Foi enterrado esta manhã o menino que morreu em Petrópolis com sintomas da Gripe A

Ele tinha 11 anos e ficou uma semana internado no hospital. O exame que vai comprovar a causa da morte está sendo feito pela Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro.

O corpo de Ricardo de Moraes Estevão foi velado em Itaipava. E o enterro, inicialmente marcado para às 14h, foi antecipado para às 10h, a pedido dos pais do menino. Os parentes estavam inconformados, a avó Vera Lúcia de Moraes Estevão ainda não conseguia acreditar no acontecido. Ricardo passou sete dias de férias na casa de parentes em São João Nepomuceno, no estado de Minas Gerais e lá mesmo começou a sentir cansaço e falta de ar. A avó conta que ele foi levado ao médico, que receitou antibióticos, mas na volta a Petrópolis os sintomas persistiram. Ele foi internado no hospital Alcides Carneiro, onde, segundo a Secretaria de Saúde, já chegou com o quadro de pneumonia e ficou em leito isolado. No início da semana foi transferido para a UTI, com coma induzido, mas não resistiu. Ainda não há confirmação de que a morte tenha sido causada pela Gripe A. O exame definitivo está sendo feito pela fundação Oswaldo Cruz, no Rio. A Secretaria de Saúde informou que em Petrópolis ha 9 casos suspeitos da doença. Os pacientes estão sendo monitorados. Eles estão internados na rede hospitalar do município e recebendo tratamento.

Um decreto da prefeitura de Petrópolis adiou o reinício das aulas na rede municipal para o dia 10 de agosto. E recomenda que as escolas particulares façam o mesmo. O objetivo é evitar as aglomerações em ambientes fechados já que muitos alunos viajaram para outros estados durante as férias. No início da semana um homem morreu em Nova Friburgo com sintomas da nova gripe. O laudo que vai confirmar a causa da morte está sendo aguardado. Nova Friburgo tem 5 casos da doença, 6 ainda esperam resultados de exames.

ASCOM

Férias prorrogadas nas escolas Estaduais para evitar aumento dos casos de gripe

O secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, comentou que o adiamento das aulas faz parte das providências para evitar novos casos.

Na próxima quarta-feira, os três secretários voltam a se reunir para avaliar a situação e tomar as medidas necessárias à prevenção da gripe. Depois de historiar as várias medidas já implementadas, algumas em conjunto com os governos federal e municipal do Rio de Janeiro, para neutralizar os efeitos da gripe na cidade e no estado, o secretário Sérgio Côrtes comentou que o adiamento das aulas faz parte dessas providências.Côrtes informou que tem se reunido com profissionais de saúde e com representantes de instituições médicas para discutir o perfil epidemiológico, isto é, como está se comportando a nova gripe nos pacientes que consideram de risco, que são os bebês com até dois anos de idade, os idosos e as grávidas.– Principalmente as grávidas. Estamos vendo um agravamento mais importante no quadro respiratório nas grávidas. Já são 55 internadas, sete em estado grave.

Queremos saber o porquê e qual a maneira de tratá-las, completou o secretário.Côrtes explicou ainda que os próximos dias servirão para que o governo do estado avalie, com mais precisão, a evolução dos casos de gripe A neste grupo e se também está ocorrendo em outros segmentos da população, a partir do recolhimento dos dados obtidos nos centros de referência municipais e estaduais e do Disque-Gripe. Até amanhã, devem estar funcionando 15 centros de acolhimento, o que vai gerar dados amplos sobre o problema.– A gente vai começar a entender quem está agravando. É a criança, a grávida, o idoso, enfim, os grupos de risco? Se não forem, então, serão os obesos? Isto vai servir estatisticamente para tomadas de decisão. Felizmente, não estamos tendo, até agora, sinais de agravamento em crianças com mais de dois anos. Então, vamos aguardar uma semana e observar este grupo. Se não houver mesmo nenhuma alteração significativa no comportamento de crianças e adolescentes, podemos pensar em retornar às aulas, mesmo que o número de casos de gripe A aumente no geral, argumentou Côrtes.

