Um blog de opinião e atitude, com a voz dos estudantes petropolitanos. Seja bem vindo.
sábado, 29 de maio de 2010
Contatos da APE
Rua 16 de março n° 268, sobre loja: 06 Centro Petrópolis
Tel: (24) 8806-5071
Contato do Presidente Diego Vieira
(22) 9955-2340
diego_ape@yahoo.com.br
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Segunda dia 31/05 Reunião da Diretoria
Forte Abraço!
Estudantes e Grêmios dizem ''SIM'' à Unidade na APE!
Entre os Presentes estavam, o Presidente do Grêmio do C.E.D.Pedro II Pablo Souza e outras lideranças de escolas privadas.
ASCOM APE
Justiça suspende multa por greve na Educação
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Após 13 dias de luta, Justiça determinou o fim da Greve
Segundo as lideranças do Movimento Unificados dos Servidores, A greve dos professores municipais continua hoje. Às 10h, farão uma nova assembléia, no Bosque do Imperador, quando decidem se voltar ao trabalho. Na tarde de ontem, o secretário de Fazenda, Hélio Volgari, comunicou que a partir de agora o Governo negocia apenas com o Sindicato dos Servidores de Petrópolis (Sisep), conforme liminar do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.
O desembargador Luiz Felipe Haddad, do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado do Rio, concedeu a liminar à Prefeitura, afirmando que o Sepe não representa os servidores da rede municipal de ensino de Petrópolis e por isso determinou o fim imediato da greve. O desembargador afirma na liminar que a entidade representativa dos professores é o Sisep. O Sepe terá que ainda pagar uma multa diária no valor de R$ 10 mil se mantiver a greve. O Governo argumeta que o movimento está cheio de irregularidades e descumpriu as determinações da Lei 7783/1989. A Prefeitura ainda argumentou que a greve é política, procurando prejudicar a administração municipal.
Apesar dos questionamentos feitos, o secretário não antecipou as medidas que serão tomadas contra os servidores que permanecerem em greve, pois, de acordo com a liminar, até o pronunciamento do Sisep a greve deve ser suspensa. Hélio Volgari acredita que ao tomar conhecimento da liminar os servidores municipais vão voltar ao trabalho, principalmente os professores, que estão em greve desde o dia 13 de maio.
Ao ser perguntado se o Governo tem uma proposta para apresentar ao Sisep, o secretário disse que “não vou adiantar nada. Afirmo que estamos cumprindo a liminar do Tribunal de Justiça”. Em resposta ao questionamento de uma das lideranças do Movimento Unificado dos Servidores Municipais, Hélio Volgari disse que não poderia falar nada e nem negociar com o Sindicato Estadual dos Professores de Educação do Rio de Janeiro (Sepe) ou com comissão, “pois o representante legal, conforme a liminar, é o Sisep”.
Evitando o debate com as lideranças do movimento de greve, o secretário de Fazenda se retirou, afirmando que não responderia a mais nenhuma pergunta da imprensa. Ele tomou a decisão depois do pronunciamento de uma diretora do Sepe, quando afirmou que o Governo Municipal estaria ilegal, por não ter apresentado nenhuma proposta e por não ter dado o aumento reivindicado pelos servidores municipais no ano passado.
A comissão de servidores e diretores do Sepe que estava na sede da Prefeitura, Palácio Prefeito Sergio Fadel, na tarde de ontem, quando o secretário Hélio Volgari fez o comunicado, deixaram o local afirmando que a greve continua e manifestando descontentamento com o Governo Municipal. A representante da Saúde, Mônica Maia, chegou a afirmar que não esperava uma postura dessa (falta de diálogo) de um governo petista.
(Matéria Publicada na Tribuna de Petrópolis 26/05/2010)
terça-feira, 25 de maio de 2010
Cursos de qualificação profissional e de línguas com inscrições abertas
Os cursos que fazem parte do Projeto de Qualificação têm como principal objetivo posicionar os alunos no mercado de trabalho da cidade, oferecendo especialização em áreas com grande demanda de mão-de-obra qualificada. São eles: Petróleo e Gás (um ano), Capacitação em Meio Ambiente (um ano), Técnicas Administrativas (um ano), Manutenção e Instalação em Caldeiras (um ano), Instalador de Gás Natural (seis meses), Técnicas em Vendas (três meses), Técnicas básicas de Segurança no Trabalho (seis meses), Formação de Analista em RH (três meses), Departamento Pessoal (três meses), Contabilidade Geral (três meses), Primeiros Socorros (três meses), Noções de Emergência no CTI (três meses) e Cuidadores de idosos (três meses).
