sábado, 29 de maio de 2010

Contatos da APE

Endereço,
Rua 16 de março n° 268, sobre loja: 06 Centro Petrópolis
Tel: (24) 8806-5071
Contato do Presidente Diego Vieira
(22) 9955-2340
diego_ape@yahoo.com.br

Fotos da Festa da APE na Boate Savana Lançamento do Jornal ''APELido''
















sexta-feira, 28 de maio de 2010

Segunda dia 31/05 Reunião da Diretoria

A APE esta convocando a Diretoria da entidade p/ reunião a ser realizada às 16:00 na sede da entidade na Rua 16 de março n° 268 s/l: 06 Centro. para tratar de assuntos internos da Diretoria e para tratar sobre o ''JORNAL APELIDO'' que será lançado semana que vem,

Forte Abraço!

Estudantes e Grêmios dizem ''SIM'' à Unidade na APE!

Cerca de 40 estudantes de inúmeros grêmios estudantis, Diretórios Acadêmicos se reuniram em frente a APE e disseram ''SIM'' a Unidade da Entidade, eles foram recebidos por alguns diretores da APE e logo depois foram visitar a sede da entidade que esta em reforma e será reaberta no início do mês que vem.

Entre os Presentes estavam, o Presidente do Grêmio do C.E.D.Pedro II Pablo Souza e outras lideranças de escolas privadas.

ASCOM APE

Justiça suspende multa por greve na Educação

O desembargador Luiz Felipe Haddad, relator do Tribunal Pleno do Órgão Especial do Tribunal de Justiça, revogou ontem a liminar concedida na última segunda-feira para a Prefeitura de Petrópolis, que decretava a ilegalidade da greve dos profissionais da Educação e a não representatividade da categoria pelo Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe/RJ). A medida cautelar suspende a multa diária de R$ 10 mil até a próxima semana. O tribunal convocou uma audiência especial de conciliação com os representantes da Procuradoria do Município, do Sepe e do Sindicato dos Servidores Públicos de Petrópolis (Sisep), na próxima terça-feira, às 13h30, no gabinete do desembargador.
A greve continua hoje entre os servidores municipais de Educação, de acordo com a votação da maioria da categoria, em reunião ontem, às 10h, no Bosque do Imperador. Hoje será realizada uma aula de cidadania, durante a manhã, na Praça Dom Pedro, e às 14h nova assembleia no mesmo local.Segundo a coordenadora do Sepe, Patrícia Mafra, a revogação da ação na Justiça servirá para fortalecer o movimento. “Essa vitória na Justiça foi importante para que a categoria ganhe um novo fôlego na luta pelas reivindicações. Vamos continuar fazendo assembleia permanente até a próxima terça-feira. A liminar deve funcionar como um instrumento a mais de pressão para o governo abrir negociação com os servidores”, disse.Em nota, assessoria de comunicação do governo municipal informou que a multa ao Sepe não foi cancelada e a liminar concedida ao município também não foi revogada pela Justiça.
“O desembargador Luis Felipe Haddad, que no último dia 24 havia suspendido a greve dos funcionários do setor em Petrópolis, decidiu na manhã de hoje, “congelar”, temporariamente, a multa de R$ 10 mil diários determinada ao Sepe, até a audiência entre as partes (Município/Sisep e Sepe), marcada para a próxima terça-feira, dia 1 de junho, às 13 horas, no Tribunal de Justiça do Estado, por solicitação do próprio Sepe”, diz a nota, que informa ainda: “Segundo a assessoria do TJ, a audiência marcada para o próximo dia 1º de junho no Tribunal de Justiça do Estado não será um espaço para a negociação da pauta de reivindicações dos servidores, mas sim para a discussão sobre a representatividade dos servidores da Educação em Petrópolis”.Cerca de 500 profissionais compareceram, sob frio e chuva, à assembleia de ontem. O Sepe indicou pela permanência da paralisação e anunciou também que vai reivindicar junto ao governo por novas denúncias feitas pelos servidores. São elas: diminuição da carga horária de 40 para 30 horas semanais; o pedido dos funcionários pelo recebimento do contracheque na instituição na qual trabalha; e averiguar a documentação dos educadores aprovados no último concurso público e que não foram convocados. “Às pessoas aprovadas, que chegaram a fazer exame médico admissional e escolher a escola aonde iriam trabalhar, também vamos lutar por vocês. Procurem o Sepe com toda a documentação que o nosso setor jurídico vai averiguar”, disse o coordenador do Sepe, Jorge Cézar Gomes.
De acordo com a prefeitura, durante os 14 dias de greve, cerca de 40 mil alunos ficaram sem aula. Com medo de represálias, alguns profissionais voltaram a trabalhar. “Os funcionários estão sofrendo assédio moral dos diretores, que ameaçam com o corte do ponto, mas é importante lembrar que a greve é legítima, é um direito previsto em Constituição. A prefeitura não pode descontar os dias não trabalhados. Além disso, a licença prêmio não será afetada e ninguém será demitido por abandono de trabalho caso a paralisação ultrapasse os 30 dias. Os servidores devem ficar tranquilos”, acrescentou Patrícia Mafra.Após a assembleia, os profissionais da Educação se uniram aos servidores da Saúde, em passeata até a prefeitura, para pedir um posicionamento do governo.
(Tribuna de Petrópolis)

