada, risco de vida para os passageiros, um processo de intervenção que não tem fim e uma licitação que demora a ser aberta. Tudo isso acompanhado, agora, de um aumento abusivo”, completa.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Reitores de universidades federais defendem Enem apesar de falhas

Os reitores Targino de Araújo Filho, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), e Jesualdo Pereira Farias, da Universidade Federal do Ceará (UFC), que substituíram seus vestibulares integralmente pelo

Aplicado neste sábado (6) e domingo (7), o Enem está suspenso em todo o país por decisão da Justiça Federal do Ceará, que afirma que os erros nas provas causaram prejuízo para os candidatos.

Logo depois do exame, no sábado, os estudantes reclamaram de problemas na folha de respostas e na prova amarela. Na folha de respostas, os cabeçalhos que indicaram as áreas de conhecimento estavam invertidos, na comparação com o caderno de questões. O Ministério da Educação diz que a orientação era seguir a ordem numérica das questões, mas alguns alunos afirmam que não receberam a recomentação e, por isso, preencheram o gabarito de forma invertida.

Além disso, um lote da prova amarela tinha problemas de impressão com algumas perguntas repetidas, outras faltando, sequência numérica errada e até algumas questões de um outro modelo aplicado, a prova branca.

“É lamentável que tenham ocorridos falhas, mas é um processo de aprendizagem. As universidades também começaram errando. A situação do ano passado foi outra [quando houve o furto das provas]. Embora lamente, felizmente, este ano temos alternativa para corrigir. Repetir o exame a todos seria um imenso desgaste”, afirmou Targino de Araújo Filho, da UFSCar, ao G1.

Para Araújo Filho, as alternativas propostas pelo MEC de aplicar reaplicar o exame aos candidatos que receberam a prova amarela e abrir espaço para os estudantes que preencheram o gabarito errado de solicitar a correção invertida, resolvem os problemas. “Tenho expectativa de que tudo isso se resolva logo.”

Jesualdo Pereira Farias, da Federal do Ceará, disse que a universidade passou um ano estudando se substituiria o vestibular pelo Enem. “Compreendemos que ao adotarmos ao Enem contribuímos com a educação como um todo. O Enem traz uma metodologia transformadora e trará benefícios ao ensino médio. Tememos que este problema comprometa um projeto maior que defendemos para o país.”

A UFSCar vai oferecer, via Sistema de Seleção Unificada (SiSU), 2.553 vagas para 56 cursos de graduação. A UFC disponibilizará 5.700 vagas para 104 cursos, sendo 22 nos campi do interior do Ceará.

Sem mudanças
Em nota, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) informou que não mudará o calendário do seu vestibular nem tomará qualquer providência em relação ao Enem, a não ser aguardar as decisões judiciais e do Ministério da Educação. Segundo a universidade, que adotou o Enem como primeira etapa do vestibular, as datas da segunda etapa estão mantidas: entre 23 a 29 de janeiro de 2011.

“Aplicar um exame dessa magnitude é um processo de aprendizado e ficou claro que alguns detalhes ainda precisam ser aperfeiçoados. Mas como se trata de uma questão nacional, não cabe à UFMG tomar qualquer decisão isolada”, disse o reitor Clélio Campolina.

Campolina reiterou sua posição favorável ao Enem, considerando-o “um sistema necessário, conveniente e que precisa ser preservado. O Enem trará para o sistema de ensino um maior conhecimento dos alunos nas diferentes escolas, algo a que não tínhamos acesso anteriormente”, afirmou.

A assessoria de imprensa da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) disse que aguarda a posição do MEV, e que até o momento também não prevê mudanças no processo seletivo. O Enem continuará a valer como primeira fase do vestibular 2011.

A Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) informou que conforme estava previsto em edital, as notas do Enem só serão usadas para compor 50% da primeira etapa do processo seletivo, se o MEC divulgá-las até 20 de dezembro.



Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), disseram que os problemas relacionados ao exame não abalam sua credibilidade. Favoráveis ao novo modelo do Enem, os reitores afirmaram acreditar que as falhas serão superadas e que não será necessário alterar os respectivos calendários acadêmicos.

fonte: G1

Justiça determina anulação das provas do Enem em todo o país

O defensor público Ricardo Emilio Salviano já tinha pedido, pela manhã, a anulação das provas aplicadas no fim de semana ao Ministério da Educação. / Elza Fiuza/ABR
A juíza da 7ª Vara Federal do Ceará, Carla de Almeida Miranda Maia, acatou ontem à tarde pedido de liminar feito pelo Ministério Público Federal e determinou a anulação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem 2010), aplicado a 3,3 milhões de candidatos no fim de semana. A decisão vale para todo o Brasil. Para ela, o erro de impressão nos cadernos de prova amarelos trouxe prejuízo para os candidatos. O governo ainda pode recorrer.

Segundo informações da gráfica responsável pela impressão das provas, 21 mil cadernos de prova amarelos (1% do total impresso) apresentaram erro de montagem e não continham todas as 90 questões aplicadas nos sábado. Além disso, nas avaliações aplicadas no primeiro dia, o cabeçalho das provas de ciências da natureza e ciências humanas estava trocado. Nesse último caso, no entanto, a ordem numérica das questões estava igual no caderno de provas e no gabarito.

Pala manhã, a Defensoria Pública da União (DPU) já tinha recomendado ao Ministério da Educação (MEC) a anulação das provas aplicadas no sábado. O órgão deu prazo de dez dias para o governo acatar o pedido e definir uma nova data para reaplicar o exame. Sem isso, a Defensoria ajuizaria uma ação civil pública contra a União.

Na tentativa de evitar brigas judiciais e a aplicação de uma nova prova, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) orientou os estudantes prejudicados pelos cabeçalhos trocados a entrar com um requerimento a partir de quarta-feira no site do Enem. De acordo com o Inep, o erro foi detectado logo que as provas começaram e todos os fiscais das 128 mil salas de prova foram avisados para orientar os estudantes a seguir a ordem numérica das questões. Participantes relataram, no entanto, que houve divergência nessas orientações. Em relação ao problema de impressão nas provas de cor amarela, representantes do Inep já falam em nova avaliação. No entendimento da juíza Carla Maia, no entanto, essa opção não deve ser considerada válida. “A disponibilização do requerimento àqueles estudantes prejudicados pela prova, correspondente ao caderno amarelo, e a intenção de realizar novas provas para os que reclamarem administrativamente, não resolve o problema. Novas provas colocariam em desigualdade todos os candidatos remanescentes”, afirma a juíza na decisão.


domingo, 7 de novembro de 2010

Espaço na web para reclamação de estudante abre na quarta, diz Inep





Presidente do Inep não descartou realização de novo exame a prejudicados. Apesar de problemas, Joaquim Soares Neto considerou exame 'um sucesso'



O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia do Ministério da Educação, Joaquim José Soares Neto, informou neste domingo (7) que não descarta a realização de uma nova prova para os alunos que sentiram prejudicados. "No limite, pode acontecer. Não posso descartar", afirmou.

Segundo Soares Neto, os problemas serão analisados individualmente. “Estamos levantando a dimensão do problema para resolver caso a caso.”

Soares Neto disse que o órgão vai abrir na quarta-feira (10) uma página na internet para reclamações de estudantes que se sentiram prejudicados com o erro no caderno de respostas do primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O espaço funcionará até o dia 16.


Os exames foram feitos no sábado (6) e no domingo (7). No sábado, os estudantes reclamaram da troca dos nomes das áreas na folha de respostas e também de questões repetidas e com numeração errada na prova amarela. No mesmo dia, Soares Neto, afirmou que nenhum estudante será prejudicado e que a correção poderá ser feita de forma invertida.


Apesar de ainda não ter um levantamento de quantas pessoas tiveram problema com o exame, a assessoria do órgão estimou que cerca de 20 mil alunos receberam a prova amarela . A maior parte dos cadernos teria sido trocada.