As aulas de línguas têm duração de 18 meses. As aulas começam no primeiro sábado de junho, dia 5. As inscrições podem ser feitas de segunda a sexta, das 8h às 19h, e aos sábados, das 8h às 18h. Para realizar a matrícula é preciso levar identidade, CPF e R$ 5, valor da taxa de inscrição. O valor mensal cobrado para os 13 cursos de qualificação é R$ 50 e para os de língua R$ 35. “Alguns cursos exigem material didático e iremos trazer professores renomados para ministrar as aulas. Por isso a cobrança desta taxa mensal”, explica o professor Ronan Pontes. As aulas serão sempre aos sábados, entre 8h e 18h, no colégio D. Pedro II.
Na cidade há oito anos, cerca de 1.500 pessoas já passaram pelas as aulas do projeto, que tem como filosofia permitir maior acesso ao conhecimento e ao aprendizado para uma população, muitas vezes, carente de oportunidades.
Para a Justiça, só o Sisep pode legitimar greve
Para a zelador Armando Roque da Silva, o fim da greve sem acordo apresentado pelo governo representa a perda dos servidores municipais. “Quero que a justiça seja feita como se deve e não como política partidária. Se sairmos do movimento sem acordo, voltarmos a trabalhar decepcionados, sem alcançar os nossos objetivos, e isso será refletido nas atividades que exercemos. Precisamos de pelo menos 20% de reajuste e incorporação dos abonos, para poder comprar um sanduíche para o meu filho como faz o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Petrópolis (Sisep), Oswaldo Magalhães. Porque diferente do que disse na sexta-feira, que estava no Rio de Janeiro, eu o vi no último sábado, numa praça de alimentação, no Alto da Serra, comendo com a sua família, enquanto isso eu não tinha R$ 1 no bolso”, disse o zelador.
As principais reivindicações dos servidores por reajuste salarial de 20%, incorporação dos abonos, Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) e melhoria nas condições de trabalho, não receberam contraproposta do governo municipal até ontem. “Não é o nosso objetivo encerrar a greve sem acordo. Votamos que o Sisep não nos representa mais e elegemos o Sepe em seu lugar. Mesmo com o decreto da Justiça pelo fim da paralisação, vou esperar a votação da assembleia de quarta-feira e aceitar o que a maioria decidir”, afirmou a professora Beatriz Ramos.
Com pratos e panelas vazias nas mãos, que representavam a “educação de pratos vazios”, sem melhorias salariais, os grevistas saíram em passeata pelas ruas do Centro Histórico. “Chegamos a uma situação em que a greve seria a solução para sermos ouvidos, e espero que ela não termine antes que isso aconteça. Fiz faculdade e estou esperando pelo reajuste salarial há cinco anos. O professor que entra hoje recebe com o piso para quem é graduado e eu não, por isso a necessidade que seja aprovado PCCS”, contou a professora Ivonete Volpato.
Hoje, uma comissão com 30 servidores municipais viaja até a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) para entregar uma carta aos deputados estaduais expondo os pedidos da categoria. “A prefeitura não demonstrou nenhum interesse em fazer acordo com os servidores. Vamos tentar a interferência dos deputados, aproveitando o ano de eleição, quando querem ser bons com o povo. Será entregue uma carta expondo toda a situação que está acontecendo em Petrópolis”, falou o diretor do Sepe, Jorge Cézar Gomes.
MARIANNY MESQUITA
(Tribuna)
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Diego Vieira se defende de matéria caluniosa e reafirma compromisso com os Professores!
Diego reuniu um grupo de cerca de 30 jovens integrantes de grêmios estudantis de diferentes escolas do municípios, na porta da APE, em protesto contra as acusações feitas por membros do diretório. Segundo ele, existem 25 cargos na APE que têm direito a voto e somente quatro deles não vêm participando das atividades da entidade. “O Yuri Moura, que esteve no jornal, é o presidente da Juventude do PT. Seu discurso é partidário”, afirmou Diego.
