segunda-feira, 3 de agosto de 2009

APE defende Sistema de Cotas Sociais


Entidade apóia a UnB e repudia medida cautelar apresentada pelo DEM no STF contra cotas raciais. Para o Presidente da APE Diego Vieira as cotas representam um importante passo para a democratização do acesso ao Ensino Superior.




A Associação Petropolitana dos Estudantes (APE) defende o sistema de cotas sociais como política de inclusão de estudantes da rede pública nas Instituições de Ensino Superior (IES). Somente com a adoção das cotas sociais, como as cotas raciais, é possível reduzir o abismo educacional existente no país.

Essa é uma das grandes bandeiras de luta da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da APE, a democratização do acesso à universidade brasileira. Por isso, defendem a reserva de 50% das vagas nas universidades públicas, por curso e por turno, para estudantes de escolas públicas.

Para tanto defendem, ainda, a adoção das cotas raciais de acordo com os dados dessas populações medidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dentro da reserva de 50% das vagas. Segundo dados de 2004 do IBGE, das 37.294.127 de pessoas com mais de 10 anos, residentes nas regiões metropolitanas do país, pouco mais da metade (56,5%) são brancas e os demais são negros, indígenas e amarelos.

“Acreditamos que somente com a popularização da universidade brasileira alcançaremos uma instituição mais comprometida com os interesses da maioria do povo brasileiro e da construção de uma nação mais desenvolvida”, afirma Augusto Chagas, novo presidente da UNE.

Segundo Diego Vieira Presidente da APE, ‘’Só é possível pensar em um País mais amplo e democrático se pensarmos em democratizar o acesso ao conhecimento, a educação de qualidade e ao Ensino Superior, o debate das cotas é muito importante porque os setores mais conversadores dizem que elas são esmola, mas na realidade elas são uma importante ferramenta de acesso a quem não pode custear um cursinho pré-vestibular para passar no tão rejeitado VESTIBULAR de caráter elitista e de pura ‘’decoreba’’.

Por acreditar na eficácia das cotas, a APE e a UNE apóiam as medidas adotadas por algumas universidades brasileiras, como a Universidade de Brasília (UNB). Trata-se de um exemplo bem sucedido desde sua implantação, em 2004, que vem dando bons resultados, ao contrário do que muitos críticos apontavam de que haveria queda de qualidade do ensino.

A APE e a UNE manifestam seu apoio à instituição e ao Diretório Central dos Estudantes Honestino Guimarães na luta para mantê-las e repudia a medida cautelar apresentada pelo Partido Democratas (DEM), no Supremo Tribunal Federal (STF), que questiona a constitucionalidade do sistema de cotas da UnB.




ASCOM APE



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