Participar de um teste de orientação vocacional pode ser muito importante para o jovem que, no momento de escolher qual carreira seguir, fica cheio de dúvidas. Estudos revelam que o ensino médio é o momento certo para os alunos fazerem este tipo de avaliação, de preferência, a partir do segundo ano do ensino médio, a partir dos 16 anos. Pensando nisso, o deputado estadual Marcus Vinicius (PTB) apresentou o projeto de Lei 503/11, que torna obrigatória a aplicação de testes vocacionais em alunos do ensino médio da rede de ensino do Estado do Rio de Janeiro. “É expressivo o número de jovens que não sabem que carreira profissional devem seguir. A proposição sob análise objetiva a aplicação de testes vocacionais gratuitos para estes alunos da rede estadual de ensino pública e privada para auxiliá-los na escolha da profissão”, afirmou o parlamentar.
De acordo com a proposta, os testes serão programados e aplicados por equipes técnicas especializadas em psicologia, observadas as condições técnico-operacionais estabelecidas pelo órgão estadual competente. “Essa assistência psicológica dada aos jovens estudantes das citadas redes contribuirá para a formação de melhores profissionais, bem como para a redução da evasão que se observa hoje no ensino superior”, informou Marcus Vinicius, ressaltando que as principais razões para a realização do teste é agilizar o processo do jovem até a faculdade. “O estudante pode simplificar sua vida e obter informações mais objetivas, mesmo lembrando que os testes não determinam a profissão, mas delimitam uma área de atuação mais favorável ao indivíduo, dentro da qual ele pode então selecionar uma profissão”, disse o deputado.
Segundo psicólogos do Instituto de Terapia de Contingências de Reforçamento de Campinas e estudioso em Neurociências, a partir do 2º ano do Ensino Médio, o estudante está apto a escolher por esse caminho. A avaliação utilizada tem o objetivo de medir as habilidades, interesses, personalidade e determinar a melhor escolha em sentido de produtividade profissional. No entanto, o deputado reforça que esta é apenas uma ferramenta para tentar ajudar os alunos do estado. “Quanto mais cedo encontrar o curso adequado, menor será a ansiedade e mais confiante o jovem se sentirá e isto vai melhorar o rendimento no vestibular”, frisou Marcus Vinicius, destacando que o aluno não é obrigado a escolher o que o teste indica. “É apenas uma orientação, como já diz o próprio nome”.
Outro fato decisivo na escolha por uma profissão é a orientação dentro de casa. O dever da família é de também ser orientadora, dando informações, ouvindo bastante as vontades dos filhos e respeitando sempre o tempo, as aptidões e os gostos dos jovens. Parece simples, mas na pratica não é bem assim. Existem diversos modelos de pais que tentam influenciar os seus filhos. Tem pai que vive um momento bem-sucedido e quer influenciar seus filhos a fazerem o mesmo que eles fizeram, até chegar aonde eles chegaram. E pais que obrigam filhos a escolherem carreiras que lhe ofereçam melhor estabilidade financeira sem se preocupar com o gosto do filho, ou então por um desejo do pai que o seu filho seja aquilo que ele não conseguiu ou não teve oportunidade de ser. “Nessa fase da vida tão importante na vida de um jovem os pais tem de estar sempre do lado, sem forçar os filhos a nada, mas sim os ensinando a terem decisões, já que a vida se faz de escolhas. A opção de que profissão seguir é um momento bastante oportuno para isso, lembrando que quem vai estudar e trabalhar com aquilo terá de ser responsável pelo custos e benefícios de sua decisão”, finalizou
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