quinta-feira, 24 de junho de 2010

Parabéns Professores pela Vitória no reajuste

No final da tarde de hoje dia 24 o governo retomou o diálogo com os servidores e após inúmeras horas de debate encontrou-se um entendimento entre as partes e o ESTUDANTE saiu vitorioso pois na próxima quarta feira as aulas voltam a normalidade.

As informações sobre como ficou o acordo de reajuste e demais informações amanhã estará publicado aqui no Blog da APE.

Por hora nos resta comemorar e parabenizar o servidor publico pela Vitória nas negociações e ao governo pelo esforço na resolução do Problema.

Abs!

Estudantes fazem ato pela volta ao diálogo do Governo com os Grevistas e pede volta às aulas


A Associação Petropolitana dos Estudantes e a União Estadual dos Estudantes realizaram nesta quinta feira as 12:00 um ato unificado dos estudantes e pais pela volta do diálogo entre as o governo e os profissionais da educação, o objetivo era a rápida volta as aulas para os estudantes do Município.

Segundo o Presidente da APE Diego Vieira o ato reuniu cerca de 100 pessoas no calçadão do Cenip e foi oportuno, pois a APE pode ouvir as reivindicações da população quanto a educação, além disso, pudemos alertar o poder público sobre o calendário escolar.

Passaram pelo ato, professores, pais e estudantes da rede municipal, estadual e privada que manifestaram seu apoio a essa resolução da intervenção da entidade no processo para que a educação do Município volte rapidamente à normalidade.

As fotos e demais informações sobre o ato ocorrido hoje será divulgado posteriormente.

UFF reserva 20% das vagas para o Enem

O vestibular da Universidade Federal Fluminense, UFF, trará novidades para o ano que vem. A primeira será a reserva de 20% do total de vagas para os melhores colocados no Enem. O restante continuará sendo oferecido pelo vestibular tradicional, composto por duas etapas. Além desta, a outra mudança é a oferta de sete novos cursos entre os campus de Niterói, Campos dos Goytacazes, Miracema e Santo Antônio de Pádua. No campus da universidade em Niterói, os novos cursos são Ciências Atuariais e Sistema de Computação. Em Campos, as novidades são as graduações em Psicologia, História e Direito. Na cidade de Miracema, os candidatos poderão se inscrever para Ciências Contábeis e em Santo Antônio de Pádua para Física. Segundo a coordenação do vestibular, a primeira fase de provas volta a ser aplicada nos moldes tradicionais, como prova única de múltipla escolha contendo 75 questões.
As inscrições para o vestibular da UFF serão feitas pela internet, e irão começar no dia três de agosto, com taxa de inscrição no valor de R$ 97. A primeira fase será aplicada no dia 14 de novembro, e a segunda, no dia 19 de dezembro. No último vestibular, a UFF utilizou o Enem apenas como bonificação para os candidatos, os alunos com bom desempenho no exame tiveram direito a 5% de bônus na nota final. O edital com as regras do vestibular tem previsão para ser divulgado no início de julho.

Greve agora só atinge 22% das escolas e postos

Hoje continua a paralisação dos servidores municipais de Educação e Saúde. Segundo informações da prefeitura, apenas 22% das 182 escolas e 32 Centros de Educação Infantil permanecem totalmente fechados. No nono dia da greve, dos 35 Postos de Saúde da Família, apenas a unidade Meio da Serra está fechada, as demais funcionam parcialmente. Quem procura o setor de vacinação, o Centro de Saúde disponibiliza o serviço.Na Escola Municipal Dr. José Neves Neto, em Secretário, os 12 funcionários da instituição não aderiram à paralisação e mantêm as aulas dos 44 alunos matriculados, do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental. No distrito da Posse, 34 servidores da Escola Municipal José Gonçalves da Mota também não interromperam as atividades dos 358 estudantes divididos do primeiro ano ao ensino fundamental.
Já no Liceu Municipal Prefeito Cordolino Ambrósio, o funcionamento continua parcial nos dois campi para os mais de 2,7 alunos dos períodos da manhã, tarde e noite.Durante a manhã de hoje, os grevistas farão um ato solidário com a doação de sangue no Hospital Santa Teresa. Às 14h, os servidores municipais da Educação e Saúde votarão se a greve continua, em assembleia na Praça Visconde de Mauá, em frente à Câmara dos Vereadores.O deputado federal Leandro Sampaio esclareceu ontem que não apresentou qualquer proposta de números ou percentuais de reajuste do funcionalismo ao governo municipal. Interlocutor entre o governo e os grevistas, a pedido destes, o deputado disse que faz o esclarecimento para evitar interpretações errôneas sobre sua atuação. “Estou trabalhando para que as negociações entre o governo e os servidores sejam retomadas e tenho a expectativa de que o governo possa melhorar a proposta que já apresentou, mas não é meu papel tratar especificamente de índices ou números”, disse.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