Soares Neto afirmou que o Inep mantém uma reserva de 10% do total de provas por local de aplicação do exame e ainda conta com as provas de quem faltou para serem usadas em caso de necessidade. De acordo com ele, essa reserva foi utilizada em alguns locais.


Apesar dos problemas ocorridos, o presidente do Inep disse considerar a realização do Enem deste ano "um sucesso". "Temos a avaliação de que tivemos sucesso nesse processo", afirmou Soares Neto.


Twitter
A assessoria do Inep informou que pelo menos dois casos de tentativa de fraude foram relatados, um em Belo Horizonte e outro em Recife. O caso de Belo Horizonte teria sido cometido por um estudante que tentou usar o telefone celular no banheiro. Ele foi encaminhado para prestar esclarecimentroas na polícia.


O segundo caso, em Pernambuco, foi o de um jornalista que teria informado, pela internet, o tema da redação, para supostamenmte demonstrar a fragilidade de segurança do exame. Segundo a assesoria, o caso está sendo investigado pela Polícia Federal.


O Inep ainda registrou que estudantes estariam usando o Twitter supostamente durante o horário do exame. Depois de o órgão postar uma nota em seu twitter informando que estava monitorando esses casos para posterior ação judical, as postagens na rede de microblog teriam cessado.

Para o Inep, esses casos poderiam ser de alunos que "dançaram" (foram mal na prova) e estariam usando a rede de microblog para "tumultuar" o processo. De acordo com o órgão, as postagens poderiam ter sido feitas fora dos locais de provas, por quem não estava prestando o exame.


Abstenção
O Inep informou que a abstenção nos dois dias de prova ficou dentro do esperado. No sábado, o índice foi de 26,7% dos inscritos. No domingo, foi de 29,2%. De acordo com o presidente do órgão, 3,7 milhões de estudantes fizeram provas no final de semana.



FONTE: G1


quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Exemplo de solidariedade: comunidade une esforços para ajudar estudantes


A falta de cortina para impedir a passagem dos raios de sol através das grandes janelas de vidro em oito das 14 salas de aula da Escola Santa Maria Goretti, no Bingen, atrapalhava a visão dos alunos ao quadro negro, devido ao reflexo emitido. O problema, que já durava mais de dois anos, chegou a prejudicar o aprendizado e causar dor de cabeça nas crianças que forçavam a visão para enxergar a matéria escrita no equipamento. Para resolver a questão, a união entre a direção da instituição, que comprou 36 metros de tecido até o momento, com o orçamento de R$ 144, aliada à boa vontade da avó de um dos estudantes, responsável pela confecção das peças, vai garantir o conforto de cerca de 800 estudantes divididos nos turnos da manhã e tarde.

Desde a instalação das cortinas, o rendimento dos alunos mais prejudicados em função do posicionamento onde sentavam na sala de aula melhorou. “Sentamos no meio da sala, quando o sol entrava sem a cortina não enxergávamos o que estava escrito no quadro. Forçávamos os olhos e sentíamos muitas dores de cabeça, que pararam com as cortinas novas porque agora está fácil para copiar. O calor também diminuiu muito”, contaram os estudantes do 5º ano, Guilherme Ferreira e Gabriel Teles, ambos com 10 anos.

De acordo com a diretora da Escola Santa Maria Goretti, Natalia Monteiro, que trabalha há mais de 25 anos na entidade, a integração entre a comunidade e a direção sempre foi muito grande, o que possibilita este tipo de iniciativa. “Apesar da falta de verba para a realização de projetos, as famílias dos alunos ajudam a tornar as ações possíveis. Quando precisamos de reparos na escola sabemos que o pai de alguém que é pedreiro vai ajudar. Os cursos de culinária que oferecíamos, por exemplo, eram aplicados e recebidos por pessoas da comunidade. Criamos uma relação de parceria muito legal”, disse.

Com este espírito de solidariedade a avó do estudante Gabriel Boubee, Dulcineia Silva, de 59 anos, foi informada sobre a situação durante uma reunião entre pais e mestres e imediatamente se prontificou a ajudar. “Apesar do meu neto estudar em uma classe onde não é afetado pelos reflexos solares e eu não ser costureira profissional, quis ajudar. Meu pagamento foram os abraços das crianças quando instalamos as cortinas na primeira sala. Acho que fiquei mais feliz do que eles”, contou a dona de casa.

Fonte: Tribuna de Petrópolis

ENEM 2010

Com histórico de vazamento de informações e mudanças radicais em sua estrutura, o Exame Nacional do Ensino Médio, Enem, terá restrições ainda mais rígidas este ano. Desta vez, aos estudantes será permitido apenas o uso de caneta esferográfica da cor preta. Estão proibidos lápis e relógio dentro da sala de aplicação do exame.

A exigência é do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, Inep, órgão responsável pela organização do exame. Além do lápis e do relógio, borracha, apontador, lapiseira, grafite, livros, manuais, impressos, anotações, máquinas calculadoras e agendas eletrônicas ou similares, telefones celulares, pagers, bip, walkman, gravador e mp3 estão na lista dos proibidos.

No dia da prova, os inscritos devem levar um documento de identificação original com foto e o cartão de confirmação da inscrição, enviado pelo correio e disponibilizado na página de acompanhamento do inscrito. Segundo o Inep, quem não apresentar o documento de identificação original estará proibido de entrar na sala de provas. O mesmo ocorre com quem estiver com documento ilegível pelo mau estado de conservação.

Provas serão aplicadas nos dias 6 e 7 de novembro

As provas do Enem acontecem nos dias seis e sete de novembro, das 13h às 17h30. No primeiro dia, os alunos resolvem questões de ciências humanas e suas tecnologias e ciências da natureza e suas tecnologias. No segundo dia, as provas terão perguntas sobre linguagens, códigos e suas tecnologias, além de redação, matemática e suas tecnologias.
Os portões de acesso aos locais de prova serão abertos às 12h e fechados às 12h55, de acordo com o horário de Brasília. Não será permitida a entrada do inscrito que se apresentar após o horário estipulado.
Os gabaritos das provas objetivas serão divulgados na página do Inep, até o segundo dia útil após a realização das últimas provas. Os resultados do exame serão divulgado até 15 de janeiro de 2011.

sábado, 21 de agosto de 2010

Presidente da APE reclama de Calendário de Reposição


O Presidente da Associação Petropolitana dos Estudantes Diego Vieira em entrevista essa semana sobre a educação no Município expôs sua opinião quanto ao calendário divulgado pela Prefeitura sobre a reposição das aulas da rede municipal (por causa da greve).



Acredito que o caminho não seja este de repor as aulas aos sábados e as aulas irem até 23 de dezembro, esse calendário esta fadado ao fracasso, vamos pensar e informar nossa opinião a secretária, os estudantes que irão fazer o ENEM não terão tempo hábil de preparado suficiente para fazer a prova, temos que criar mecanismos mais rápidos que também possam ser bem mais eficazes e concretos.



Segundo o Presidente da APE a partir da próxima semana a entidade ira se reunir para apresentar uma proposta mais coesa e que não prejudique tanto os estudantes do terceiro ano do Ensino Médio. São mais de 50 mil estudantes só na rede Municipal que irão passar por essa reposição, a logística deve ser mais rápida para não atrapalhar tanto a vida dos estudantes e pais.

UFRJ: 20% das vagas serão para estudantes de escolas públicas

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) definiu nesta quinta-feira (19) o sistema de cotas que adotará a partir do vestibular 2011.

Vinte por cento das vagas serão destinadas a estudantes oriundos das Faetecs e de escolas públicas das redes municipais e estadual do Estado do Rio. A medida exclui das cotas os alunos de colégios federais, universitários, militares e de aplicação.

Quarenta por cento das vagas serão para o Sistema de Seleção Unificada (SiSU), que seleciona alunos de acordo com o desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), enquanto os outros 40% ficarão a cargo do vestibular tradicional.