Presidente da UNE responde aos ataques da Mídia

O tratamento dispensado por parte da chamada grande mídia às organizações do movimento social no Brasil sempre foi o da desqualificação, criminalização e combate aberto. Com a UNE a situação não é diferente, mas houve, no último período, uma elevação no tom maldoso e até inescrupuloso com o qual esses veículos têm tratado a entidade que representa os estudantes universitários brasileiros.

A UNE acaba de sair do seu 51º Congresso, um dos mais importantes e o mais representativo da sua história. Mais de 2300 instituições de ensino superior elegeram representantes a este fórum, contabilizando as impressionantes marcas de 92% das instituições envolvidas, mais de 2 milhões de votos nas eleições de base e de 4 milhões e meio de universitários representados.

Nosso Congresso mobilizou estudantes de todo o país, que por cinco dias debateram o futuro do Brasil – a Popularização da Universidade, Reforma Política, Democratização da Mídia, Defesa do Pré-Sal, etc. Se a imprensa brasileira trabalhasse a favor da democracia, esses assuntos seriam manchete em todos os jornais, rádios e canais de televisão e a disposição da juventude em lutar por um país melhor seria divulgada.

No entanto, estes veículos nos dedicaram tratamento bem diferente nestas duas últimas semanas. Cumprindo com fidelidade o ensimanento de Goebbels – uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade – a mídia escandalosamente busca subterfúgios para atacar a UNE, taxando-a de governista, vendida, aparelhada e desvirtuada de seus objetivos. Com isso, tenta impor a todos os seus pontos de vista, sem qualquer mediação ou abertura para apresentar o outro lado da notícia.

Uma destas grosserias tem a ver com o recebimento de patrocínios de empresas públicas por parte da entidade. A UNE nunca recebeu recurso público para aplicá-lo no que bem entendesse. Recebe sim, e isto não se configura em nenhuma irregularidade, apoio para a construção de nossos encontros. Tampouco, estas parcerias comprometeram as posições políticas da entidade. Não nos impediu, por exemplo, de desenvolver uma ampla campanha – com cartazes, debates, passeatas e pronunciamentos – exigindo a demissão de Henrique Meirelles da presidência do Banco Central, que foi indicado por este mesmo governo. Não nos furtamos de apresentar nossas críticas ao MEC por sua conivência ao setor privado da educação, como no caso do boicote que convocamos ao ENADE por dois anos consecutivos.

Mas, onde estavam os jornais, as TV’s, rádios e revistas para noticiar essas manifestações? Reunimos, em julho de 2007, mais de 20 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios para pedir mudanças na política econômica do governo Lula e nenhuma nota foi publicada ou divulgada sobre isso.

Os mesmos jornais que se horrorizam com o fato de termos recebido recursos para reunir 10 mil estudantes de todo o Brasil não parecem incomodados em receberem, eles próprios, um montante considerável de verbas publicitárias do governo federal. Em 2008, as verbas públicas destinadas para as emissoras de televisão foram de R$ 641 milhões, já os jornais receberam quase R$ 135 milhões.

Ora, por qual razão os patrocínios recebidos pela UNE corrompem nossas ideias enquanto todo este recurso em nada arranha a independência destes veículos? A UNE desafia cada um deles: declarem que de hoje em diante não aceitam um centavo em dinheiro público e faremos o mesmo! De nossa parte temos a certeza que seguiremos nossa trajetória!

Com certeza não teremos resposta. Pois não é esta a questão principal. O que os incomoda e o que eles querem ocultar é a discussão sobre o futuro do Brasil e a opinião dos estudantes.
Não querem lembrar que durante a década de 90 os estudantes brasileiros – em jornadas ao lado das Centrais Sindicais, do MST e de outros movimentos sociais - saíram às ruas para denunciar as privatizações, o ataque ao direito dos trabalhadores e a ausência de políticas sociais. Que foram essas manifestações que impediram o governo Fernando Henrique Cardoso de privatizar as universidades públicas através da cobrança de mensalidades.

Não reconhecem que após a eleição do presidente Lula, a UNE manteve e ampliou suas reivindicações. Resultado delas, conquistamos a duplicação das vagas nas universidades públicas, o PROUNI e a inédita rubrica nacional para assistência estudantil, iniciando o enfrentamento ao modelo elitista de universidade predominante no Brasil. Insinuam que a UNE abriu mão de suas bandeiras históricas, mas esquecem que não há bandeira mais importante para a tradição da UNE do que a defesa de uma universidade que esteja a serviço do Brasil e da maioria do nosso povo!