Estudante morre em acidente de moto

Um acidente de moto matou um jovem de 22 anos na esquina das Ruas Dr. Napoleão Laureano e Professor Cardoso Fontes, no Alto da Serra, na noite da última terça-feira. Janderson Luiz Roberto da Silva tinha acabado de deixar o Colégio Rui Barbosa, onde cursava o 2º ano do Ensino Médio, quando perdeu o controle da motocicleta e caiu. Seu corpo foi sepultado ontem no Cemitério Municipal. O jovem comprou a motocicleta há poucos meses para poder trabalhar. Ele era empregado em uma empresa em Secretário. No momento do acidente, caía uma chuva fina e a pista estava escorregadia, fazendo com que a moto de Janderson derrapasse na saída da Rua Dr. Napoleão Laureano. O rapaz não conseguiu controlar o veículo, que acabou batendo na lateral de um automóvel que trafegava em sentido contrário na pista. Os equipamentos de segurança que Janderson utilizava não foram suficientes para amenizar o impacto.
Imediatamente após o acidente, testemunhas ligaram para o Corpo de Bombeiros que, em poucos minutos, chegou ao local. Enquanto eram aplicados os primeiros socorros na vítima, ainda dentro da ambulância, um soldado conseguiu encontrar o telefone de um amigo da vítima, no caderno escolar do rapaz. O colega logo contatou a namorada de Janderson e avisou sobre o acidente. Ontem, pela manhã, no Instituto Médico Legal, ela contou que chegou a ir ao local do acidente imediatamente, porém, não encontrou a UTI Móvel dos Bombeiros, que já havia seguido para o hospital. Enquanto o estudante estava sendo levado para o Santa Teresa, ele não resistiu aos ferimentos e faleceu na ambulância.
A direção da APE lamenta e envia pezames à famiília do estudante e pede à população maior atençaõ no trânsito.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Greve: Deputado Federal vai ajudar nas negociações



O deputado federal Leandro Sampaio aceitou, ontem, interceder junto ao prefeito Paulo Mustrangi para que sejam retomadas as negociações entre os servidores em greve e o governo municipal, dadas como encerradas na última sexta-feira. Leandro aceitou a incumbência depois de reunião com um grupo de líderes dos servidores e deve procurar o prefeito, provavelmente hoje, para mediar entendimentos que ponham fim à greve, que deixa sem aulas cerca de 50 mil alunos da rede municipal de ensino.Os grevistas apresentaram ao deputado um estudo do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-econômicos (Dieese) a respeito das contas do município, que demonstrariam haver capacidade orçamentária e disponibilidades financeiras para o governo melhorar a oferta de reajuste da categoria. O governo propôs reajuste de de 5%, mais equiparação com o salário mínimo dos vencimentos básicos que estiverem abaixo e a incorporação de um abono de R$ 100.Os servidores municipais da Educação e Saúde, que estão em greve, pedem reajuste de 15% e incorporação de dois abonos, além da elaboração de novo Plano de Cargos, Carreiras e Salários. Segundo representantes do movimento, que visitaram a redação da Tribuna, ontem, o Dieese garante haver possibilidade de um acréscimo em 19,52% nos gastos com a folha de pagamento do funcionalismo público, com base no último relatório de Gestão Fiscal publicado no site da prefeitura.

Passeata e palavras de ordem contra a Tribuna

Em assembleia realizada ontem, na Praça Visconde de Mauá, os servidores aprovaram a manutenção da greve e, em seguida, fizeram passeata na Rua 16 de Março. Houve manifestação em frente à Secretaria de Fazenda. Como as portas da repartição foram fechadas, os manifestantes se encaminharam para a Rua Alencar Lima e pararam em frente à Tribuna. Enquanto representantes do movimento eram recebidos na redação, os grevistas gritavam palavras de ordem contra o jornal. A Tribuna foi acusada de ter se vendido ao governo municipal e de, por esta razão, se ter colocado contra o movimento grevista.
Como argumento para sustentar o ataque ao jornal, os manifestantes usaram uma visita de cortesia que o prefeito fez ao jornal na última sexta-feira, que é rotineira nas relações de Paulo Mustrangi com a Tribuna. Ontem, ainda estavam paralisadas 90% das creches do município, por falta, principalmente, de pessoal de apoio. A mudança no quadro, registrada ontem, foi a maior presença de professores nas escolas municipais. Segundo o Gabinete do Prefeito, houve atividades em pelo menos 70% delas, embora prejudicadas com a paralisação de merendeiras e faxineiras. Na próxima quinta-feira, haverá nova assembleia de servidores, às 14h, na Praça Visconde de Mauá, para decidir sobre o retorno das aulas e atividades nos postos de saúde.
Fonte: Tribuna de Petrópolis 22/06/2010