A UFRJ também definiu que não terá recorte de raça ou de renda. Todos os alunos que quiserem participar do vestibular da instituição terão, obrigatoriamente, que realizar o Enem deste ano.

Fonte: Agência Rio

Nova Secretária de Educação é empossada

Depois de quase um mês sem um titular para a Secretaria de Educação, o prefeito Paulo Mustrangi (PT) finalmente anunciou na segunda-feira (26/07) que a professora Maria Alice Lima, diretora adjunta da escola municipal Salvador Kling, ocupará o cargo.

A nova secretária tem 28 anos no magistério – desses, 18 na rede pública municipal. Na Prefeitura, começou como professora de Português no Liceu Municipal Cordolino Ambrósio. Foi também a primeira diretora do Centro de Capacitação Frei Memória.

É mestre em Sistema de Gestão pela Universidade Federal Fluminense (UFF), pedagoga e graduada em Letras (ambos os cursos pela Universidade Católica de Petrópolis). Hoje, é professora titular da Universidade Estácio de Sá e do Governo do Estado do Rio de Janeiro, além de ser diretora adjunta e orientadora pedagógica da PMP.

O Presidente da APE Diego Vieira participou do eventou, parabenizou a escolha do Prefeito e desejou sorte a nova secretária nesta nova fase de sua carreira. ''Estou feliz, vi no rosto dos servidores a alegria pela escolha do Prefeito, espero que a nossa educação volte a ser prioridade no Município e que possamos avançar não cometer mais os erros do Passado''.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Falta de professores é criticada pela APE

A Associação Petropolitana dos Estudantes (APE) está preocupada com a falta de professores na rede municipal de ensino, principalmente no Liceu Municipal. O presidente da entidade, Diego Vieira, disse que antes da greve da Educação já havia falta de professores, por isso lamenta que a Secretaria de Educação não tenha se preparado para substituir os profissionais de licença médica e que se aposentaram.
Para Diego Vieira, a situação ficou mais grave com a demissão da secretária e cobrou do prefeito Paulo Mustrangi a indicação de um novo secretário, pois acredita que a demora vai prejudicar os alunos. “Divulgaram que a discussão sobre a reposição das aulas será no dia dois de agosto e isto é preocupante, pois há alunos se preparando para o vestibular e também para prova do Enem”. O presidente do Grêmio da Escola Estadual Dom Pedro II, Pablo Souza, disse que a falta de professores afeta também a rede estadual de ensino e está prejudicando os alunos do ensino médio que vão prestar vestibular.
O presidente da APE espera que a Coordenadoria Estadual de Educação resolva o problema e que o prefeito indique o secretário de Educação do Município para que os problemas na rede municipal sejam resolvidos sem prejuízo para os alunos. Diego Vieira espera que a APE seja convidada para discutir a reposição das aulas e também o nome do novo secretário de Educação. Na sua opinião, o prefeito Paulo Mustrangi deveria escolher alguém da rede municipal, pois acredita que para uma pessoa que conheça toda a rede será mais fácil buscar uma solução para os problemas da Educação. “Estamos vendo que da forma como as coisas estão sendo conduzidas os alunos secundaristas serão os mais prejudicados”.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

UFRJ abre 287 vagas por transferência externa

A Universidade Federal do Rio de Janeiro aprovou o concurso para ingresso através de transferência externa para o segundo semestre. Ao todo, serão oferecidas 287 vagas em 72 graduações nos campus do Rio, Macaé e Xerém. As solicitações devem ser feitas nos dias oito, nove e 12 de julho, no prédio do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza, na Cidade Universitária.
Para estas vagas, podem se candidatar alunos matriculados regularmente em cursos de graduação reconhecidos pelos órgãos competentes, que tenham cursado, pelo menos, 50% das disciplinas da grade curricular e que tenham participado do Exame Nacional do Ensino Médio do ano passado.
No momento da inscrição, que será gratuita, os candidatos devem preencher um Requerimento de Inscrição e entregar o pedido junto aos seguintes documentos: cópia da identidade (estudantes estrangeiros devem apresentar o visto), duas fotos 3 x 4, comprovante de registro na instituição de origem, histórico escolar completo do curso da graduação de origem e cópia do boletim individual do Enem.
A seleção terá caráter eliminatório e terá como base as notas obtidas no Enem 2009. A lista com os aprovados será divulgada no dia 20 deste mês. Os candidatos podem consultar a lista na página eletrônica da Comissão Executiva de Acesso aos Cursos de Graduação, www.acessograduacao.ufrj.br.
No dia três de agosto, o resultado final será divulgado e a pré-matrícula acontece no dia 11. Neste mesmo dia, e no dia 12, os aprovados devem fazer as inscrições nas disciplinas. As vagas não preenchidas serão redirecionadas através de reclasssificação a realizar-se no dia 16.

Seleção para mudança de curso
Alunos da universidade que desejam mudar de curso, também para o segundo semestre, têm os dias oito e 12 de julho para garantirem a participação no processo seletivo para mudanças. Serão oferecidas 203 vagas em 64 graduações. Podem se candidatar universitários matriculados no ano letivo de 2010 que tenham cursado, pelo menos, 12 créditos com aproveitamento no curso de origem. A solicitação deverá ser entregue junto aos seguintes documentos: cópia da identidade, boletim escolar, declaração e duas fotos 3 x 4.
Não serão aprovados pedidos de estudantes que ainda não tenham passado por dois anos de escolaridade efetiva desde o concurso de admissão ou aqueles que não tenham cursado, com aproveitamento, 70% das disciplinas dos dois períodos iniciais. O processo seletivo será aplicado no dia 22 deste mês e o resultado final será divulgado no dia três de agosto.

Escolas públicas com boas notas no Ideb

O Ministério da Educação divulgou na última quinta-feira as notas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). A avaliação é feita de dois em dois anos, em alunos do primeiro segmento até a 4ª série e dos anos finais, de 5ª a 8ª. Em Petrópolis, a maioria das escolas obteve notas superiores ao Ideb de 2007 e em destaque está a Escola Municipal Robert Kennedy, no bairro Castelânea, com 6,2 pontos, uma das melhores avaliações da cidade.
Para a diretora do colégio, Naide Contarini, o bom desempenho se dá pelo trabalho de equipe e compromisso de professores e diretores. “Desenvolvemos projetos e trabalhamos em cima disso. É gratificante saber que os resultados são tão expressivos”, comentou. A capacitação dos profissionais de ensino e novos conceitos em educação são alguns dos pontos relacionados pela diretora. Na última avaliação, a escola também obteve uma das notas mais altas do município, 5,8.
Outro destaque é a Escola Municipal General Heitor Borges, no Manoel Torres. O colégio obteve nota 5,9, média bem acima do Ideb de 2007, que foi 4,5. As avaliações vão de 0 a 10 e boa parte das instituições ficou com notas acima de 4. A Escola Municipal Nossa Senhora do Amparo e a Escola Municipal Monsenhor Gentil também tiveram boas notas, 5,5. Outro bom exemplo é a Escola Estadual Rui Barbosa, no Alto da Serra, com 5.2 pontos.
Na contramão do bom desempenho educacional estão os colégios Odette Fonseca, Júlio Frederico Kooler e Abelardo Lamare. Essas instituições tiveram notas abaixo de 4. A Escola Municipal Odete Fonseca, localizada na BR 040, foi uma das piores de Petrópolis, com avaliação 2,7. No Ideb de 2007, o colégio obteve nota 4,5. A diretora do colégio foi procurada pela equipe de reportagem, mas não quis falar sobre o assunto. Já o Ciep Cecília Meirelles, em Corrêas, apesar da nota baixa tem muito o que comemorar. Em 2007 a avaliação foi 1,8, neste ano a nota subiu para 3,5.
Bons resultados também nas escolas avaliadas nos anos finais, de 5ª a 8ª série, onde a maior parte das instituições teve notas acima de 5. Entre os melhores colégios estão o Instituto Metodista (5,8); Educandário Menino Jesus (5,4) e Luis Carlos Soares (5,2). Escolas conhecidas como o Liceu Municipal Prefeito Cordolino Ambrósio e o Colégio Estadual Dom Pedro II tiveram avaliação abaixo de 5. No Liceu, foram 4.6 pontos, e no Cenip 3.5. Já as piores notas foram encontradas nas instituições estaduais, com média 2. O Colégio Princesa Isabel, no Quitandinha, e o Augusto Mechick, no Alto da Serra, ficam empatadas com 2,2 pontos.

