Após a conquista do Prêmio Microsoft Educadores Inovadores, a equipe de alunos comandada pelo professor de Matemática e Física Guilherme Ervin Hartung, continua surpreendendo na educação de Petrópolis. A equipe está classificada, agora, para participar da etapa mundial da disputa, que acontecerá entre os dias 3 e 6 de novembro,
Jéssica conta que os jogos são produzidos de acordo com as matérias de sala de aula, tais como Matemática, Física, Geografia, Química, Biologia e História. “Montamos um jogo de história, por exemplo,
Ulisses dos Santos Giovanini, de 16 anos, é outro aluno da escola que contribui para o desenvolvimento da Fractal Multimídia e diz que sua função é colocar nos jogos os chamados objetos surpresas. “Minha função é inserir os objetos surpresas como dragões, nos jogos de história, por exemplo”. O jovem do 1° ano do Ensino Médio acredita que os jogos criados no projeto servem ainda como estímulo para incentivar os próprios alunos a estudar. “Quando estamos numa aula muito chata você não se interessa. O jogo é uma forma diferencial, realmente é interessante”, acredita, acrescentando que a aplicação do projeto em sala de aula poderá ser uma maneira mais agradável dos alunos interagirem com as matérias.
Responsável pela parte de sonorização dos jogos, o aluno Weslei Alves de Carvalho, de 15 anos, fala da importância do trabalho dos outros colegas para depois poder começar a produzir sua parte no projeto. “Meu trabalho depende da montagem dos cenários feitos pela Jéssica. Na verdade eu acho o som adequado para cada cenário”, conta. O estudante do 1° ano do Ensino Médio enfatiza ainda a importância do projeto para a educação. “Eu vejo isso como um bem da escola e que vai ajudar muitas pessoas. Isso vai interessar muito os alunos. Não terá mais aquela rotina de ter que escrever as anotações das aulas no caderno”, diz Weslei. “A ideia é chegar e mostrar que as aulas podem melhorar”, salienta.
Igor Gustavo Becker, de 15 anos, juntamente com Guilherme Ervin, são os responsáveis pela principal área dos jogos educativos da Fractal Multimídia: programação. “Eu e o professor Guilherme fazemos a programação dos jogos. Já tem a imagem e o som, tem que ter a programação”, ratifica. Igor destaca a atenção que se deve ter na hora da programação dos jogos. “Temos que pegar a imagem juntar com o som para sair certo.
A ideia é fazer os ajustes até sair tudo certo”, diz o jovem, afirmando ainda que antes de atuar no projeto, já lidava com programação de jogos.
Guilherme Erwin informa que uma das novidades do projeto é a chamada “realidade aumentada” onde, através da exposição de uma determinada imagem, esta será reproduzida em realidade virtual no retroprojetor durante as aulas. Para isso, Erwin conta com a colaboração do professor de Química e Ciência Ambiental, Alexandre Becker de Castro. “A parceria maior foi por causa da realidade aumentada. Os alunos fazem a pesquisa, trazem para mim. O Guilherme faz a modelagem e eu aplico na aula”, explica Alexandre.
ASCOM
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Ok, Amigo(a), recebido. Abraço!