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Após 13 dias de luta, Justiça determinou o fim da Greve

Segundo as lideranças do Movimento Unificados dos Servidores, A greve dos professores municipais continua hoje. Às 10h, farão uma nova assembléia, no Bosque do Imperador, quando decidem se voltar ao trabalho. Na tarde de ontem, o secretário de Fazenda, Hélio Volgari, comunicou que a partir de agora o Governo negocia apenas com o Sindicato dos Servidores de Petrópolis (Sisep), conforme liminar do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.


O desembargador Luiz Felipe Haddad, do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado do Rio, concedeu a liminar à Prefeitura, afirmando que o Sepe não representa os servidores da rede municipal de ensino de Petrópolis e por isso determinou o fim imediato da greve. O desembargador afirma na liminar que a entidade representativa dos professores é o Sisep. O Sepe terá que ainda pagar uma multa diária no valor de R$ 10 mil se mantiver a greve. O Governo argumeta que o movimento está cheio de irregularidades e descumpriu as determinações da Lei 7783/1989. A Prefeitura ainda argumentou que a greve é política, procurando prejudicar a administração municipal.


Apesar dos questionamentos feitos, o secretário não antecipou as medidas que serão tomadas contra os servidores que permanecerem em greve, pois, de acordo com a liminar, até o pronunciamento do Sisep a greve deve ser suspensa. Hélio Volgari acredita que ao tomar conhecimento da liminar os servidores municipais vão voltar ao trabalho, principalmente os professores, que estão em greve desde o dia 13 de maio.


Ao ser perguntado se o Governo tem uma proposta para apresentar ao Sisep, o secretário disse que “não vou adiantar nada. Afirmo que estamos cumprindo a liminar do Tribunal de Justiça”. Em resposta ao questionamento de uma das lideranças do Movimento Unificado dos Servidores Municipais, Hélio Volgari disse que não poderia falar nada e nem negociar com o Sindicato Estadual dos Professores de Educação do Rio de Janeiro (Sepe) ou com comissão, “pois o representante legal, conforme a liminar, é o Sisep”.


Evitando o debate com as lideranças do movimento de greve, o secretário de Fazenda se retirou, afirmando que não responderia a mais nenhuma pergunta da imprensa. Ele tomou a decisão depois do pronunciamento de uma diretora do Sepe, quando afirmou que o Governo Municipal estaria ilegal, por não ter apresentado nenhuma proposta e por não ter dado o aumento reivindicado pelos servidores municipais no ano passado.


A comissão de servidores e diretores do Sepe que estava na sede da Prefeitura, Palácio Prefeito Sergio Fadel, na tarde de ontem, quando o secretário Hélio Volgari fez o comunicado, deixaram o local afirmando que a greve continua e manifestando descontentamento com o Governo Municipal. A representante da Saúde, Mônica Maia, chegou a afirmar que não esperava uma postura dessa (falta de diálogo) de um governo petista.

(Matéria Publicada na Tribuna de Petrópolis 26/05/2010)

terça-feira, 25 de maio de 2010

Grêmio do ICJ com os Dir. da APE


O pessoal lá do grêmio do ICJ e a ''mascote'' da equipe..rs!