Petrópolis supera meta no Ideb, mas está abaixo da média da região


Apesar de superar a meta estabelecida pelo Ministério da Educação, Petrópolis ficou com notas bem abaixo de outras cidades do Estado do Rio de Janeiro, principalmente nos anos finais, de 5ª a 8º série. De acordo com a avaliação feito pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), ficamos com 3,8 pontos, bem inferior aos 4,8 do município de Engenheiro Paulo de Frontain e os 4,1 pontos da cidade de Teresópolis. Os resultados foram divulgados na última quinta-feira pelo MEC. Já nos anos iniciais, até a 4ª série, o desempenho das escolas públicas foi melhor, obtivemos 4,6 pontos, mas ainda ficamos abaixo de notas obtidas por municípios vizinhos como Nova Friburgo, 4,8; Santo Antônio de Pádua, 5,1; Paty de Alferes, 5.1; e Teresópolis, com uma das melhores notas, 5,3. Mesmo com notas baixas, ter alcançado as metas estabelecidas pelo MEC é um motivo para comemorar. Ficamos acima das projeções feitas para 2009, que previa 4.5. Para o ano de 2011 a previsão é 4,9 para os anos iniciais. Em 2009, 50,2% das cidades ficaram acima da média nacional, que foi de 4.6 pontos, em uma escala de 0 a 10. Já em 2007, 47% dos municípios conseguiram superar a média, que era de 4,2 pontos. Ao todo, 84,9% das cidades atingiram as metas estabelecidas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A avaliação foi realizada em novembro de 2009 e acontece a cada dois anos, levando em conta as séries iniciais e finais das escolas da rede pública. As notas vão de zero a 10.
Já o município de Duque de Caxias e Belford Roxo foram os que obtiveram os piores resultados em todo o estado, 3,7 e 3,6 para os anos inicias. Essas duas cidades também tiveram desempenho baixo nos anos finais, com notas abaixo de 4. O Ideb foi criado em 2005 para medir a qualidade do ensino público no país, levando em conta as notas da Prova Brasil e os índices de reprovação. O Inep estabeleceu metas de qualidade que devem ser atingidas pelo país, pelos estados, municípios e pelas escolas. O objetivo é que a média nacional chegue a 6 em 2021. O pior resultado da avaliação realizada no ano passado foi registrado pelo município de Apuarema, com nota 0,5. A cidade fica no sul da Bahia, a 320 quilômetros de Salvador. A nota mais alta foi no município paulista de Cajuru, no nordeste do estado, a 360 quilômetros da capital. Lá, a média das notas das escolas da rede pública ficou em 8,6. Dos 11 municípios com as piores notas nas séries iniciais do ensino fundamental, seis estão na Bahia, dois no Piauí, dois na Paraíba e um no Pará. Dos 13 municípios com as notas mais altas, sete estão em São Paulo, cinco em Minas Gerais e um no Rio Grande do Sul.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Parabéns Professores pela Vitória no reajuste

No final da tarde de hoje dia 24 o governo retomou o diálogo com os servidores e após inúmeras horas de debate encontrou-se um entendimento entre as partes e o ESTUDANTE saiu vitorioso pois na próxima quarta feira as aulas voltam a normalidade.

As informações sobre como ficou o acordo de reajuste e demais informações amanhã estará publicado aqui no Blog da APE.

Por hora nos resta comemorar e parabenizar o servidor publico pela Vitória nas negociações e ao governo pelo esforço na resolução do Problema.

Abs!

Estudantes fazem ato pela volta ao diálogo do Governo com os Grevistas e pede volta às aulas


A Associação Petropolitana dos Estudantes e a União Estadual dos Estudantes realizaram nesta quinta feira as 12:00 um ato unificado dos estudantes e pais pela volta do diálogo entre as o governo e os profissionais da educação, o objetivo era a rápida volta as aulas para os estudantes do Município.

Segundo o Presidente da APE Diego Vieira o ato reuniu cerca de 100 pessoas no calçadão do Cenip e foi oportuno, pois a APE pode ouvir as reivindicações da população quanto a educação, além disso, pudemos alertar o poder público sobre o calendário escolar.

Passaram pelo ato, professores, pais e estudantes da rede municipal, estadual e privada que manifestaram seu apoio a essa resolução da intervenção da entidade no processo para que a educação do Município volte rapidamente à normalidade.

As fotos e demais informações sobre o ato ocorrido hoje será divulgado posteriormente.

UFF reserva 20% das vagas para o Enem

O vestibular da Universidade Federal Fluminense, UFF, trará novidades para o ano que vem. A primeira será a reserva de 20% do total de vagas para os melhores colocados no Enem. O restante continuará sendo oferecido pelo vestibular tradicional, composto por duas etapas. Além desta, a outra mudança é a oferta de sete novos cursos entre os campus de Niterói, Campos dos Goytacazes, Miracema e Santo Antônio de Pádua. No campus da universidade em Niterói, os novos cursos são Ciências Atuariais e Sistema de Computação. Em Campos, as novidades são as graduações em Psicologia, História e Direito. Na cidade de Miracema, os candidatos poderão se inscrever para Ciências Contábeis e em Santo Antônio de Pádua para Física. Segundo a coordenação do vestibular, a primeira fase de provas volta a ser aplicada nos moldes tradicionais, como prova única de múltipla escolha contendo 75 questões.
As inscrições para o vestibular da UFF serão feitas pela internet, e irão começar no dia três de agosto, com taxa de inscrição no valor de R$ 97. A primeira fase será aplicada no dia 14 de novembro, e a segunda, no dia 19 de dezembro. No último vestibular, a UFF utilizou o Enem apenas como bonificação para os candidatos, os alunos com bom desempenho no exame tiveram direito a 5% de bônus na nota final. O edital com as regras do vestibular tem previsão para ser divulgado no início de julho.

Greve agora só atinge 22% das escolas e postos

Hoje continua a paralisação dos servidores municipais de Educação e Saúde. Segundo informações da prefeitura, apenas 22% das 182 escolas e 32 Centros de Educação Infantil permanecem totalmente fechados. No nono dia da greve, dos 35 Postos de Saúde da Família, apenas a unidade Meio da Serra está fechada, as demais funcionam parcialmente. Quem procura o setor de vacinação, o Centro de Saúde disponibiliza o serviço.Na Escola Municipal Dr. José Neves Neto, em Secretário, os 12 funcionários da instituição não aderiram à paralisação e mantêm as aulas dos 44 alunos matriculados, do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental. No distrito da Posse, 34 servidores da Escola Municipal José Gonçalves da Mota também não interromperam as atividades dos 358 estudantes divididos do primeiro ano ao ensino fundamental.
Já no Liceu Municipal Prefeito Cordolino Ambrósio, o funcionamento continua parcial nos dois campi para os mais de 2,7 alunos dos períodos da manhã, tarde e noite.Durante a manhã de hoje, os grevistas farão um ato solidário com a doação de sangue no Hospital Santa Teresa. Às 14h, os servidores municipais da Educação e Saúde votarão se a greve continua, em assembleia na Praça Visconde de Mauá, em frente à Câmara dos Vereadores.O deputado federal Leandro Sampaio esclareceu ontem que não apresentou qualquer proposta de números ou percentuais de reajuste do funcionalismo ao governo municipal. Interlocutor entre o governo e os grevistas, a pedido destes, o deputado disse que faz o esclarecimento para evitar interpretações errôneas sobre sua atuação. “Estou trabalhando para que as negociações entre o governo e os servidores sejam retomadas e tenho a expectativa de que o governo possa melhorar a proposta que já apresentou, mas não é meu papel tratar especificamente de índices ou números”, disse.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

