Uma mobilização de professores, estudantes e profissionais da área de apoio da Educação as aulas na maioria das escolas municipais e parou o Centro Histórico, no início da tarde de ontem. o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação, que organizou a manifestação, as aulas só devem retornar na segunda-feira, mas o governo municipal já anunciou que vai cortar o ponto dos professores e profissionais de apoio faltosos.
Hoje, o prefeito recebe representantes dos professores, às 14h, no Palácio Koeler, e deve receber uma lista com 20 reivindicações, entre elas a de reajuste salarial de 20%. Segundo a Polícia Militar, cerca de dois mil professores e funcionários de escolas municipais, participaram da passeata no Centro, que obrigou a mudanças no trânsito e provocou longos engarrafamentos – na Rua Barão do Rio Branco, chegou a vários quilômetros.
Com gritos do tipo “governo que tem visão, valoriza a educação” e “educador não é escravo, abono não é salário”, os manifestantes chamavam pelo prefeito e questionavam sobre as promessas de campanha.
Segundo Patrícia Araújo, que integra a direção do Sepe, às 10h30 o movimento já havia conseguido a adesão de 98% das unidades de ensino do município, principalmente dos centros de ensino infantil. “As trinta e cinco creches de responsabilidade da prefeitura ficaram fechadas durante todo o dia”, afirmou. Os estudantes também aderiram ao movimento e, segundo Diego Vieira, presidente da Associação Petropolitana dos Estudantes (APE), os alunos só retornarão às salas depois que for dada uma solução. “Se ela não vier nessa reunião de hoje, ainda vamos ficar em alerta até a próxima segunda-feira, quando acontece a audiência pública”, garantiu.
Vestidos de preto, os professores se concentraram em frente à Câmara Municipal, para uma barulhenta manifestação e acabaram recebendo o apoio do presidente, vereador Bernardo Rossi, que desceu, acompanhado de Roberto Naval e Baninho. “Estamos aqui para apoiar os professores e iremos ajudar a classe no que pudermos, porém, como vereadores, não temos o poder de conceder este aumento, o qual depende do poder Executivo, ou seja, do prefeito”, explicou Bernardo Rossi, ao ser questionado pelos professores.
Entre as reivindicações, além do novo Plano de Carreiras, Cargos e Salários(PCCS) para discussão e, posteriormente, votação na Câmara Municipal, os profissionais pedem ainda fixação de pisos, criação de data base, concurso público para contratação de professores, revisão do calendário de férias; redução de carga horária de alguns cargos; e pagamento de hora extras. “Em alguns setores, principalmente nas creches, o piso das funcionárias, por exemplo, está em R$ 456,71, ou seja, quase R$ 54 abaixo do mínimo, e há mais de dois anos sem aumento. Neste ano, já estamos ouvindo os rumores de que, mais uma vez, não haverá reajuste”, completou Patrícia. Ela explica que no salário de R$ 456,71, governo municipal tem o hábito de calcular o valor junto com o abono concedido, o que dará um resultado bem maior. “Usam os abonos para dizer que não estão fora da lei, com salários abaixo do mínimo, mas isso pode ser provado no pagamento do 13º salário, por exemplo, quando recebemos sem valores adicionais”, explicou, acrescentando que o abono pode ser retirado a qualquer momento.
Os líderes dos professores denunciam que há mais de 10 anos está sem um reajuste real dos vencimentos e garante que, por diversas vezes, tentou solucionar o problema, mas tudo o que conseguiram foram promessas. “No ano passado, não conseguimos nem a reposição salarial”, acrescenta Patrícia, garantindo que, apesar de prejudicados, os pais das crianças atendidas nas creches, assim como da maioria dos estudantes, compreenderam a paralisação. “Não sofremos qualquer tipo de retaliação, ao contrário, recebemos apoio, pois a maioria entende que, para um ensino de qualidade, a valorização dos funcionários é necessária”. Os professores e representantes da APE saíram da frente da Câmara Municipal, em passeata pela Rua do Imperador, por volta das 12h30. Seguiram até a Praça Dom Pedro e dali caminharam até as proximidades da saída da Rua Alencar Lima. Contornaram o rio em frente à Marechal Deodoro e foram em direção ao Obelisco. Populares ficaram impressionados com o porte da manifestação, que há anos não era visto no município.
A princípio, pelo menos na parte da manhã, os professores de todas as escolas do município aderiram à paralisação, mas nem todos foram para as ruas. No Colégio Vereador José Fernandes da Silva, no Alto da Serra, as aulas aconteceram apenas até as 9h. A expectativa era de que, à tarde, alguns horários fossem cumpridos. Já na Escola São Cristóvão, a diretora Maria de Fátima Hammes dos Reis Alves negou a informação publicada ontem na Tribuna, de que a direção teria dispensado os alunos.
