Mais um dia de manifestações dos profissionais da Educação reuniu cerca de 800 pessoas na Praça Visconde de Mauá, em frente à Câmara Municipal. Apesar da decisão judicial de não reconhecer o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe/RJ) como representante legal da categoria, a votação da última sexta-feira pela greve foi mantida. Os servidores da Educação abrirão votação em nova assembleia, às 10h de amanhã, no Bosque do Imperador. Os funcionários da Companhia de Desenvolvimento de Petrópolis (Comdep) se reúnem hoje, às 17h, na Praça da Inconfidência.
Para a zelador Armando Roque da Silva, o fim da greve sem acordo apresentado pelo governo representa a perda dos servidores municipais. “Quero que a justiça seja feita como se deve e não como política partidária. Se sairmos do movimento sem acordo, voltarmos a trabalhar decepcionados, sem alcançar os nossos objetivos, e isso será refletido nas atividades que exercemos. Precisamos de pelo menos 20% de reajuste e incorporação dos abonos, para poder comprar um sanduíche para o meu filho como faz o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Petrópolis (Sisep), Oswaldo Magalhães. Porque diferente do que disse na sexta-feira, que estava no Rio de Janeiro, eu o vi no último sábado, numa praça de alimentação, no Alto da Serra, comendo com a sua família, enquanto isso eu não tinha R$ 1 no bolso”, disse o zelador.
As principais reivindicações dos servidores por reajuste salarial de 20%, incorporação dos abonos, Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) e melhoria nas condições de trabalho, não receberam contraproposta do governo municipal até ontem. “Não é o nosso objetivo encerrar a greve sem acordo. Votamos que o Sisep não nos representa mais e elegemos o Sepe em seu lugar. Mesmo com o decreto da Justiça pelo fim da paralisação, vou esperar a votação da assembleia de quarta-feira e aceitar o que a maioria decidir”, afirmou a professora Beatriz Ramos.
Com pratos e panelas vazias nas mãos, que representavam a “educação de pratos vazios”, sem melhorias salariais, os grevistas saíram em passeata pelas ruas do Centro Histórico. “Chegamos a uma situação em que a greve seria a solução para sermos ouvidos, e espero que ela não termine antes que isso aconteça. Fiz faculdade e estou esperando pelo reajuste salarial há cinco anos. O professor que entra hoje recebe com o piso para quem é graduado e eu não, por isso a necessidade que seja aprovado PCCS”, contou a professora Ivonete Volpato.
Hoje, uma comissão com 30 servidores municipais viaja até a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) para entregar uma carta aos deputados estaduais expondo os pedidos da categoria. “A prefeitura não demonstrou nenhum interesse em fazer acordo com os servidores. Vamos tentar a interferência dos deputados, aproveitando o ano de eleição, quando querem ser bons com o povo. Será entregue uma carta expondo toda a situação que está acontecendo em Petrópolis”, falou o diretor do Sepe, Jorge Cézar Gomes.
MARIANNY MESQUITA
(Tribuna)
Para a zelador Armando Roque da Silva, o fim da greve sem acordo apresentado pelo governo representa a perda dos servidores municipais. “Quero que a justiça seja feita como se deve e não como política partidária. Se sairmos do movimento sem acordo, voltarmos a trabalhar decepcionados, sem alcançar os nossos objetivos, e isso será refletido nas atividades que exercemos. Precisamos de pelo menos 20% de reajuste e incorporação dos abonos, para poder comprar um sanduíche para o meu filho como faz o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Petrópolis (Sisep), Oswaldo Magalhães. Porque diferente do que disse na sexta-feira, que estava no Rio de Janeiro, eu o vi no último sábado, numa praça de alimentação, no Alto da Serra, comendo com a sua família, enquanto isso eu não tinha R$ 1 no bolso”, disse o zelador.
As principais reivindicações dos servidores por reajuste salarial de 20%, incorporação dos abonos, Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) e melhoria nas condições de trabalho, não receberam contraproposta do governo municipal até ontem. “Não é o nosso objetivo encerrar a greve sem acordo. Votamos que o Sisep não nos representa mais e elegemos o Sepe em seu lugar. Mesmo com o decreto da Justiça pelo fim da paralisação, vou esperar a votação da assembleia de quarta-feira e aceitar o que a maioria decidir”, afirmou a professora Beatriz Ramos.
Com pratos e panelas vazias nas mãos, que representavam a “educação de pratos vazios”, sem melhorias salariais, os grevistas saíram em passeata pelas ruas do Centro Histórico. “Chegamos a uma situação em que a greve seria a solução para sermos ouvidos, e espero que ela não termine antes que isso aconteça. Fiz faculdade e estou esperando pelo reajuste salarial há cinco anos. O professor que entra hoje recebe com o piso para quem é graduado e eu não, por isso a necessidade que seja aprovado PCCS”, contou a professora Ivonete Volpato.
Hoje, uma comissão com 30 servidores municipais viaja até a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) para entregar uma carta aos deputados estaduais expondo os pedidos da categoria. “A prefeitura não demonstrou nenhum interesse em fazer acordo com os servidores. Vamos tentar a interferência dos deputados, aproveitando o ano de eleição, quando querem ser bons com o povo. Será entregue uma carta expondo toda a situação que está acontecendo em Petrópolis”, falou o diretor do Sepe, Jorge Cézar Gomes.
MARIANNY MESQUITA
(Tribuna)
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