Estudante morre em acidente de moto

Um acidente de moto matou um jovem de 22 anos na esquina das Ruas Dr. Napoleão Laureano e Professor Cardoso Fontes, no Alto da Serra, na noite da última terça-feira. Janderson Luiz Roberto da Silva tinha acabado de deixar o Colégio Rui Barbosa, onde cursava o 2º ano do Ensino Médio, quando perdeu o controle da motocicleta e caiu. Seu corpo foi sepultado ontem no Cemitério Municipal. O jovem comprou a motocicleta há poucos meses para poder trabalhar. Ele era empregado em uma empresa em Secretário. No momento do acidente, caía uma chuva fina e a pista estava escorregadia, fazendo com que a moto de Janderson derrapasse na saída da Rua Dr. Napoleão Laureano. O rapaz não conseguiu controlar o veículo, que acabou batendo na lateral de um automóvel que trafegava em sentido contrário na pista. Os equipamentos de segurança que Janderson utilizava não foram suficientes para amenizar o impacto.
Imediatamente após o acidente, testemunhas ligaram para o Corpo de Bombeiros que, em poucos minutos, chegou ao local. Enquanto eram aplicados os primeiros socorros na vítima, ainda dentro da ambulância, um soldado conseguiu encontrar o telefone de um amigo da vítima, no caderno escolar do rapaz. O colega logo contatou a namorada de Janderson e avisou sobre o acidente. Ontem, pela manhã, no Instituto Médico Legal, ela contou que chegou a ir ao local do acidente imediatamente, porém, não encontrou a UTI Móvel dos Bombeiros, que já havia seguido para o hospital. Enquanto o estudante estava sendo levado para o Santa Teresa, ele não resistiu aos ferimentos e faleceu na ambulância.
A direção da APE lamenta e envia pezames à famiília do estudante e pede à população maior atençaõ no trânsito.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Greve: Deputado Federal vai ajudar nas negociações



O deputado federal Leandro Sampaio aceitou, ontem, interceder junto ao prefeito Paulo Mustrangi para que sejam retomadas as negociações entre os servidores em greve e o governo municipal, dadas como encerradas na última sexta-feira. Leandro aceitou a incumbência depois de reunião com um grupo de líderes dos servidores e deve procurar o prefeito, provavelmente hoje, para mediar entendimentos que ponham fim à greve, que deixa sem aulas cerca de 50 mil alunos da rede municipal de ensino.Os grevistas apresentaram ao deputado um estudo do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-econômicos (Dieese) a respeito das contas do município, que demonstrariam haver capacidade orçamentária e disponibilidades financeiras para o governo melhorar a oferta de reajuste da categoria. O governo propôs reajuste de de 5%, mais equiparação com o salário mínimo dos vencimentos básicos que estiverem abaixo e a incorporação de um abono de R$ 100.Os servidores municipais da Educação e Saúde, que estão em greve, pedem reajuste de 15% e incorporação de dois abonos, além da elaboração de novo Plano de Cargos, Carreiras e Salários. Segundo representantes do movimento, que visitaram a redação da Tribuna, ontem, o Dieese garante haver possibilidade de um acréscimo em 19,52% nos gastos com a folha de pagamento do funcionalismo público, com base no último relatório de Gestão Fiscal publicado no site da prefeitura.

Passeata e palavras de ordem contra a Tribuna

Em assembleia realizada ontem, na Praça Visconde de Mauá, os servidores aprovaram a manutenção da greve e, em seguida, fizeram passeata na Rua 16 de Março. Houve manifestação em frente à Secretaria de Fazenda. Como as portas da repartição foram fechadas, os manifestantes se encaminharam para a Rua Alencar Lima e pararam em frente à Tribuna. Enquanto representantes do movimento eram recebidos na redação, os grevistas gritavam palavras de ordem contra o jornal. A Tribuna foi acusada de ter se vendido ao governo municipal e de, por esta razão, se ter colocado contra o movimento grevista.
Como argumento para sustentar o ataque ao jornal, os manifestantes usaram uma visita de cortesia que o prefeito fez ao jornal na última sexta-feira, que é rotineira nas relações de Paulo Mustrangi com a Tribuna. Ontem, ainda estavam paralisadas 90% das creches do município, por falta, principalmente, de pessoal de apoio. A mudança no quadro, registrada ontem, foi a maior presença de professores nas escolas municipais. Segundo o Gabinete do Prefeito, houve atividades em pelo menos 70% delas, embora prejudicadas com a paralisação de merendeiras e faxineiras. Na próxima quinta-feira, haverá nova assembleia de servidores, às 14h, na Praça Visconde de Mauá, para decidir sobre o retorno das aulas e atividades nos postos de saúde.
Fonte: Tribuna de Petrópolis 22/06/2010

sábado, 19 de junho de 2010

Comissão de acompanhamento da Greve da Educação ira se reunir nesta segunda feira

A Associação Petropolitana dos Estudantes (APE) criou nesta sexta feira a Comissão para acompanhamento da greve da educação no município de Petrópolis, com o objetivo da rápida resolução do problema e volta às aulas para os estudantes do Município.

A Comissão esta sendo composta pelo diretor da União Estadual dos Estudantes (UEE-RJ) Yuri Moura, diretores da executiva da APE, pais e alunos da rede Municipal e demais lideranças estudantis da cidade. Além destes participantes a comissão também convocara o Conselho Tutelar, um representante da Secretaria Municipal de educação e um representante do Movimento grevista para participar e compor a comissão.

A pauta da primeira reunião é entender o motivo da volta à greve pelos servidores da educação e a razão da dificuldade do diálogo e entendimento com o governo municipal e qual será o calendário de reposição das aulas para os mais de 50 mil estudantes da rede.
A primeira reunião foi agendada para esta segunda às 15:00 na sede da APE na Rua 16 de março número 268, sobre loja 06 no Centro, poderão participar da reunião toda a sociedade petropolitana, pois o objetivo é ajudar a resolver um problema da Cidade.

Segundo o Presidente da APE Diego Vieira, este passo será importante para que a população fique mais informada sobre os rumos da negociação, já que esta comissão é totalmente imparcial e visa apenas que as aulas retornem à normalidade, para o Diretor da UEE-RJ Yuri Moura, este processo de greve entre servidor e governo ira no final prejudicar muito mais os estudantes, pois os mesmos são os que mais necessitam do retorno à normalidade, pois no final do ano os estudantes terão que fazer vestibular, ENEM e outras provas para continuarem sua vida acadêmica.

Todo processo de acompanhamento da reunião e da comissão será divulgado pelo blog da APE www.apepetropolis.blogspot.com e pela mídia da cidade. Os integrantes da comissão esperam que esta semana tudo se resolva para que o município possa cumprir os 200 dias letivos previstos na legislação e obrigatório pelo Ministério da Educação.
ASCOM APE

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Reunião de Hoje da APE ira definir Comissão

Hoje a tarde a executiva da APE ira definir os participantes da Comissão de acompanhamento da greve da Educação.


A entidade ira convocar a população para a primeira reunião ser segunda feira a tarde (horário e local a confirmar mais tarde).