Não se conformam com a democracia, com o fato de termos um governo oriundo dos movimentos sociais e que, por esta trajetória, está aberto a ouvir as reivindicações da sociedade.
A UNE não mudou de postura, o que mudou foi o governo e o Brasil e é isso que os conservadores e a mídia que está a serviço desses setores não admitem. Insistem em dizer que a UNE nasceu para ser ‘do contra’. Rude mentira que em nada nos desviará de nossa missão!

Saibam que estamos preparados para mais editoriais, artigos, comentários e tendenciosas ‘notícias’. Contra suas pretenções de uma sociedade apática, acrítica e sem poder de contestar os rumos que querem impor ao nosso país, eles enfrentarão a iniciativa criativa e mobilizadora dos estudantes na defesa de um novo Brasil. Há de chegar o dia em que teremos uma comunicação mais justa e equilibrada. A UNE e sua nova diretoria está aqui, firme e a disposição do verdadeiro debate de rumos para o Brasil!

Augusto Chagas

Presidente da UNE

* Artigo originalmente publicado no site da revista Carta Capital

Toque de recolher prova incopetência do Estado.

Desde o dia 20 de abril deste ano, vigora em pelo menos três cidades paulistas — Ilha Solteira, Itapura e Mirassol —, o toque de recolher para a juventude. Em Fernandópolis a lei já existe há quatro anos.
Embora os detalhes das leis variem de acordo com a cidade, o princípio é o mesmo: jovens entre 13 e 18 anos estão proibidos de circularem à noite desacompanhados dos pais.

Obs:: Caso queiram ler a Integra do texto esta em: http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=55111


Quando acabei de ler a matéria publicada no SITE Vermelho e no Fantástico, fiquei perplexo em ver a inconstitucionalidade sendo colocada em prática por uma parte do judiciário brasileiro.
Essa questão de proibir a juventude de ter acesso a locais públicos posterior a determinado horário nos faz recordar da ditadura militar e isso é um absurdo em pleno processo democrático. Como pode um juiz ir contra o direito de ir e vir, e além do mais, ir contra o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e ainda pior, baseado em princípios bíblicos, sendo que o ESTADO é LAICO. Portanto, venho aqui expressar minha decepção, e dizer que se essa moda pegar, nós jovens brasileiros vamos encampar em uma grande luta contra a volta da repressão e a favor do direito constitucional da juventude.
Se todo cidadão é igual perante a lei, então qual o motivo de se visar só o jovem com essa questão de limite de horário em espaço público?

Saudações
Diego Vieira
Estudante de Direito
Presidente da Associação Petropolitana dos Estudantes

30 anos de Anistia no Brasil: temos direto de conhecer nossa história

Debates sobre a anistia política e a ditadura militar no Brasil são pauta da sexta-feira (17) no 51º CONUNE

O ministério da justiça divulgou no mês passado uma nota sobre as anistias políticas da guerrilha do Araguaia, que aconteceu durante a ditadura militar. O documento afirma que "a Comissão de Anistia do Ministério da Justiça concedeu anistia política a 44 camponeses da região, que foram perseguidos pela repressão militar à Guerrilha do Araguaia". O assunto esteve presente nas capas dos principais jornais brasileiros e será abordado no 51º CONUNE, na mesa: 30 Anos de Anistia no Brasil, que será realizada na sexta (17), a partir das 9h.

A UNE sempre esteve presente na luta dos que foram presos, exilados e torturados durante o mais sombrio período da história brasileira. No ano passado, a entidade foi a grande incentivadora da Caravana da Anistia, do Ministério da Justiça, participando ativamente de sua implantação.