O presidente da entidade disse ainda que a mesma não está dividida, como afirmaram os jovens que se declaram contra a condução de Diego Vieira. “A APE não está dividida e tem pleno funcionamento democrático”. ''Respeito a juventude do PT e acredito que eles querem ajudar na construção do movimento mas isso tudo se faz na base e no diálogo diário com a entidade e seus diretores, e estou certo de que tudo irá se resolver, sei da seriedade que o Yuri tem e não entendo o motivo da matéria mas este engano sera solucionado para o bem da APE''.
Ainda em relação à greve dos professores, o presidente reafirmou o apoio da entidade. “A APE não vai ser contra o professor neste movimento”, acrescentou.
Segundo Diego Vieira, ele foi procurado ontem por membros do Governo Municipal que lhe informaram que a opinião da Juventude do PT em relação ao apoio da entidade à greve por parte da APE não é partilhada pelo governo. Ainda segundo o presidente, a APE vem realizando diversas atividades com os estudantes de Petrópolis e disse que os movimentos são realizados seguindo as regras do estatuto. Amanhã (sábado 22), inclusive, a entidade vai lançar seu jornal, com uma festa na Boate Savana.
quarta-feira, 19 de maio de 2010
A situação Piora e Servidores municipais entram em estado de Greve
Campanha contra o abuso sexual de crianças
terça-feira, 18 de maio de 2010
Greve é Legal, diz a Justiça!!
sábado, 15 de maio de 2010
Diego Vieira diz estar preocupado com Impasse
O Presidente da Associação Petropolitana dos Estudantes (APE), Diego Vieira divulgou em nota neste final de semana que esta muito preocupado com o impasse entre a Prefeitura, os Professores e demais profissionais da educação.
O Presidente da APE diz que apoia a greve, as atitudes do SEPE e os profissionais, pois segundo ele realmente não há como voltar ao trabalho com a atual situação salarial e de trabalho dos servidores da educação. ‘’Eu acredito que a Prefeitura dificultou o término da greve dizendo que só dialoga se a greve terminar, tenho certeza que cada profissional quer retornar ao trabalho mas o Prefeito ao menos deve ter neste momento sensibilidade política e compreender que a situação é delicada e a categoria esta unificada para resolver os problemas emergênciais’’ disse Diego Vieira.
Segundo ele a APE participou e apoiou toda a manifestação desde o primeiro dia e esperava que nesta sexta feira (14) a prefeitura resolvesse o problema, mas infelizmente por um impasse político as coisas não se solucionaram. A maior preocupação do Presidente da APE é com os estudantes da rede municipal que são mais de 50 mil e que estão há dois dias sem aulas e pelo visto na última conversa não existe data para a volta da normalidade na educação municipal.
Diego conclui dizendo que irá continuar apoiando os grevistas e que vai até o fim com os professores e com o SEPE, mas ressalta que a Prefeitura deve dar o primeiro passo e abrir diálogo às negociações para que os estudantes não sejam punidos por um erro que não é do educador e nem do estudante e sim da administração pública da cidade que por anos não valorizou a categoria e sucateou o contra-cheque dos educadores.
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Prefeitura diz não negociar com Educadores em Greve
O Presidente da APE Diego Vieira, com professores, representantes do SEPE e profissionais da educação participaram hoje de uma reunião para por fim a greve com a Prefeitura Municiapal, mas governo diz que só negocia se a greve acabar e mais de 3 mil em plenária em frente à Câmara nesta sexta feira (14/5) decidiram em manter a greve para ter conquistas imediatas emergênciais.
A APE esta junto com os professores e segunda estara novamente em manifestação com a classe dos educadores.
Fotos e etc. (Segunda)
APE Apoia Professores e Junto com SEPE Coordena GREVE!
Hoje, o prefeito recebe representantes dos professores, às 14h, no Palácio Koeler, e deve receber uma lista com 20 reivindicações, entre elas a de reajuste salarial de 20%. Segundo a Polícia Militar, cerca de dois mil professores e funcionários de escolas municipais, participaram da passeata no Centro, que obrigou a mudanças no trânsito e provocou longos engarrafamentos – na Rua Barão do Rio Branco, chegou a vários quilômetros.