sábado, 19 de junho de 2010

Comissão de acompanhamento da Greve da Educação ira se reunir nesta segunda feira

A Associação Petropolitana dos Estudantes (APE) criou nesta sexta feira a Comissão para acompanhamento da greve da educação no município de Petrópolis, com o objetivo da rápida resolução do problema e volta às aulas para os estudantes do Município.

A Comissão esta sendo composta pelo diretor da União Estadual dos Estudantes (UEE-RJ) Yuri Moura, diretores da executiva da APE, pais e alunos da rede Municipal e demais lideranças estudantis da cidade. Além destes participantes a comissão também convocara o Conselho Tutelar, um representante da Secretaria Municipal de educação e um representante do Movimento grevista para participar e compor a comissão.

A pauta da primeira reunião é entender o motivo da volta à greve pelos servidores da educação e a razão da dificuldade do diálogo e entendimento com o governo municipal e qual será o calendário de reposição das aulas para os mais de 50 mil estudantes da rede.
A primeira reunião foi agendada para esta segunda às 15:00 na sede da APE na Rua 16 de março número 268, sobre loja 06 no Centro, poderão participar da reunião toda a sociedade petropolitana, pois o objetivo é ajudar a resolver um problema da Cidade.

Segundo o Presidente da APE Diego Vieira, este passo será importante para que a população fique mais informada sobre os rumos da negociação, já que esta comissão é totalmente imparcial e visa apenas que as aulas retornem à normalidade, para o Diretor da UEE-RJ Yuri Moura, este processo de greve entre servidor e governo ira no final prejudicar muito mais os estudantes, pois os mesmos são os que mais necessitam do retorno à normalidade, pois no final do ano os estudantes terão que fazer vestibular, ENEM e outras provas para continuarem sua vida acadêmica.

Todo processo de acompanhamento da reunião e da comissão será divulgado pelo blog da APE www.apepetropolis.blogspot.com e pela mídia da cidade. Os integrantes da comissão esperam que esta semana tudo se resolva para que o município possa cumprir os 200 dias letivos previstos na legislação e obrigatório pelo Ministério da Educação.
ASCOM APE

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Reunião de Hoje da APE ira definir Comissão

Hoje a tarde a executiva da APE ira definir os participantes da Comissão de acompanhamento da greve da Educação.


A entidade ira convocar a população para a primeira reunião ser segunda feira a tarde (horário e local a confirmar mais tarde).

Telefone do Presidente da APE

8806-5071 / 7834-4153

Diego Vieira

APE cria comissão para acompanhar calendário da Greve

A Associação Petropolitana dos Estudantes (APE) vai criar uma comissão formada por membros da sua diretoria, alunos e pais para acompanhar o processo de negociação entre o Movimento Unificado dos Servidores de Petrópolis e a Prefeitura. “A nossa preocupação é com os alunos, que, na nossa avaliação, estão sendo prejudicados pela greve”, comentou o presidente da APE, Diego Vieira. Acompanhado de diretores da APE – José Roberto Junior e Bruno Di Lourenço – e de Yuri Moura, diretor da União Estadual dos Estudantes (UEE), o presidente da entidade disse que vai encaminhar ofício para o Ministério Público Estadual, Secretaria Municipal de Educação, Conselho Tutelar e comando da greve. Neste ofício, a APE vai manifestar sua preocupação com a situação dos estudantes, principalmente com relação à reposição de aulas. Yuri Moura disse que o calendário escolar está prejudicado e considera que os alunos do ensino médio serão os mais prejudicados, pois muitos fazem curso de vestibular aos sábados. “Nosso objetivo agora é olhar o direito dos alunos e manifestar a opinião, pois muitos têm pedido o retorno das aulas, assim como seus pais, que entraram em contato conosco, manifestando preocupação com a demora no retorno das aulas e com os dias de reposição”.
O diretor da UEE pediu que os vereadores ajudem no diálogo, para que o impasse criado entre o governo e os grevistas seja resolvido rapidamente. “Os vereadores manifestaram apoio aos servidores, mas estamos vendo uma atuação deles no sentido de resolver o problema”, comentou Yuri Moura, frisando que a APE vai tentar ajudar na busca de uma solução para que as aulas retornem. Diego Vieira disse que um dos problemas é a falta de informação para os pais e, por isso, a partir de hoje, estarão disponibilizando, através do seu blog – www.apepetropolis.blogspot.com, as informações atualizadas da greve.
Vamos tomar esta medida para que os pais possam ficar informados sobre o rumo do movimento e, principalmente, o fim da greve, pois ontem muitos alunos acabaram indo para a escola e tinha aula, pois a decisão foi tomada à noite.
ASCOM APE.