Cursos de qualificação profissional e de línguas com inscrições abertas


O projeto social “Educação e Inclusão Social: caminhos para o futuro”, idealizado pelo professor Ronan Pontes e parceiros, está com inscrições abertas para as atividades previstas na grade para o segundo semestre dos cursos de qualificação e das aulas de inglês, italiano, espanhol e alemão.

Os cursos que fazem parte do Projeto de Qualificação têm como principal objetivo posicionar os alunos no mercado de trabalho da cidade, oferecendo especialização em áreas com grande demanda de mão-de-obra qualificada. São eles: Petróleo e Gás (um ano), Capacitação em Meio Ambiente (um ano), Técnicas Administrativas (um ano), Manutenção e Instalação em Caldeiras (um ano), Instalador de Gás Natural (seis meses), Técnicas em Vendas (três meses), Técnicas básicas de Segurança no Trabalho (seis meses), Formação de Analista em RH (três meses), Departamento Pessoal (três meses), Contabilidade Geral (três meses), Primeiros Socorros (três meses), Noções de Emergência no CTI (três meses) e Cuidadores de idosos (três meses).

As aulas de línguas têm duração de 18 meses. As aulas começam no primeiro sábado de junho, dia 5. As inscrições podem ser feitas de segunda a sexta, das 8h às 19h, e aos sábados, das 8h às 18h. Para realizar a matrícula é preciso levar identidade, CPF e R$ 5, valor da taxa de inscrição. O valor mensal cobrado para os 13 cursos de qualificação é R$ 50 e para os de língua R$ 35. “Alguns cursos exigem material didático e iremos trazer professores renomados para ministrar as aulas. Por isso a cobrança desta taxa mensal”, explica o professor Ronan Pontes. As aulas serão sempre aos sábados, entre 8h e 18h, no colégio D. Pedro II.

Na cidade há oito anos, cerca de 1.500 pessoas já passaram pelas as aulas do projeto, que tem como filosofia permitir maior acesso ao conhecimento e ao aprendizado para uma população, muitas vezes, carente de oportunidades.

Para a Justiça, só o Sisep pode legitimar greve


Mais um dia de manifestações dos profissionais da Educação reuniu cerca de 800 pessoas na Praça Visconde de Mauá, em frente à Câmara Municipal. Apesar da decisão judicial de não reconhecer o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe/RJ) como representante legal da categoria, a votação da última sexta-feira pela greve foi mantida. Os servidores da Educação abrirão votação em nova assembleia, às 10h de amanhã, no Bosque do Imperador. Os funcionários da Companhia de Desenvolvimento de Petrópolis (Comdep) se reúnem hoje, às 17h, na Praça da Inconfidência.

Para a zelador Armando Roque da Silva, o fim da greve sem acordo apresentado pelo governo representa a perda dos servidores municipais. “Quero que a justiça seja feita como se deve e não como política partidária. Se sairmos do movimento sem acordo, voltarmos a trabalhar decepcionados, sem alcançar os nossos objetivos, e isso será refletido nas atividades que exercemos. Precisamos de pelo menos 20% de reajuste e incorporação dos abonos, para poder comprar um sanduíche para o meu filho como faz o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Petrópolis (Sisep), Oswaldo Magalhães. Porque diferente do que disse na sexta-feira, que estava no Rio de Janeiro, eu o vi no último sábado, numa praça de alimentação, no Alto da Serra, comendo com a sua família, enquanto isso eu não tinha R$ 1 no bolso”, disse o zelador.

As principais reivindicações dos servidores por reajuste salarial de 20%, incorporação dos abonos, Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) e melhoria nas condições de trabalho, não receberam contraproposta do governo municipal até ontem. “Não é o nosso objetivo encerrar a greve sem acordo. Votamos que o Sisep não nos representa mais e elegemos o Sepe em seu lugar. Mesmo com o decreto da Justiça pelo fim da paralisação, vou esperar a votação da assembleia de quarta-feira e aceitar o que a maioria decidir”, afirmou a professora Beatriz Ramos.

Com pratos e panelas vazias nas mãos, que representavam a “educação de pratos vazios”, sem melhorias salariais, os grevistas saíram em passeata pelas ruas do Centro Histórico. “Chegamos a uma situação em que a greve seria a solução para sermos ouvidos, e espero que ela não termine antes que isso aconteça. Fiz faculdade e estou esperando pelo reajuste salarial há cinco anos. O professor que entra hoje recebe com o piso para quem é graduado e eu não, por isso a necessidade que seja aprovado PCCS”, contou a professora Ivonete Volpato.