Com gritos do tipo “governo que tem visão, valoriza a educação” e “educador não é escravo, abono não é salário”, os manifestantes chamavam pelo prefeito e questionavam sobre as promessas de campanha.
Segundo Patrícia Araújo, que integra a direção do Sepe, às 10h30 o movimento já havia conseguido a adesão de 98% das unidades de ensino do município, principalmente dos centros de ensino infantil. “As trinta e cinco creches de responsabilidade da prefeitura ficaram fechadas durante todo o dia”, afirmou. Os estudantes também aderiram ao movimento e, segundo Diego Vieira, presidente da Associação Petropolitana dos Estudantes (APE), os alunos só retornarão às salas depois que for dada uma solução. “Se ela não vier nessa reunião de hoje, ainda vamos ficar em alerta até a próxima segunda-feira, quando acontece a audiência pública”, garantiu.
Vestidos de preto, os professores se concentraram em frente à Câmara Municipal, para uma barulhenta manifestação e acabaram recebendo o apoio do presidente, vereador Bernardo Rossi, que desceu, acompanhado de Roberto Naval e Baninho. “Estamos aqui para apoiar os professores e iremos ajudar a classe no que pudermos, porém, como vereadores, não temos o poder de conceder este aumento, o qual depende do poder Executivo, ou seja, do prefeito”, explicou Bernardo Rossi, ao ser questionado pelos professores.
Entre as reivindicações, além do novo Plano de Carreiras, Cargos e Salários(PCCS) para discussão e, posteriormente, votação na Câmara Municipal, os profissionais pedem ainda fixação de pisos, criação de data base, concurso público para contratação de professores, revisão do calendário de férias; redução de carga horária de alguns cargos; e pagamento de hora extras. “Em alguns setores, principalmente nas creches, o piso das funcionárias, por exemplo, está em R$ 456,71, ou seja, quase R$ 54 abaixo do mínimo, e há mais de dois anos sem aumento. Neste ano, já estamos ouvindo os rumores de que, mais uma vez, não haverá reajuste”, completou Patrícia. Ela explica que no salário de R$ 456,71, governo municipal tem o hábito de calcular o valor junto com o abono concedido, o que dará um resultado bem maior. “Usam os abonos para dizer que não estão fora da lei, com salários abaixo do mínimo, mas isso pode ser provado no pagamento do 13º salário, por exemplo, quando recebemos sem valores adicionais”, explicou, acrescentando que o abono pode ser retirado a qualquer momento.
Os líderes dos professores denunciam que há mais de 10 anos está sem um reajuste real dos vencimentos e garante que, por diversas vezes, tentou solucionar o problema, mas tudo o que conseguiram foram promessas. “No ano passado, não conseguimos nem a reposição salarial”, acrescenta Patrícia, garantindo que, apesar de prejudicados, os pais das crianças atendidas nas creches, assim como da maioria dos estudantes, compreenderam a paralisação. “Não sofremos qualquer tipo de retaliação, ao contrário, recebemos apoio, pois a maioria entende que, para um ensino de qualidade, a valorização dos funcionários é necessária”. Os professores e representantes da APE saíram da frente da Câmara Municipal, em passeata pela Rua do Imperador, por volta das 12h30. Seguiram até a Praça Dom Pedro e dali caminharam até as proximidades da saída da Rua Alencar Lima. Contornaram o rio em frente à Marechal Deodoro e foram em direção ao Obelisco. Populares ficaram impressionados com o porte da manifestação, que há anos não era visto no município.
A princípio, pelo menos na parte da manhã, os professores de todas as escolas do município aderiram à paralisação, mas nem todos foram para as ruas. No Colégio Vereador José Fernandes da Silva, no Alto da Serra, as aulas aconteceram apenas até as 9h. A expectativa era de que, à tarde, alguns horários fossem cumpridos. Já na Escola São Cristóvão, a diretora Maria de Fátima Hammes dos Reis Alves negou a informação publicada ontem na Tribuna, de que a direção teria dispensado os alunos.
Segundo ela, foram os professores que aderiram à paralisação que comunicaram aos estudantes. “A escola conta com 340 alunos e, hoje, duas turmas do turno da tarde, o que representa um total de 60 alunos, tiveram aula normalmente, enquanto as merendeiras não aderiram ao movimento”, disse.