Paralisação será mantida ao menos até segunda-feira




A greve dos servidores municipais de Educação e Saúde continuará pelo menos até a próxima segunda-feira, quando acontecerá a assembleia da categoria, às 14h, na Praça Visconde Mauá, em frente à Câmara dos Vereadores, onde votarão pela permanência da paralisação. Na reunião, às 18h de ontem, no Clube Petropolitano, cerca de 900 funcionários públicos aprovaram o calendário do movimento para esta semana. Hoje haverá ato na Praça da Inconfidência, às 14h, e em seguida saem em passeata pela Rua do Imperador e sentarão por 15 minutos aos pés do Obelisco. No sábado haverá passeata na Rua Teresa, saindo às 10h da Praça Paulo Carneiro.Em resposta ao rompimento do prazo de 20 dias para negociação entre o governo e o Movimento Unificado dos Servidores Municipais, estipulado pelo desembargador Luis Felippe Haddad, durante a audiência de conciliação no último dia 1º, a coordenadora do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), Patrícia Mafra, esclareceu que o comando grevista não descumpriu o acordo. “A ação movida pelo município foi questionando a representatividade do Sepe. Diante disso, o desembargador reconheceu a nossa legitimidade e sugeriu a negociação dentro do prazo de 20 dias, a partir de uma proposta que a categoria aceitasse. Foi um acordo e não uma ordem, por isso não descumprimos nenhum acordo judicial. O governo, entretanto, fixou a proposta de 5% de reajuste salarial e interrompeu as reuniões de negociação na quarta-feira, assim a categoria decidiu voltar para a greve, “ explicou a coordenadora.

De acordo com a professora Cristina Pires, a paralisação serve como resposta à falta de diálogo com o prefeito Paulo Mustrangi. “Sou professora há 33 anos e recebo a mesma coisa que um profissional que começou a trabalhar agora, por isso a necessidade do Plano de Cargos, Carreiras e Salários. Não posso me aposentar porque meu salário vai diminuir muito e não terei condições de me manter. Já o governo não aceita incorporar os dois abonos. Precisamos que o governo dê ouvidos às nossas reivindicações, que são justas. Essa proposta é inaceitável”, disse Cristina.Segundo a representante da Saúde no comando e presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado do Rio de Janeiro, Mônica Maia, está havendo assédio moral nos postos, centros e ambulatórios de saúde. “Recebemos a denúncia que a secretária de Saúde, Aparecida Barbosa, mandou avisar aos agentes de saúde que a nossa greve é ilegal e quem faltar ao trabalho será demitido por justa causa. Mas, se qualquer supervisor tentar coagi-los, peçam uma orientação por escrito, para provar o assédio que estão sofrendo”. Mônica ressaltou ainda a importância da adesão da paralisação pelos funcionários da Companhia Municipal de Desenvolvimento de Petrópolis (Comdep). “Se os lixos acumularem nas ruas da cidade, vai chamar atenção dos turistas. Precisamos que a Comdep também interrompa as suas atividades, para aumentar a pressão sob o governo”, completou.