Hoje, uma comissão com 30 servidores municipais viaja até a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) para entregar uma carta aos deputados estaduais expondo os pedidos da categoria. “A prefeitura não demonstrou nenhum interesse em fazer acordo com os servidores. Vamos tentar a interferência dos deputados, aproveitando o ano de eleição, quando querem ser bons com o povo. Será entregue uma carta expondo toda a situação que está acontecendo em Petrópolis”, falou o diretor do Sepe, Jorge Cézar Gomes.

MARIANNY MESQUITA
(Tribuna
)

Grêmio do Cândido Portinari com os Diretores da APE


A equipe do Cândido Portinari, um dos grêmios com maiores integrantes da cidade!!.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Diego Vieira se defende de matéria caluniosa e reafirma compromisso com os Professores!

Diego Vieira em resposta pública diz que respeita todas as forças políticas que fazem parte da APE, mas ratifica que se deve ter seriedade no trato com os assuntos da entidade.


O presidente da Associação Petropolitana dos Estudantes (APE), Diego Vieira, respondeu às acusações de membros do diretório em matéria publicada ontem pela Tribuna de Petrópolis. Diego negou que toma decisões isoladas dentro da entidade e afirmou que os jovens que são contra o apoio da associação à greve dos funcionários da Educação fazem parte da Juventude do PT.

Diego reuniu um grupo de cerca de 30 jovens integrantes de grêmios estudantis de diferentes escolas do municípios, na porta da APE, em protesto contra as acusações feitas por membros do diretório. Segundo ele, existem 25 cargos na APE que têm direito a voto e somente quatro deles não vêm participando das atividades da entidade. “O Yuri Moura, que esteve no jornal, é o presidente da Juventude do PT. Seu discurso é partidário”, afirmou Diego.

O presidente da entidade disse ainda que a mesma não está dividida, como afirmaram os jovens que se declaram contra a condução de Diego Vieira. “A APE não está dividida e tem pleno funcionamento democrático”. ''Respeito a juventude do PT e acredito que eles querem ajudar na construção do movimento mas isso tudo se faz na base e no diálogo diário com a entidade e seus diretores, e estou certo de que tudo irá se resolver, sei da seriedade que o Yuri tem e não entendo o motivo da matéria mas este engano sera solucionado para o bem da APE''.


Ainda em relação à greve dos professores, o presidente reafirmou o apoio da entidade. “A APE não vai ser contra o professor neste movimento”, acrescentou.
Segundo Diego Vieira, ele foi procurado ontem por membros do Governo Municipal que lhe informaram que a opinião da Juventude do PT em relação ao apoio da entidade à greve por parte da APE não é partilhada pelo governo. Ainda segundo o presidente, a APE vem realizando diversas atividades com os estudantes de Petrópolis e disse que os movimentos são realizados seguindo as regras do estatuto. Amanhã (sábado 22), inclusive, a entidade vai lançar seu jornal, com uma festa na Boate Savana.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

