terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Projeto Educacional Brasileiro e Desenvolvimento Social




Após décadas de sucateamento da educação básica o Brasil se vê a frente de um enorme desafio, continuar sua expansão sócio-econômica e ter mão-de-obra qualificada para novos postos de trabalho. Acompanhamos nos últimos telejornais matérias sobre o desenvolvimento social do nosso País e a enorme defasagem na qualidade educação básica atrelada a qualificação no período do ensino médio, demoramos muito a perceber que para o País avançar economicamente era preciso fazer antes uma enorme revolução no projeto educacional brasileiro. Nos anos 90 na segunda parte do governo de FHC (98-2002), o então Presidente Fernando Henrique Cardoso descompatibilizou o ensino técnico do ensino médio, ou seja, fechou escolas técnicas e desqualificou nossos estudantes formandos do ensino médio, logo não bastava só a educação básica ser ruim, ainda se retirou a formação do ensino médio com a formação técnica. O Brasil nesses anos cresceu muito, do ponto de vista macro-econômico e no desenvolvimento social, hoje em pleno 2011 não temos como ocupar as vagas destinadas a mão-de-obra técnica qualificada.
O governo Lula avançou neste ponto com os CEFET’s  e IFET’s (escolas técnicas federais), o que representou um significativo avanço dentro da área educacional, mas não o suficiente, criou-se também o FUNDEB para substituir o FUNDEF, com isso se pensa mais amplamente na educação básica, que vem desde a educação infantil e vai até o final do ensino fundamental. Hoje na Câmara Federal e no Senado brasileiro faz diariamente debates sobre quais serão as atitudes para qualificar os brasileiros para o pré-sal, para as grandes obras de hidrelétricas (Belo Monte), para a construção civil que avança cada dia mais e para outros enormes investimentos que nosso país terá a partir de agora. Aos que se especializaram dificilmente ficarão desempregados, aos que não se qualificaram basta correr literalmente atrás do prejuízo, mas isso apenas não ira resolver. E as gerações futuras? E a atual geração que ainda esta na escola? Como iremos adequar essas futuras mãos-de-obra à nova realidade do Brasil?
Este desafio tira o sono dos grandes pensadores e educadores do nosso país, não será uma tarefa fácil mudar a roda da história que foi ignorada no passado quando Darcy Ribeiro, Leonel Brizola e tantos outros falavam que o caminho era a EDUCAÇÃO. Nossa presidente Dilma esta consciente desta batalha que nos próximos quatro anos será determinante para o Brasil crescer com segurança e estabilidade. Devemos atuar desde já na educação infantil e criar uma enorme revolução no ensino médio, o ‘’ Sistema S ‘’ (SENAI, SENAC e SESI) já percebeu a importância deste momento para nosso país, vide os novos cursos e a expansão que eles estão propondo para cursos técnicos no Brasil, também seguem essa linha a educação privada que hoje abre diariamente cursos de Petróleo e Gás, Tecnologia da Informação e cursos na área da construção civil.
Devemos ficar atentos para esse momento histórico do no nosso país, essa geração deve se adequar rapidamente às novas exigências do mercado de trabalho e as futuras gerações devem sair da escola e da faculdade prontos para assumirem esses novos desafios que trouxeram desenvolvimento social, econômico, maiores investidores para o Brasil e também uma enorme dor de cabeça para nossos governantes e eu ainda diria que também trouxe uma sensação de dever cumprido aos que la trás avisaram que o caminho era sem dúvida um verdadeiro investimento na EDUCAÇÃO.

Autor: Diego Vieira - Presidente da APE
Obs: Se você tiver um bom texto nos envie para publicação : apepetropolis@gmail.com

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