Neste encontro, estudantes de todo o Brasil poderão entender os graves crimes cometidos pelos militares em um debate com pessoas que vivenciaram este período. Os nomes confirmados até agora são o do Ministro da Secretaria de Direitos Humanos, Paulo Vanucchi, do Deputado Federal e membro da comissão de direitos humanos da Câmara dos Deputados, Pedro Wilson, do Presidente da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça e a Diretora da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Laís Abramo. Além de toda a mobilização na Caravana da Anistia, a UNE também exige que o Governo Federal abra os sórdidos arquivos da ditadura. É direito de todo o povo brasileiro saber o que aconteceu de fato com as pessoas desaparecidas e torturadas durante os 20 anos de ditadura militar no Brasil.

Fonte: Redação Site da UNE www.une.org.br

A Conferência de Educação de Petrópolis

A Conferência Nacional de Educação (CONAE) prevista para ocorrer em abril de 2010 iniciou neste ano as etapas Municipais, intermunicipais e estaduais, todos os Municípios do País estão englobados nesta importante tarefa de debater o projeto de 10 anos da educação de nosso País (2011/2021), esta conferência tem nesta sua edição dados históricos e muito relevantes para nossa educação, algumas Conferências de Educação ocorreram nas décadas de 40 e 50, depois outras seis edições na década de 80 e outras nos últimos anos, porém nunca foi realizada como foi planejada para 2010.

O objetivo da CONAE é atender as novas demandas que apareceram neste século para a educação brasileira desde a básica até a pós-graduação, para isso o Ministério da Educação convidou todos os movimentos sociais, entidades do governo, entidades da sociedade civil representativas no que tange ao campo educacional, entre elas a CONTEE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Educação), a UNE (União Nacional dos Estudantes) e muitas outras para que formular um documento referência e através deste criar o debate na base, ou seja, nos Municípios com os mais diversos segmentos da sociedade, entre eles Professores, Estudantes, Sociedade Civil, Poder Público, Associações, ONGs, etc.

Em Petrópolis, a etapa Municipal da CONAE ocorreu entre 3 e 6 de Julho, em várias partes de nossa cidade com o máximo de pluralidade e democracia nunca antes visto em nosso Município. Historicamente nunca foi fácil se debater educação em nossa cidade já que a mesma é um pouco conservadora e fechada (comparando com o modelo nacional de gestão educacional), alguns de nossos professores, educadores e gestores ainda achavam que educação deve ser debatida apenas entre eles, enfim, este ano eu enquanto Presidente da Associação Petropolitana dos Estudantes, entidade que este ano completa 55 anos em defesa do Estudante Petropolitano e da educação de qualidade em nosso Município fiquei extasiado e extremamente feliz com a oportunidade de se ter um espaço amplo e democrático para debatermos a educação, nós estudantes participamos quase todos os dias das etapas, fizemos intervenções em favor dos estudantes e da educação Pública de qualidade, defendemos os professores no plano de cargos e salário, apontamos caminhos para os próximos dez anos, ouvimos belas falas de nossos mestres, enfim, a Secretaria Municipal de Educação juntamente com a Comissão Organizadora realizou um excelente trabalho conseguindo criar um espaço democrático representativo e amplo para que todos pudessem participar.

A nossa Secretaria de educação Sandra La Cava, formulou e implementou um ótimo trabalho nesta última semana conduzindo a presidência da Comissão Organizadora, os profissionais que compareceram ao evento levaram a CONAE com o máximo de seriedade e contribuíram bastante para o avanço da educação de nosso País, não posso deixar de parabenizar o Professor Ricardo Tammela pelo belo trabalho realizado na condução dos trabalhos e no encaminhamento do evento e os nossos demais componentes do COMED, obviamente nem tudo é perfeito ainda conseguimos ter participantes com cabeças fechadas, conservadoras, porém isso também demonstrou a pluralidade democrática do evento.

Agora os delegados (as) eleitos (as) nesta nossa etapa participarão da intermunicipal a realizar-se em Nova Friburgo, desejo Sucesso e espero que o Brasil siga o belo exemplo de Petrópolis, conseguindo fazer suas etapas com vários segmentos e que as mesmas sejam amplas e democráticas e que consigam levar o debate para real base da educação de nosso País, (Professores, estudantes, profissionais da educação, poder público e sociedade civil).
Petrópolis, esta de Parabéns, esperamos que seja sempre assim, quando falarmos de educação em nosso Município, vamos iniciar com a mudança radical do nosso atual Conselho Municipal de Educação que presida sofrer importantes mudanças para ser mais representativo e atuante, precisamos exatamente disso, colocar em prática o importante discurso de nosso Prefeito Paulo Mustrangi quando fala em participação popular, trabalho coletivo e Democracia participativa.
Poder Público, sociedade civil, iniciativa privada, e demais segmentos da sociedade chegou à hora de perceber que JUNTOS PODEMOS MAIS!