80% das escolas funcionaram ontem

A greve dos servidores municipais de Educação e Saúde deixou muitos alunos sem aulas e interrompeu o atendimento em postos de saúde públicos da cidade, por falta de agentes de saúde e enfermeiros durante todo o dia de ontem. Segundo levantamento da prefeitura, 80% das escolas do município funcionaram normalmente, apesar de estarem sem o pessoal de apoio: merendeiras, faxineiros e zeladores. Já nas creches a adesão foi maior, 70% ficaram fechadas e as outras 30% funcionaram parcialmente. Houve paralisação também entre os profissionais da rede estadual de ensino em todo o estado, mas em Petrópolis apenas um dos 1.150 professores não trabalhou e nenhum dos 18 mil alunos foi prejudicado. Nos dois campi do Liceu Municipal Prefeito Cordolino Ambrósio, no Centro, a maior escola do município, cerca de 50% do total de 2,7 mil alunos não tiveram aulas. “Espero que o governo e os grevistas entrem rápido num acordo, porque estou com medo de repetir a série. O ensino está sendo muito prejudicado com esse vai e vem das aulas. Mas, mesmo assim, eu apoio o movimento porque só assim estão sendo ouvidos pela população e o prefeito”, afirmou um aluno da instituição. Segundo informações do Movimento Unificado dos Servidores Municipais, nos postos, centros e ambulatórios de Saúde houve adesão de 90% dos funcionários públicos.

No Centro de Saúde, na Rua Santos Dumont, no Centro, todos os setores foram parcialmente prejudicados com a greve. A ala de vacinação foi fechada por falta de pessoal. Dos 216 profissionais da entidade, entre servidores do município, do estado e do Governo Federal, apenas enfermeiros e agentes de Saúde não trabalham desde a última quarta-feira.Cerca de 4,5 mil servidores municipais da Educação e Saúde aderem à paralisação. No Ambulatório de Especialidades, na Rua D. Pedro, no Centro, a marcação de exames e consultas médicas foi interrompida. “Os médicos estão atendendo apenas os pacientes já marcados, a distribuição dos números para agendar nova consulta foi suspensa até o fim da greve. Cerca de 10 funcionários não estão trabalhando, é um transtorno porque nós estagiários estamos fazendo o atendimento ao público, mas algumas pessoas ficam irritas com a situação”, disse o estagiário Lucas Christ. Já na rede estadual, os profissionais de Educação fizeram uma paralisação de 24 horas, ontem, em todo o estado. Em Petrópolis, nenhuma das 16 escolas teve a interrupção das atividades. As reivindicações do funcionalismo estadual têm semelhanças com as dos servidores municipais. São as seguintes: reajuste salarial emergencial de 48%; cumprimento da lei do plano de carreira dos funcionários administrativos; vale-transporte; e incorporação imediata da gratificação do Nova Escola. Hoje, as aulas ocorrerão sem interrupções.

Fonte: Tribuna de Petrópolis

sexta-feira, 4 de junho de 2010

De volta às aulas a partir de segunda


Após 21 dias em greve, mais de 400 servidores municipais da Educação votaram ontem, em assembléia realizada no Clube Petropolitano, pelo fim da paralisação e retorno normal das aulas a partir da próxima segunda-feira. A decisão da categoria atende pedido do desembargador Luiz Felipe Haddad, que, durante a audiência com os representantes do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) e do governo, na última terça-feira, recomendou a suspensão do movimento de greve por um prazo de 20 dias para negociação. O estado de greve será mantido até a primeira reunião entre o comando dos servidores e a prefeitura, que acontece na próxima quarta-feira, às 13h, no Palácio Koller.


No mesmo dia, às 18h, ocorrerá uma nova assembléia dos funcionários da Educação para analisar a proposta do governo e decidir se a suspensão temporária da greve será mantida.De acordo com a coordenadora geral do Sepe, Vera Nepumuceno, que participou da audiência com o desembargador, o jurista reconheceu a necessidade de a prefeitura abrir negociação com propostas concretas aos servidores e defendeu a suspensão da greve até a próxima quarta-feira. “O desembargador entendeu que o movimento é de todos os servidores municipais da cidade. Expus toda a trajetória desde o dia 6 de maio e a falta de diálogo do governo. O desembargador viu a legalidade da nossa luta e pediu uma trégua de 20 dias, a partir da próxima segunda-feira, para que o governo apresente um calendário de reuniões para negociação. A primeira acontecerá no dia 9. Se nada de concreto for mostrado, voltaremos à greve”, explicou Vera.


O objetivo da categoria é voltar às escolas para conscientizar os pais e alunos sobre as dificuldades enfrentadas pelos profissionais da Educação e ganhar definitivamente o apoio da população. “Com a proposta feita pelo desembargador, coube ao grupo decidir o rumo do movimento. A paralisação será interrompida até quarta-feira e, se nada for apresentado, poderá voltar ainda mais forte. Vamos mostrar que queremos negociar e agir com inteligência. Se o governo voltar a apresentar uma proposta absurda como o reajuste salarial de 3%, a greve volta e o povo verá mais uma vez de quem é a culpa”, disse o diretor do Sepe, Jorge Cezar Gomes.