A situação Piora e Servidores municipais entram em estado de Greve

Mais de dois mil servidores se manifestaram em assembleia geral, às 18h de ontem, na Praça Visconde de Mauá, em frente à Câmara Municipal, formando o Movimento Unificado dos Trabalhadores Municipais. Os profissionais do município, de cinco secretarias presentes, abriram votação em que a maioria decidiu pelo estado de greve de todo o funcionalismo público. A paralisação dos profissionais da educação foi mantida sem previsão de término.Com a reivindicação por reajuste salarial, plano de cargos e carreiras e incorporação ao abono, representantes das secretarias de Educação, Saúde, Habitação, Obras, de Trabalho, Assistência Social e Cidadania e Companhia de Desenvolvimento de Petrópolis unificaram a luta do funcionalismo municipal.
“Os problemas são os mesmos, são todos os servidores como uma força só. Queremos que o prefeito melhore as condições de trabalho e nos respeite, com um serviço público de qualidade”, falou a coordenadora geral do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe/RJ), Vera Nepomuceno.Durante a assembleia, alguns vereadores discursaram, entre eles Wagner Silva, líder do governo na Câmara. “Parabenizo a todos os servidores pelo ato. Tenho que dizer que a secretária de Educação, Sandra La Cava, é sem educação por nunca ter comparecido a um dia de negociação. Hoje, os vereadores Bernardo Rossi, Roberto Naval e eu estivemos no gabinete do prefeito Paulo Mustrangi e cobramos uma posição”, discursou Wagner.A confirmação da legalidade da greve, deferida na última segunda-feira pela juíza Christianne Ferrari, fez com que novas escolas paralisassem o funcionamento. “Agora já conseguimos 95% de adesão das escolas à greve.
Estamos indo às instituições que permaneceram abertas e mostrando toda a legalidade do nosso ato, por isso mantemos a postura de só dar fim à greve quando o prefeito negociar. Sem isso, estamos parados, sem previsão de normalização”, disse a professora grevista Gelza dos Santos.Hoje será feita uma reunião entre os representantes de cada secretaria, às 10h, na sede do Sepe, no Centro, para fazer uma pauta unificada de reivindicações. Às 14h, os servidores públicos municipais farão uma assembleia na Praça Dom Pedro e depois seguem em passeata para a Prefeitura Municipal.

Campanha contra o abuso sexual de crianças

Ontem, no Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Contra Crianças e Adolescentes, o Conselho Tutelar divulgou balanço que mostra o quanto o assunto é preocupante na cidade: entre 2007 e 2008, o número de casos suspeitos de violência sexual notificados ao órgão subiu 481%. Dos 1382 atendimentos realizados pelo Conselho em Petrópolis em 2007, apenas onze foram declarados como casos suspeitos de violência sexual. Já em 2008, dos 1468 atendimentos, 64 foram classificados como suspeitos. Nesse ano, até hoje, de 700 atendimentos, 27 foram declarados suspeitos.
Para chamar a atenção das autoridades e da população sobre o assunto, o Conselho Tutelar e o Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas), promoveram ontem uma mobilização na Praça D. Pedro, desde às 9h. Próximo dali, em frente ao Colégio Pedro II, o vereador Tiago Damasceno também alertava a população para o problema.Conselheiros, assistentes sociais, psicólogos e advogados distribuíram panfletos durante todo o dia, esclarecendo alguns pontos relevantes acerca dos maus tratos contra menores e as muitas formas de denunciá-los. “Você às vezes conhece aquela pessoa e fica com medo, com vergonha, ou até preocupado em se expor na denúncia.
Então, a gente queria conscientizar a população de que a denúncia é anônima e que a pessoa vai estar colaborando com a vida”, explicou o conselheiro tutelar Agnes Dalzini.A violência sexual contra menores ganhou destaque no Brasil por meio do caso da menina Araceli, que, aos 8 anos de idade, em 1973, foi raptada, drogada, estuprada e depois queimada por jovens de classe média, em Vitória, Espírito Santo. Em 1997, foi criado o disque-denúncia, que atende ligações de todas as regiões do país. Enquanto em 2003 eles recebiam 12 queixas por dia, em 2007 esse número aumentou para 67.Há seis anos, a Polícia Rodoviária Federal realiza o mapeamento dos pontos vulneráveis à exploração de crianças e adolescentes nas rodovias federais. Em 2007, 1.918 bares, hotéis, postos de combustível e restaurantes à beira da estrada foram identificados como prováveis pontos de abuso sexual infantil.
Um crescimento significativo de 127% se comparado a 2005, quando existiam 844 pontos. O Creas é uma instituição nova, que começou a funcionar em agosto do ano passado mas que, de acordo com Agnes, está ajudando muito no sistema de denúncias. “Nós recebemos as denúncias, e o estudo de revelação, se existe mesmo a circunstância, é passado para o Centro de Referência. Ele relata para o Conselho Tutelar e nós trabalhamos a família junto com o Creas, para que a violência cesse. Nós denunciamos à Polícia, para que sejam tomadas as medidas judiciais cabíveis, no sentido de responsabilizar o agressor, e acompanhamos também com o Creas para que a vítima restabeleça o direito, para que ela tenha o trauma minimizado, através do psicólogo, do assistente social e diversos outros profissionais”.A assistente social e coordenadora do Creas, Eliane Sans Moraes explicou o trabalho.
“O Creas é um espaço especializado para isso. Atendemos vítimas de todo tipo de violência, não só do abuso sexual. A violência contra o idoso, contra a mulher, que tem também um centro de referência especializado, mas o acompanhamento é feito pelo Creas. A equipe é formada por assistentes sociais, psicólogos e advogados”.
Em frente ao Colégio Pedro II, o vereador Tiago Damasceno, líder do PV na Câmara, divulgava ontem a lei municipal 6736, de sua autoria, instituída neste ano. Ela torna obrigatória a divulgação de avisos, cartazes ou panfletos contra a exploração sexual de menores em bares, restaurantes, hotéis, motéis e estabelecimentos de hospedagem em geral. Serviço:Disque denúncia – 100 (para todo o Brasil)Conselho Tutelar (Petrópolis)– 2246-1503 (de 9h às 18h) / 8819-6944 (plantão 24h).