Telefone do Presidente da APE

8806-5071 / 7834-4153

Diego Vieira

APE cria comissão para acompanhar calendário da Greve

A Associação Petropolitana dos Estudantes (APE) vai criar uma comissão formada por membros da sua diretoria, alunos e pais para acompanhar o processo de negociação entre o Movimento Unificado dos Servidores de Petrópolis e a Prefeitura. “A nossa preocupação é com os alunos, que, na nossa avaliação, estão sendo prejudicados pela greve”, comentou o presidente da APE, Diego Vieira. Acompanhado de diretores da APE – José Roberto Junior e Bruno Di Lourenço – e de Yuri Moura, diretor da União Estadual dos Estudantes (UEE), o presidente da entidade disse que vai encaminhar ofício para o Ministério Público Estadual, Secretaria Municipal de Educação, Conselho Tutelar e comando da greve. Neste ofício, a APE vai manifestar sua preocupação com a situação dos estudantes, principalmente com relação à reposição de aulas. Yuri Moura disse que o calendário escolar está prejudicado e considera que os alunos do ensino médio serão os mais prejudicados, pois muitos fazem curso de vestibular aos sábados. “Nosso objetivo agora é olhar o direito dos alunos e manifestar a opinião, pois muitos têm pedido o retorno das aulas, assim como seus pais, que entraram em contato conosco, manifestando preocupação com a demora no retorno das aulas e com os dias de reposição”.
O diretor da UEE pediu que os vereadores ajudem no diálogo, para que o impasse criado entre o governo e os grevistas seja resolvido rapidamente. “Os vereadores manifestaram apoio aos servidores, mas estamos vendo uma atuação deles no sentido de resolver o problema”, comentou Yuri Moura, frisando que a APE vai tentar ajudar na busca de uma solução para que as aulas retornem. Diego Vieira disse que um dos problemas é a falta de informação para os pais e, por isso, a partir de hoje, estarão disponibilizando, através do seu blog – www.apepetropolis.blogspot.com, as informações atualizadas da greve.
Vamos tomar esta medida para que os pais possam ficar informados sobre o rumo do movimento e, principalmente, o fim da greve, pois ontem muitos alunos acabaram indo para a escola e tinha aula, pois a decisão foi tomada à noite.
ASCOM APE.

Paralisação será mantida ao menos até segunda-feira




A greve dos servidores municipais de Educação e Saúde continuará pelo menos até a próxima segunda-feira, quando acontecerá a assembleia da categoria, às 14h, na Praça Visconde Mauá, em frente à Câmara dos Vereadores, onde votarão pela permanência da paralisação. Na reunião, às 18h de ontem, no Clube Petropolitano, cerca de 900 funcionários públicos aprovaram o calendário do movimento para esta semana. Hoje haverá ato na Praça da Inconfidência, às 14h, e em seguida saem em passeata pela Rua do Imperador e sentarão por 15 minutos aos pés do Obelisco. No sábado haverá passeata na Rua Teresa, saindo às 10h da Praça Paulo Carneiro.Em resposta ao rompimento do prazo de 20 dias para negociação entre o governo e o Movimento Unificado dos Servidores Municipais, estipulado pelo desembargador Luis Felippe Haddad, durante a audiência de conciliação no último dia 1º, a coordenadora do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), Patrícia Mafra, esclareceu que o comando grevista não descumpriu o acordo. “A ação movida pelo município foi questionando a representatividade do Sepe. Diante disso, o desembargador reconheceu a nossa legitimidade e sugeriu a negociação dentro do prazo de 20 dias, a partir de uma proposta que a categoria aceitasse. Foi um acordo e não uma ordem, por isso não descumprimos nenhum acordo judicial. O governo, entretanto, fixou a proposta de 5% de reajuste salarial e interrompeu as reuniões de negociação na quarta-feira, assim a categoria decidiu voltar para a greve, “ explicou a coordenadora.

De acordo com a professora Cristina Pires, a paralisação serve como resposta à falta de diálogo com o prefeito Paulo Mustrangi. “Sou professora há 33 anos e recebo a mesma coisa que um profissional que começou a trabalhar agora, por isso a necessidade do Plano de Cargos, Carreiras e Salários. Não posso me aposentar porque meu salário vai diminuir muito e não terei condições de me manter. Já o governo não aceita incorporar os dois abonos. Precisamos que o governo dê ouvidos às nossas reivindicações, que são justas. Essa proposta é inaceitável”, disse Cristina.Segundo a representante da Saúde no comando e presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado do Rio de Janeiro, Mônica Maia, está havendo assédio moral nos postos, centros e ambulatórios de saúde. “Recebemos a denúncia que a secretária de Saúde, Aparecida Barbosa, mandou avisar aos agentes de saúde que a nossa greve é ilegal e quem faltar ao trabalho será demitido por justa causa. Mas, se qualquer supervisor tentar coagi-los, peçam uma orientação por escrito, para provar o assédio que estão sofrendo”. Mônica ressaltou ainda a importância da adesão da paralisação pelos funcionários da Companhia Municipal de Desenvolvimento de Petrópolis (Comdep). “Se os lixos acumularem nas ruas da cidade, vai chamar atenção dos turistas. Precisamos que a Comdep também interrompa as suas atividades, para aumentar a pressão sob o governo”, completou.


80% das escolas funcionaram ontem

A greve dos servidores municipais de Educação e Saúde deixou muitos alunos sem aulas e interrompeu o atendimento em postos de saúde públicos da cidade, por falta de agentes de saúde e enfermeiros durante todo o dia de ontem. Segundo levantamento da prefeitura, 80% das escolas do município funcionaram normalmente, apesar de estarem sem o pessoal de apoio: merendeiras, faxineiros e zeladores. Já nas creches a adesão foi maior, 70% ficaram fechadas e as outras 30% funcionaram parcialmente. Houve paralisação também entre os profissionais da rede estadual de ensino em todo o estado, mas em Petrópolis apenas um dos 1.150 professores não trabalhou e nenhum dos 18 mil alunos foi prejudicado. Nos dois campi do Liceu Municipal Prefeito Cordolino Ambrósio, no Centro, a maior escola do município, cerca de 50% do total de 2,7 mil alunos não tiveram aulas. “Espero que o governo e os grevistas entrem rápido num acordo, porque estou com medo de repetir a série. O ensino está sendo muito prejudicado com esse vai e vem das aulas. Mas, mesmo assim, eu apoio o movimento porque só assim estão sendo ouvidos pela população e o prefeito”, afirmou um aluno da instituição. Segundo informações do Movimento Unificado dos Servidores Municipais, nos postos, centros e ambulatórios de Saúde houve adesão de 90% dos funcionários públicos.

No Centro de Saúde, na Rua Santos Dumont, no Centro, todos os setores foram parcialmente prejudicados com a greve. A ala de vacinação foi fechada por falta de pessoal. Dos 216 profissionais da entidade, entre servidores do município, do estado e do Governo Federal, apenas enfermeiros e agentes de Saúde não trabalham desde a última quarta-feira.Cerca de 4,5 mil servidores municipais da Educação e Saúde aderem à paralisação. No Ambulatório de Especialidades, na Rua D. Pedro, no Centro, a marcação de exames e consultas médicas foi interrompida. “Os médicos estão atendendo apenas os pacientes já marcados, a distribuição dos números para agendar nova consulta foi suspensa até o fim da greve. Cerca de 10 funcionários não estão trabalhando, é um transtorno porque nós estagiários estamos fazendo o atendimento ao público, mas algumas pessoas ficam irritas com a situação”, disse o estagiário Lucas Christ. Já na rede estadual, os profissionais de Educação fizeram uma paralisação de 24 horas, ontem, em todo o estado. Em Petrópolis, nenhuma das 16 escolas teve a interrupção das atividades. As reivindicações do funcionalismo estadual têm semelhanças com as dos servidores municipais. São as seguintes: reajuste salarial emergencial de 48%; cumprimento da lei do plano de carreira dos funcionários administrativos; vale-transporte; e incorporação imediata da gratificação do Nova Escola. Hoje, as aulas ocorrerão sem interrupções.

