O ministério da justiça divulgou no mês passado uma nota sobre as anistias políticas da guerrilha do Araguaia, que aconteceu durante a ditadura militar. O documento afirma que "a Comissão de Anistia do Ministério da Justiça concedeu anistia política a 44 camponeses da região, que foram perseguidos pela repressão militar à Guerrilha do Araguaia". O assunto esteve presente nas capas dos principais jornais brasileiros e será abordado no 51º CONUNE, na mesa: 30 Anos de Anistia no Brasil, que será realizada na sexta (17), a partir das 9h.
A UNE sempre esteve presente na luta dos que foram presos, exilados e torturados durante o mais sombrio período da história brasileira. No ano passado, a entidade foi a grande incentivadora da Caravana da Anistia, do Ministério da Justiça, participando ativamente de sua implantação.
Neste encontro, estudantes de todo o Brasil poderão entender os graves crimes cometidos pelos militares em um debate com pessoas que vivenciaram este período. Os nomes confirmados até agora são o do Ministro da Secretaria de Direitos Humanos, Paulo Vanucchi, do Deputado Federal e membro da comissão de direitos humanos da Câmara dos Deputados, Pedro Wilson, do Presidente da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça e a Diretora da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Laís Abramo. Além de toda a mobilização na Caravana da Anistia, a UNE também exige que o Governo Federal abra os sórdidos arquivos da ditadura. É direito de todo o povo brasileiro saber o que aconteceu de fato com as pessoas desaparecidas e torturadas durante os 20 anos de ditadura militar no Brasil.
Fonte: Redação Site da UNE www.une.org.br
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