terça-feira, 18 de maio de 2010

Greve é Legal, diz a Justiça!!

Os professores decidiram manter a greve iniciada na última quinta-feira, até que o prefeito Paulo Mustrangi negocie com a categoria, apesar da recomendação do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe/RJ) pelo término da paralisação dos servidores municipais da Educação.
Cerca de mil pessoas acompanharam a assembleia realizada às 14h de ontem, na Praça da Inconfidência, onde foi mantida a decisão pelo voto da maioria, que, inflamada, terminou o ato com passeata pela Rua do Imperador até a Câmara Municipal. No fim da tarde, o movimento conseguiu mais uma vitória: a juíza da 4ª Vara Cível, Christianne Maria Ferrari Diniz, indeferiu do município para que a greve fosse declarada ilegal. A primeira a discursar durante a assembleia de ontem, a coordenadora do Sepe Petrópolis, Patrícia Mafra, sugeriu o fim da paralisação até a próxima segunda-feira, dia 24. “Já conseguimos nestes dias de greve um momento histórico do trabalhador da cidade, que não quer mais se submeter às vontades do prefeito. A manifestação foi vitoriosa e já ganhou apoio dos servidores de outras áreas que estão na mesma posição que nós, mas vou fazer uma defesa bastante difícil, que é pelo fim da greve, já que o único argumento do governo é que não negocia com grevistas.
Vamos voltar às salas de aula para conscientizar os alunos do que estamos fazendo e dar um ultimato para que o prefeito apresente proposta até o dia 24, se não voltaremos à greve”, discursou a coordenadora do Sepe Petrópolis.Apesar da manifestação de apoio ao Sepe por um grupo pequeno de professoras, a maioria dos grevistas não concordou com a medida apresentada pela entidade. Com o informativo das promessas de campanha do atual prefeito, que destacava entre outras coisas a discussão do Plano de Cargos e Salários do Magistério, a professora Beatriz Ramos foi uma das defensoras da greve. “Para se eleger, o Mustrangi usou as nossas dificuldades como meta de campanha. Não houve diálogo. Nenhuma greve acaba sem acordo”, afirmou a professora.De acordo com alguns professores, há receio que o movimento perca força por conta de ameaças de descontar os dias sem trabalhar, feitas pela Secretaria de Educação. “Foi enviado um e-mail aos diretores das escolas, pela secretária de Educação, Sandra La Cava, com orientação para que relatórios com os nomes e números de matrícula de quem esteve presente ou faltou. Estamos sofrendo represália, por isso, a partir de amanhã, serão feitos piquetes na porta dos colégios para orientar profissionais, pais e alunos sobre a legalidade da greve”, falou a diretora de uma escola municipal no Centro, que preferiu não se identificar.
A Secretária de Educação anunciou que lamenta a greve da categoria, posto que a Prefeitura desde o último dia 13 de maio se colocou à disposição para negociação e o diálogo com a comissão dos integrantes da educação, tendo sugerido, inclusive, mais duas reuniões com a categoria (dias 17 e 20 de maio) para discussão conjunta da pauta de reivindicações, desde que a paralisação fosse interrompida.Apesar da condição imposta pelo governo de negociar apenas após o fim da greve, mais servidores de outras áreas, com destaque para os profissionais da Saúde, juntaram-se à causa. Hoje, será feita uma assembleia geral, em frente à Câmara Municipal, às 18h, a qual estão sendo chamados servidores de todos os setores, com objetivo de unificar todos os segmentos do funcionalismo. Esta é, na íntegra, a decisão da juíza Christiane Ferrari:“Após o indeferimento da antecipação pretendida, renovou o ípio de Petrópolis pleito, ainda sob o argumento dos graves prejuízos à população, notadamente à de menor renda, carecedora da escola até mesmo para a alimentação de suas crianças.
Aduziu haver manifestação pela manutenção da greve, fechadas cerca de 80% das escolas, percentual que, com a continuidade do movimento, pode chegar a 100%, trazendo caos ao serviço de educação. Os fatos noticiados, todavia, não são suficientes a qualquer modificação do entendimento já manifestado. Renove-se a afirmação de que o exercício do direito de greve é assegurado constitucionalmente, e a limitação pretendida importa, em última análise, em sua negativa, o que não se afigura admissível na vigência de um Estado Democrático de Direito. Mantém-se, pois, a decisão”.

