Cerca de 60% dos 1,2 mil professores da rede estadual de ensino em Petrópolis aderiram à greve da categoria iniciada na última terça-feira, interrompendo as aulas de parte dos 18 mil alunos da rede, segundo informações do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe). A paralisação continua pelo menos até a próxima terça-feira, quando os servidores se reúnem às 14h, em assembleia geral no Clube Municipal da Tijuca, no Rio de Janeiro. Antes disso, na segunda-feira haverá encontro da classe na cidade, às 9h, na sede do Sepe, no Centro.
“A greve continua pelo menos até terça, quando a maioria vai decidir o assunto. Acredito que se o governador Sérgio Cabral sinalizar abertura de diálogo a categoria vai votar pela volta às atividades, senão o movimento deverá continuar até que as conversas sejam iniciadas”, disse uma das diretoras do Sepe Petrópolis, Carla Damaceno.
No município, apenas a Colégio Estadual Cardoso Fontes, no Bingen, teve adesão total dos cerca de 90 educadores da instituição, interrompendo as aulas dos mil alunos. Em outras instituições da rede, como os colégios estaduais D. Pedro, no Centro, Princesa Isabel, no Quitandinha, Rui Barbosa, no Alto da Sera, Irmã Cecília Jardim, em Cascatinha, Candido Portinari, em Itaipava, Embaixador José Bonifácio, em Pedro do Rio e Araras, a adesão à paralisação foi parcial. Nestes locais, os estudantes não tiveram as aulas totalmente canceladas, mas faltaram educadores de algumas disciplinas.
A Secretaria de Estado de Educação não divulgou números específicos sobre a adesão à greve entre os servidores estaduais de Petrópolis, afirmou somente que o C.E. Cardoso Fontes está funcionando parcialmente.
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