Segundo ela, foram os professores que aderiram à paralisação que comunicaram aos estudantes. “A escola conta com 340 alunos e, hoje, duas turmas do turno da tarde, o que representa um total de 60 alunos, tiveram aula normalmente, enquanto as merendeiras não aderiram ao movimento”, disse.
Hoje, o prefeito recebe representantes dos professores, às 14h, no Palácio Koeler, e deve receber uma lista com 20 reivindicações, entre elas a de reajuste salarial de 20%. Segundo a Polícia Militar, cerca de dois mil professores e funcionários de escolas municipais, participaram da passeata no Centro, que obrigou a mudanças no trânsito e provocou longos engarrafamentos – na Rua Barão do Rio Branco, chegou a vários quilômetros.
Com gritos do tipo “governo que tem visão, valoriza a educação” e “educador não é escravo, abono não é salário”, os manifestantes chamavam pelo prefeito e questionavam sobre as promessas de campanha.
Segundo Patrícia Araújo, que integra a direção do Sepe, às 10h30 o movimento já havia conseguido a adesão de 98% das unidades de ensino do município, principalmente dos centros de ensino infantil. “As trinta e cinco creches de responsabilidade da prefeitura ficaram fechadas durante todo o dia”, afirmou. Os estudantes também aderiram ao movimento e, segundo Diego Vieira, presidente da Associação Petropolitana dos Estudantes (APE), os alunos só retornarão às salas depois que for dada uma solução. “Se ela não vier nessa reunião de hoje, ainda vamos ficar em alerta até a próxima segunda-feira, quando acontece a audiência pública”, garantiu.
Vestidos de preto, os professores se concentraram em frente à Câmara Municipal, para uma barulhenta manifestação e acabaram recebendo o apoio do presidente, vereador Bernardo Rossi, que desceu, acompanhado de Roberto Naval e Baninho. “Estamos aqui para apoiar os professores e iremos ajudar a classe no que pudermos, porém, como vereadores, não temos o poder de conceder este aumento, o qual depende do poder Executivo, ou seja, do prefeito”, explicou Bernardo Rossi, ao ser questionado pelos professores.
Entre as reivindicações, além do novo Plano de Carreiras, Cargos e Salários(PCCS) para discussão e, posteriormente, votação na Câmara Municipal, os profissionais pedem ainda fixação de pisos, criação de data base, concurso público para contratação de professores, revisão do calendário de férias; redução de carga horária de alguns cargos; e pagamento de hora extras. “Em alguns setores, principalmente nas creches, o piso das funcionárias, por exemplo, está em R$ 456,71, ou seja, quase R$ 54 abaixo do mínimo, e há mais de dois anos sem aumento. Neste ano, já estamos ouvindo os rumores de que, mais uma vez, não haverá reajuste”, completou Patrícia. Ela explica que no salário de R$ 456,71, governo municipal tem o hábito de calcular o valor junto com o abono concedido, o que dará um resultado bem maior. “Usam os abonos para dizer que não estão fora da lei, com salários abaixo do mínimo, mas isso pode ser provado no pagamento do 13º salário, por exemplo, quando recebemos sem valores adicionais”, explicou, acrescentando que o abono pode ser retirado a qualquer momento.
Os líderes dos professores denunciam que há mais de 10 anos está sem um reajuste real dos vencimentos e garante que, por diversas vezes, tentou solucionar o problema, mas tudo o que conseguiram foram promessas. “No ano passado, não conseguimos nem a reposição salarial”, acrescenta Patrícia, garantindo que, apesar de prejudicados, os pais das crianças atendidas nas creches, assim como da maioria dos estudantes, compreenderam a paralisação. “Não sofremos qualquer tipo de retaliação, ao contrário, recebemos apoio, pois a maioria entende que, para um ensino de qualidade, a valorização dos funcionários é necessária”. Os professores e representantes da APE saíram da frente da Câmara Municipal, em passeata pela Rua do Imperador, por volta das 12h30. Seguiram até a Praça Dom Pedro e dali caminharam até as proximidades da saída da Rua Alencar Lima. Contornaram o rio em frente à Marechal Deodoro e foram em direção ao Obelisco. Populares ficaram impressionados com o porte da manifestação, que há anos não era visto no município.
A princípio, pelo menos na parte da manhã, os professores de todas as escolas do município aderiram à paralisação, mas nem todos foram para as ruas. No Colégio Vereador José Fernandes da Silva, no Alto da Serra, as aulas aconteceram apenas até as 9h. A expectativa era de que, à tarde, alguns horários fossem cumpridos. Já na Escola São Cristóvão, a diretora Maria de Fátima Hammes dos Reis Alves negou a informação publicada ontem na Tribuna, de que a direção teria dispensado os alunos.
Segundo ela, foram os professores que aderiram à paralisação que comunicaram aos estudantes. “A escola conta com 340 alunos e, hoje, duas turmas do turno da tarde, o que representa um total de 60 alunos, tiveram aula normalmente, enquanto as merendeiras não aderiram ao movimento”, disse.
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