sábado, 15 de maio de 2010

Diego Vieira diz estar preocupado com Impasse



O Presidente da Associação Petropolitana dos Estudantes (APE), Diego Vieira divulgou em nota neste final de semana que esta muito preocupado com o impasse entre a Prefeitura, os Professores e demais profissionais da educação.


O Presidente da APE diz que apoia a greve, as atitudes do SEPE e os profissionais, pois segundo ele realmente não há como voltar ao trabalho com a atual situação salarial e de trabalho dos servidores da educação. ‘’Eu acredito que a Prefeitura dificultou o término da greve dizendo que só dialoga se a greve terminar, tenho certeza que cada profissional quer retornar ao trabalho mas o Prefeito ao menos deve ter neste momento sensibilidade política e compreender que a situação é delicada e a categoria esta unificada para resolver os problemas emergênciais’’ disse Diego Vieira.


Segundo ele a APE participou e apoiou toda a manifestação desde o primeiro dia e esperava que nesta sexta feira (14) a prefeitura resolvesse o problema, mas infelizmente por um impasse político as coisas não se solucionaram. A maior preocupação do Presidente da APE é com os estudantes da rede municipal que são mais de 50 mil e que estão há dois dias sem aulas e pelo visto na última conversa não existe data para a volta da normalidade na educação municipal.


Diego conclui dizendo que irá continuar apoiando os grevistas e que vai até o fim com os professores e com o SEPE, mas ressalta que a Prefeitura deve dar o primeiro passo e abrir diálogo às negociações para que os estudantes não sejam punidos por um erro que não é do educador e nem do estudante e sim da administração pública da cidade que por anos não valorizou a categoria e sucateou o contra-cheque dos educadores.


sexta-feira, 14 de maio de 2010

Prefeitura diz não negociar com Educadores em Greve


O Presidente da APE Diego Vieira, com professores, representantes do SEPE e profissionais da educação participaram hoje de uma reunião para por fim a greve com a Prefeitura Municiapal, mas governo diz que só negocia se a greve acabar e mais de 3 mil em plenária em frente à Câmara nesta sexta feira (14/5) decidiram em manter a greve para ter conquistas imediatas emergênciais.

A APE esta junto com os professores e segunda estara novamente em manifestação com a classe dos educadores.

Fotos e etc. (Segunda)

APE Apoia Professores e Junto com SEPE Coordena GREVE!

Uma mobilização de professores, estudantes e profissionais da área de apoio da Educação as aulas na maioria das escolas municipais e parou o Centro Histórico, no início da tarde de ontem. o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação, que organizou a manifestação, as aulas só devem retornar na segunda-feira, mas o governo municipal já anunciou que vai cortar o ponto dos professores e profissionais de apoio faltosos.

Hoje, o prefeito recebe representantes dos professores, às 14h, no Palácio Koeler, e deve receber uma lista com 20 reivindicações, entre elas a de reajuste salarial de 20%. Segundo a Polícia Militar, cerca de dois mil professores e funcionários de escolas municipais, participaram da passeata no Centro, que obrigou a mudanças no trânsito e provocou longos engarrafamentos – na Rua Barão do Rio Branco, chegou a vários quilômetros.

Com gritos do tipo “governo que tem visão, valoriza a educação” e “educador não é escravo, abono não é salário”, os manifestantes chamavam pelo prefeito e questionavam sobre as promessas de campanha.