Fonte: Tribuna de Petrópolis

sexta-feira, 4 de junho de 2010

De volta às aulas a partir de segunda


Após 21 dias em greve, mais de 400 servidores municipais da Educação votaram ontem, em assembléia realizada no Clube Petropolitano, pelo fim da paralisação e retorno normal das aulas a partir da próxima segunda-feira. A decisão da categoria atende pedido do desembargador Luiz Felipe Haddad, que, durante a audiência com os representantes do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) e do governo, na última terça-feira, recomendou a suspensão do movimento de greve por um prazo de 20 dias para negociação. O estado de greve será mantido até a primeira reunião entre o comando dos servidores e a prefeitura, que acontece na próxima quarta-feira, às 13h, no Palácio Koller.


No mesmo dia, às 18h, ocorrerá uma nova assembléia dos funcionários da Educação para analisar a proposta do governo e decidir se a suspensão temporária da greve será mantida.De acordo com a coordenadora geral do Sepe, Vera Nepumuceno, que participou da audiência com o desembargador, o jurista reconheceu a necessidade de a prefeitura abrir negociação com propostas concretas aos servidores e defendeu a suspensão da greve até a próxima quarta-feira. “O desembargador entendeu que o movimento é de todos os servidores municipais da cidade. Expus toda a trajetória desde o dia 6 de maio e a falta de diálogo do governo. O desembargador viu a legalidade da nossa luta e pediu uma trégua de 20 dias, a partir da próxima segunda-feira, para que o governo apresente um calendário de reuniões para negociação. A primeira acontecerá no dia 9. Se nada de concreto for mostrado, voltaremos à greve”, explicou Vera.


O objetivo da categoria é voltar às escolas para conscientizar os pais e alunos sobre as dificuldades enfrentadas pelos profissionais da Educação e ganhar definitivamente o apoio da população. “Com a proposta feita pelo desembargador, coube ao grupo decidir o rumo do movimento. A paralisação será interrompida até quarta-feira e, se nada for apresentado, poderá voltar ainda mais forte. Vamos mostrar que queremos negociar e agir com inteligência. Se o governo voltar a apresentar uma proposta absurda como o reajuste salarial de 3%, a greve volta e o povo verá mais uma vez de quem é a culpa”, disse o diretor do Sepe, Jorge Cezar Gomes.

sábado, 29 de maio de 2010

Contatos da APE

Endereço,
Rua 16 de março n° 268, sobre loja: 06 Centro Petrópolis
Tel: (24) 8806-5071
Contato do Presidente Diego Vieira
(22) 9955-2340
diego_ape@yahoo.com.br

Fotos da Festa da APE na Boate Savana Lançamento do Jornal ''APELido''
















sexta-feira, 28 de maio de 2010

Segunda dia 31/05 Reunião da Diretoria

A APE esta convocando a Diretoria da entidade p/ reunião a ser realizada às 16:00 na sede da entidade na Rua 16 de março n° 268 s/l: 06 Centro. para tratar de assuntos internos da Diretoria e para tratar sobre o ''JORNAL APELIDO'' que será lançado semana que vem,

Forte Abraço!

Estudantes e Grêmios dizem ''SIM'' à Unidade na APE!

Cerca de 40 estudantes de inúmeros grêmios estudantis, Diretórios Acadêmicos se reuniram em frente a APE e disseram ''SIM'' a Unidade da Entidade, eles foram recebidos por alguns diretores da APE e logo depois foram visitar a sede da entidade que esta em reforma e será reaberta no início do mês que vem.

Entre os Presentes estavam, o Presidente do Grêmio do C.E.D.Pedro II Pablo Souza e outras lideranças de escolas privadas.

ASCOM APE

Justiça suspende multa por greve na Educação

O desembargador Luiz Felipe Haddad, relator do Tribunal Pleno do Órgão Especial do Tribunal de Justiça, revogou ontem a liminar concedida na última segunda-feira para a Prefeitura de Petrópolis, que decretava a ilegalidade da greve dos profissionais da Educação e a não representatividade da categoria pelo Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe/RJ). A medida cautelar suspende a multa diária de R$ 10 mil até a próxima semana. O tribunal convocou uma audiência especial de conciliação com os representantes da Procuradoria do Município, do Sepe e do Sindicato dos Servidores Públicos de Petrópolis (Sisep), na próxima terça-feira, às 13h30, no gabinete do desembargador.
A greve continua hoje entre os servidores municipais de Educação, de acordo com a votação da maioria da categoria, em reunião ontem, às 10h, no Bosque do Imperador. Hoje será realizada uma aula de cidadania, durante a manhã, na Praça Dom Pedro, e às 14h nova assembleia no mesmo local.Segundo a coordenadora do Sepe, Patrícia Mafra, a revogação da ação na Justiça servirá para fortalecer o movimento. “Essa vitória na Justiça foi importante para que a categoria ganhe um novo fôlego na luta pelas reivindicações. Vamos continuar fazendo assembleia permanente até a próxima terça-feira. A liminar deve funcionar como um instrumento a mais de pressão para o governo abrir negociação com os servidores”, disse.Em nota, assessoria de comunicação do governo municipal informou que a multa ao Sepe não foi cancelada e a liminar concedida ao município também não foi revogada pela Justiça.
“O desembargador Luis Felipe Haddad, que no último dia 24 havia suspendido a greve dos funcionários do setor em Petrópolis, decidiu na manhã de hoje, “congelar”, temporariamente, a multa de R$ 10 mil diários determinada ao Sepe, até a audiência entre as partes (Município/Sisep e Sepe), marcada para a próxima terça-feira, dia 1 de junho, às 13 horas, no Tribunal de Justiça do Estado, por solicitação do próprio Sepe”, diz a nota, que informa ainda: “Segundo a assessoria do TJ, a audiência marcada para o próximo dia 1º de junho no Tribunal de Justiça do Estado não será um espaço para a negociação da pauta de reivindicações dos servidores, mas sim para a discussão sobre a representatividade dos servidores da Educação em Petrópolis”.Cerca de 500 profissionais compareceram, sob frio e chuva, à assembleia de ontem. O Sepe indicou pela permanência da paralisação e anunciou também que vai reivindicar junto ao governo por novas denúncias feitas pelos servidores. São elas: diminuição da carga horária de 40 para 30 horas semanais; o pedido dos funcionários pelo recebimento do contracheque na instituição na qual trabalha; e averiguar a documentação dos educadores aprovados no último concurso público e que não foram convocados. “Às pessoas aprovadas, que chegaram a fazer exame médico admissional e escolher a escola aonde iriam trabalhar, também vamos lutar por vocês. Procurem o Sepe com toda a documentação que o nosso setor jurídico vai averiguar”, disse o coordenador do Sepe, Jorge Cézar Gomes.
De acordo com a prefeitura, durante os 14 dias de greve, cerca de 40 mil alunos ficaram sem aula. Com medo de represálias, alguns profissionais voltaram a trabalhar. “Os funcionários estão sofrendo assédio moral dos diretores, que ameaçam com o corte do ponto, mas é importante lembrar que a greve é legítima, é um direito previsto em Constituição. A prefeitura não pode descontar os dias não trabalhados. Além disso, a licença prêmio não será afetada e ninguém será demitido por abandono de trabalho caso a paralisação ultrapasse os 30 dias. Os servidores devem ficar tranquilos”, acrescentou Patrícia Mafra.Após a assembleia, os profissionais da Educação se uniram aos servidores da Saúde, em passeata até a prefeitura, para pedir um posicionamento do governo.
(Tribuna de Petrópolis)

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Após 13 dias de luta, Justiça determinou o fim da Greve

Segundo as lideranças do Movimento Unificados dos Servidores, A greve dos professores municipais continua hoje. Às 10h, farão uma nova assembléia, no Bosque do Imperador, quando decidem se voltar ao trabalho. Na tarde de ontem, o secretário de Fazenda, Hélio Volgari, comunicou que a partir de agora o Governo negocia apenas com o Sindicato dos Servidores de Petrópolis (Sisep), conforme liminar do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.


