terça-feira, 12 de junho de 2012

Após 17 meses, PNE começa a ser votado nesta terça-feira

Depois de 17 meses de tramitação, começa a ser votado hoje (12) o projeto de lei que cria o novo Plano Nacional de Educação (PNE). O ponto mais polêmico da proposta, que vai determinar 20 metas educacionais que o Brasil deverá atingir em dez anos, continua sendo o investimento na área. Ainda não há acordo entre os parlamentares para aprovar a meta definida pelo relator, deputado Angelo Vanhoni (PT-PR). Incialmente, a votação estava marcada para a última semana de maio, mas foi adiada.

A última versão do relatório apresentado por Vanhoni estabelece um patamar de investimento público em educação de 7,5% do Produto Interno Bruto (PIB) – hoje aplica-se cerca de 5% do PIB na área. Esse é o limite negociado com o governo. Entretanto, parte dos parlamentares da comissão especial que analisa o PNE e entidades da sociedade civil pressionam para que esse índice seja revisto para 10%.

Organizações da área marcaram para hoje, às 10h, uma mobilização nas redes sociais para pressionar pela revisão da meta de investimento. Os usuários do Twitter vão usar as hashtags #VOTA10 e #PNEpraVALER com o objetivo pressionar os parlamentares da comissão a aumentar o índice.

Além de uma meta de investimento, o PNE estabelece outros objetivos que o país deverá atingir em dez anos – entre eles o aumento do atendimento em creche, a melhoria da qualidade da educação e o crescimento do percentual da população com ensino superior. O PNE anterior, que vigorou até 2010, tinha como meta o investimento de 7% do PIB em educação, mas o item foi vetado pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. Depois de aprovada pela comissão, a proposta segue para o Senado.

Fonte: www.e-tribuna.com.br

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Novos conselheiros tutelares tomam posse

QUARTA, 30 MAIO 2012 09:41

Os 10 conselheiros tutelares e seus suplentes, eleitos em fevereiro, tomaram posse na manhã de ontem. A solenidade realizada na sede da Prefeitura, na Avenida Koeler, contou com a presença de mais de 200 pessoas. Os novos conselheiros receberam diplomas e foram empossados pelo prefeito Paulo Mustrangi.
Durante a solenidade, o conselheiro reeleito Rodrigo da Costa Lopes falou em nome dos novos membros do conselho. Ele ressaltou as conquistas do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e do trabalho em defesa dos direitos dos menores. “Lutamos todos esses anos com a certeza de que dentro do conselho havia pessoas dispostas a zelar pelos direitos das crianças e dos adolescentes. Hoje, com a posse dos novos conselheiros, vamos assumir juntos a responsabilidade de zelar por aqueles que nós representamos”, disse Rodrigo, acrescentando que a atuação dos conselheiros nos últimos anos deixou a entidade mais próxima das comunidades. “Trabalhamos de forma efetiva, isso nos deixou mais próximo da população e com isso aumentou o número de denúncias e ações na cidade”, frisou.
O prefeito Paulo Mustrangi destacou a criação do Conselho Tutelar nos distritos, fortalecendo a atuação do órgão. “Petrópolis hoje é reconhecida como uma cidade de ponta no trabalho do Conselho Tutelar. E implantação do conselho nos distritos vem acrescentar ainda mais este trabalho, dando mais condições dos conselheiros atenderem de forma igual ás crianças e adolescentes dos distritos”, comentou.
Dos 10 conselheiros que tomaram posse ontem, cinco serão encaminhados para a unidade que funcionará em Itaipava, no Shopping Valley. Segundo Rodrigo, as salas já estão sendo equipadas e preparadas para o atendimento ao público. “Faltam alguns detalhes que os conselheiros empossados hoje (ontem) estão resolvendo. Acredito que até o fim desta semana a nova sede já esteja em funcionamento”, informou.
Os novos conselheiros tutelares são: Tatiana Galheigo Damaceno, Marise Margarida Brand, Rodrigo da Costa Lopes, Marcos Gonçalves de Oliveira r Ednery Magna da Silva de Mello para o primeiro distrito; Leandro de Araújo Américo, Magna Helena Ferreira Santos, João Paulo de Freitas e Débora Moravia da Silva para os distritos. O mandato dos conselheiros é de três anos.
Janaína do Carmo
Redação Tribuna

quarta-feira, 7 de março de 2012

Nota oficial da Diretoria executiva.


A APE – Associação Petropolitana de Estudantes, órgão oficial representativo da classe estudantil deste município, diante de notícias deturpadas que vem sendo veiculadas principalmente através das redes sociais e por intermédio de um determinado blog, se vê na contingência de vir ao público para esclarecer a verdade com relação ao convênio firmado entre a Entidade e o Ministério da Cultura, nos termos seguintes:

1)      O Convênio nº 595/2006 destinava-se a implementação do projeto identificado como “Universidade da Cultura”, convênio este que teve início na gestão 2006/2007;
2)      O projeto foi executado na gestão 2008/2009 a partir do recebimento dos recursos para tal;
3)      A Prestação de Contas foi enviada ao órgão de controle da União, sendo alvo de algumas observações derivadas de inconformidades de caráter puramente técnico, pois não se adequaram, em poucos pontos, aos ditames da legislação federal que trata do assunto;
4)      Este é o foco do Parecer Técnico que está sendo tão mal utilizado para embasar matéria de cunho sensacionalista que almeja apenas a criar factóide político e deturpar seu verdadeiro caráter;
5)      Os recursos destinados ao projeto foram integralmente gastos na execução e manutenção do mesmo, conforme a farta documentação já enviada ao Ministério da Cultura e que já estão sendo providenciados os aditamentos exigidos pela Controladoria com o fim de sanar as dúvidas levantadas no dito Parecer;
6)      Em nenhum momento o Parecer Técnico se refere à má gestão ou ao desaparecimento de recursos destinados ao projeto, mas sim pede esclarecimentos quanto a despesas efetuadas em pontos que, repete-se, não se adequaram à formalidade exigida pelo órgão de controle do ente federal.  Como é de praxe nesses processos o Ordenador de Despesas abre prazo para o cumprimento das exigências e, ao mesmo tempo, avisa que o não cumprimento acarretará no encargo de devolução da verba conveniada.

A APE vem deplorar a má utilização, de forma tendenciosa e pouco ética, do documento em questão, querendo crer que este é apenas o exemplo do que NÃO SE DEVE FAZER em matéria de jornalismo, uma vez que a imprensa realmente responsável e isenta jamais veicularia qualquer informação sem antes procurar as personagens envolvidas, arregimentar FATOS, ouvir e, finalmente, veicular a notícia expondo todos os ângulos apresentados.

Por fim, mantém firme a confiança nos órgãos informativos que prezem pela notícia apartada de sectarismos e que tenham outros interesses que não somente o sensacionalismo inconseqüente e partidário que se abstenham de dar caráter de verossimilhança de um escândalo de malversação a um simples processo técnico de prestação de contas.

Vem a Associação ainda acrescentar que já encaminhou o assunto à Assessoria Jurídica para que sejam estudadas as medidas legais pertinentes que possam ser adotadas quanto ao caso em questão para deflagração de pertinente ação penal e/ou civil para a imputação dos responsáveis pela manipulação deste evento.