Segundo Patrícia Araújo, que integra a direção do Sepe, às 10h30 o movimento já havia conseguido a adesão de 98% das unidades de ensino do município, principalmente dos centros de ensino infantil. “As trinta e cinco creches de responsabilidade da prefeitura ficaram fechadas durante todo o dia”, afirmou. Os estudantes também aderiram ao movimento e, segundo Diego Vieira, presidente da Associação Petropolitana dos Estudantes (APE), os alunos só retornarão às salas depois que for dada uma solução. “Se ela não vier nessa reunião de hoje, ainda vamos ficar em alerta até a próxima segunda-feira, quando acontece a audiência pública”, garantiu.
Vestidos de preto, os professores se concentraram em frente à Câmara Municipal, para uma barulhenta manifestação e acabaram recebendo o apoio do presidente, vereador Bernardo Rossi, que desceu, acompanhado de Roberto Naval e Baninho. “Estamos aqui para apoiar os professores e iremos ajudar a classe no que pudermos, porém, como vereadores, não temos o poder de conceder este aumento, o qual depende do poder Executivo, ou seja, do prefeito”, explicou Bernardo Rossi, ao ser questionado pelos professores.

Entre as reivindicações, além do novo Plano de Carreiras, Cargos e Salários(PCCS) para discussão e, posteriormente, votação na Câmara Municipal, os profissionais pedem ainda fixação de pisos, criação de data base, concurso público para contratação de professores, revisão do calendário de férias; redução de carga horária de alguns cargos; e pagamento de hora extras. “Em alguns setores, principalmente nas creches, o piso das funcionárias, por exemplo, está em R$ 456,71, ou seja, quase R$ 54 abaixo do mínimo, e há mais de dois anos sem aumento. Neste ano, já estamos ouvindo os rumores de que, mais uma vez, não haverá reajuste”, completou Patrícia. Ela explica que no salário de R$ 456,71, governo municipal tem o hábito de calcular o valor junto com o abono concedido, o que dará um resultado bem maior. “Usam os abonos para dizer que não estão fora da lei, com salários abaixo do mínimo, mas isso pode ser provado no pagamento do 13º salário, por exemplo, quando recebemos sem valores adicionais”, explicou, acrescentando que o abono pode ser retirado a qualquer momento.

Os líderes dos professores denunciam que há mais de 10 anos está sem um reajuste real dos vencimentos e garante que, por diversas vezes, tentou solucionar o problema, mas tudo o que conseguiram foram promessas. “No ano passado, não conseguimos nem a reposição salarial”, acrescenta Patrícia, garantindo que, apesar de prejudicados, os pais das crianças atendidas nas creches, assim como da maioria dos estudantes, compreenderam a paralisação. “Não sofremos qualquer tipo de retaliação, ao contrário, recebemos apoio, pois a maioria entende que, para um ensino de qualidade, a valorização dos funcionários é necessária”. Os professores e representantes da APE saíram da frente da Câmara Municipal, em passeata pela Rua do Imperador, por volta das 12h30. Seguiram até a Praça Dom Pedro e dali caminharam até as proximidades da saída da Rua Alencar Lima. Contornaram o rio em frente à Marechal Deodoro e foram em direção ao Obelisco. Populares ficaram impressionados com o porte da manifestação, que há anos não era visto no município.

A princípio, pelo menos na parte da manhã, os professores de todas as escolas do município aderiram à paralisação, mas nem todos foram para as ruas. No Colégio Vereador José Fernandes da Silva, no Alto da Serra, as aulas aconteceram apenas até as 9h. A expectativa era de que, à tarde, alguns horários fossem cumpridos. Já na Escola São Cristóvão, a diretora Maria de Fátima Hammes dos Reis Alves negou a informação publicada ontem na Tribuna, de que a direção teria dispensado os alunos.

Segundo ela, foram os professores que aderiram à paralisação que comunicaram aos estudantes. “A escola conta com 340 alunos e, hoje, duas turmas do turno da tarde, o que representa um total de 60 alunos, tiveram aula normalmente, enquanto as merendeiras não aderiram ao movimento”, disse.

APE Lota Plenário da Câmara e lança o Se Liga 16

Com mais de 80 estudantes a APE lançou o Se Liga 16, com a presença de inúmeras autoridades e mais de 10 representações de partidos políticos.

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