O desembargador Luiz Felipe Haddad, do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado do Rio, concedeu a liminar à Prefeitura, afirmando que o Sepe não representa os servidores da rede municipal de ensino de Petrópolis e por isso determinou o fim imediato da greve. O desembargador afirma na liminar que a entidade representativa dos professores é o Sisep. O Sepe terá que ainda pagar uma multa diária no valor de R$ 10 mil se mantiver a greve. O Governo argumeta que o movimento está cheio de irregularidades e descumpriu as determinações da Lei 7783/1989. A Prefeitura ainda argumentou que a greve é política, procurando prejudicar a administração municipal.


Apesar dos questionamentos feitos, o secretário não antecipou as medidas que serão tomadas contra os servidores que permanecerem em greve, pois, de acordo com a liminar, até o pronunciamento do Sisep a greve deve ser suspensa. Hélio Volgari acredita que ao tomar conhecimento da liminar os servidores municipais vão voltar ao trabalho, principalmente os professores, que estão em greve desde o dia 13 de maio.


Ao ser perguntado se o Governo tem uma proposta para apresentar ao Sisep, o secretário disse que “não vou adiantar nada. Afirmo que estamos cumprindo a liminar do Tribunal de Justiça”. Em resposta ao questionamento de uma das lideranças do Movimento Unificado dos Servidores Municipais, Hélio Volgari disse que não poderia falar nada e nem negociar com o Sindicato Estadual dos Professores de Educação do Rio de Janeiro (Sepe) ou com comissão, “pois o representante legal, conforme a liminar, é o Sisep”.


Evitando o debate com as lideranças do movimento de greve, o secretário de Fazenda se retirou, afirmando que não responderia a mais nenhuma pergunta da imprensa. Ele tomou a decisão depois do pronunciamento de uma diretora do Sepe, quando afirmou que o Governo Municipal estaria ilegal, por não ter apresentado nenhuma proposta e por não ter dado o aumento reivindicado pelos servidores municipais no ano passado.


A comissão de servidores e diretores do Sepe que estava na sede da Prefeitura, Palácio Prefeito Sergio Fadel, na tarde de ontem, quando o secretário Hélio Volgari fez o comunicado, deixaram o local afirmando que a greve continua e manifestando descontentamento com o Governo Municipal. A representante da Saúde, Mônica Maia, chegou a afirmar que não esperava uma postura dessa (falta de diálogo) de um governo petista.

(Matéria Publicada na Tribuna de Petrópolis 26/05/2010)

terça-feira, 25 de maio de 2010

Grêmio do ICJ com os Dir. da APE


O pessoal lá do grêmio do ICJ e a ''mascote'' da equipe..rs!

Cursos de qualificação profissional e de línguas com inscrições abertas


O projeto social “Educação e Inclusão Social: caminhos para o futuro”, idealizado pelo professor Ronan Pontes e parceiros, está com inscrições abertas para as atividades previstas na grade para o segundo semestre dos cursos de qualificação e das aulas de inglês, italiano, espanhol e alemão.

Os cursos que fazem parte do Projeto de Qualificação têm como principal objetivo posicionar os alunos no mercado de trabalho da cidade, oferecendo especialização em áreas com grande demanda de mão-de-obra qualificada. São eles: Petróleo e Gás (um ano), Capacitação em Meio Ambiente (um ano), Técnicas Administrativas (um ano), Manutenção e Instalação em Caldeiras (um ano), Instalador de Gás Natural (seis meses), Técnicas em Vendas (três meses), Técnicas básicas de Segurança no Trabalho (seis meses), Formação de Analista em RH (três meses), Departamento Pessoal (três meses), Contabilidade Geral (três meses), Primeiros Socorros (três meses), Noções de Emergência no CTI (três meses) e Cuidadores de idosos (três meses).

As aulas de línguas têm duração de 18 meses. As aulas começam no primeiro sábado de junho, dia 5. As inscrições podem ser feitas de segunda a sexta, das 8h às 19h, e aos sábados, das 8h às 18h. Para realizar a matrícula é preciso levar identidade, CPF e R$ 5, valor da taxa de inscrição. O valor mensal cobrado para os 13 cursos de qualificação é R$ 50 e para os de língua R$ 35. “Alguns cursos exigem material didático e iremos trazer professores renomados para ministrar as aulas. Por isso a cobrança desta taxa mensal”, explica o professor Ronan Pontes. As aulas serão sempre aos sábados, entre 8h e 18h, no colégio D. Pedro II.

Na cidade há oito anos, cerca de 1.500 pessoas já passaram pelas as aulas do projeto, que tem como filosofia permitir maior acesso ao conhecimento e ao aprendizado para uma população, muitas vezes, carente de oportunidades.

Para a Justiça, só o Sisep pode legitimar greve


Mais um dia de manifestações dos profissionais da Educação reuniu cerca de 800 pessoas na Praça Visconde de Mauá, em frente à Câmara Municipal. Apesar da decisão judicial de não reconhecer o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe/RJ) como representante legal da categoria, a votação da última sexta-feira pela greve foi mantida. Os servidores da Educação abrirão votação em nova assembleia, às 10h de amanhã, no Bosque do Imperador. Os funcionários da Companhia de Desenvolvimento de Petrópolis (Comdep) se reúnem hoje, às 17h, na Praça da Inconfidência.

Para a zelador Armando Roque da Silva, o fim da greve sem acordo apresentado pelo governo representa a perda dos servidores municipais. “Quero que a justiça seja feita como se deve e não como política partidária. Se sairmos do movimento sem acordo, voltarmos a trabalhar decepcionados, sem alcançar os nossos objetivos, e isso será refletido nas atividades que exercemos. Precisamos de pelo menos 20% de reajuste e incorporação dos abonos, para poder comprar um sanduíche para o meu filho como faz o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Petrópolis (Sisep), Oswaldo Magalhães. Porque diferente do que disse na sexta-feira, que estava no Rio de Janeiro, eu o vi no último sábado, numa praça de alimentação, no Alto da Serra, comendo com a sua família, enquanto isso eu não tinha R$ 1 no bolso”, disse o zelador.

As principais reivindicações dos servidores por reajuste salarial de 20%, incorporação dos abonos, Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) e melhoria nas condições de trabalho, não receberam contraproposta do governo municipal até ontem. “Não é o nosso objetivo encerrar a greve sem acordo. Votamos que o Sisep não nos representa mais e elegemos o Sepe em seu lugar. Mesmo com o decreto da Justiça pelo fim da paralisação, vou esperar a votação da assembleia de quarta-feira e aceitar o que a maioria decidir”, afirmou a professora Beatriz Ramos.

Com pratos e panelas vazias nas mãos, que representavam a “educação de pratos vazios”, sem melhorias salariais, os grevistas saíram em passeata pelas ruas do Centro Histórico. “Chegamos a uma situação em que a greve seria a solução para sermos ouvidos, e espero que ela não termine antes que isso aconteça. Fiz faculdade e estou esperando pelo reajuste salarial há cinco anos. O professor que entra hoje recebe com o piso para quem é graduado e eu não, por isso a necessidade que seja aprovado PCCS”, contou a professora Ivonete Volpato.

Hoje, uma comissão com 30 servidores municipais viaja até a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) para entregar uma carta aos deputados estaduais expondo os pedidos da categoria. “A prefeitura não demonstrou nenhum interesse em fazer acordo com os servidores. Vamos tentar a interferência dos deputados, aproveitando o ano de eleição, quando querem ser bons com o povo. Será entregue uma carta expondo toda a situação que está acontecendo em Petrópolis”, falou o diretor do Sepe, Jorge Cézar Gomes.

MARIANNY MESQUITA
(Tribuna
)

Grêmio do Cândido Portinari com os Diretores da APE


A equipe do Cândido Portinari, um dos grêmios com maiores integrantes da cidade!!.