Diego Vieira
Presidente da APE

Quando a Política sobrepõe o Bom senso

Existem coisas que ocorrem em nosso País que muitas vezes nos assustam, nos vemos em várias situações inusitadas cotidianamente. O brasileiro já está um tanto que acostumado a ver poucos (nossos representantes) tomarem decisões pela a ampla maioria (o povo), conhecemos isso como DEMOCRACIA, pois bem viva a democracia, viva o bem comum, podemos escolher nossos representantes livremente, votar, criticar, enfim estamos em um País livre e democrático.

Historicamente nossos representantes nem sempre tomaram decisões para o bem comum em sua maioria para o bem individual ou de alguns ‘’grupinhos’’ que a eles interessam, mas isso parece muito longe de nós cidadãos de uma cidade do interior (Petrópolis), então leitor vou informar-lhe da trágica noticia que tive na última sexta-feira (dia 19), meu celular tocou e me informaram que a então Coordenador Estadual de Educação Serrana III, Srª Nereida Vinhaes havia sido exonerada, minha reação instantânea foi não acreditar nesta informação, porque imaginei que a injustiça da politicagem estava muito longe de nós ESTUDANTES PETROPOLITANOS, logo após essa informação fiz algumas outras ligações e todas que fiz as respectivas pessoas estavam tão ou mais perplexas do que eu, até que alguém me informou que por ‘’acordos’’ que visam às eleições de 2010 mudaram o cargo que na realidade era de confiança.

Caros amigos leitores imaginem vocês, é claro que se era um cargo de confiança naturalmente poderia ser alterado de acordo com os interesses alheios, mas avaliem vocês o cargo é de Coordenador (a) Estadual de Educação da Região Serrana III, cargo ao qual acompanha o nível educacional de mais de 40 mil alunos da rede pública estadual, cargo ao qual é responsável por todos esses alunos, não só das aulas, mas também na realização de projetos sociais para o bem da Comunidade, atividades extracurriculares, etc. Posso dizer com propriedade do trabalho que estava sendo desenvolvido nos últimos dois anos com a gestão da Profª Nereida Vinhaes, trabalho nunca antes visto na gestão da Coordenadoria, trabalho árduo realizado diariamente em prol de nossos estudantes, projetos feitos em parceria com a sociedade civil, com a cara de nossa juventude, nossos estudantes a apelidaram de ‘’SUPER COORDENADORA’’, ela trabalhava dia e noite pensando no bem de nossos alunos, educadora responsável, competente e com mão de ferro dirigia uma Coordenadoria que nunca teve tanta expressão para nossa cidade como teve nos últimos anos, pois bem, de um dia para o outro, em minha opinião por motivos individuais, mudou-se de nome o cargo, exoneraram a ‘’SUPER COORDENADORA’’ dos estudantes Petropolitanos sem o mínimo respeito a quem a admirava, sem se consultar uma representação estudantil, uma representação da sociedade civil ( na realidade somos nós quem pagamos a conta), a exoneração saiu no Diário Oficial e simplesmente acharam isso normal, uns disseram :‘’Faz parte do jogo’’, mas amigos que jogo é esse? Jogo no qual se brinca com o futuro de nossos alunos, jogo no qual não importa se o trabalho realizado é bom ou ruim e sim se interessa os objetivos de dois ou três políticos, esses deviriam ter vergonha de determinadas atitudes como essa que foi tomada VERGONHOSAMENTE.

Por fim, em minha opinião e sem dúvida na opinião dos mais de 40 mil alunos, dizemos que como diria os mais de 180 milhões de técnicos de futebol desse País: ‘’Time que esta ganhando não se muda’, reitero que esse texto não é como crítica a nova Coordenadora, acredito que ela seja competente e desejo-lhe meus sinceros Parabéns e Sucesso, mas para aqueles que acham que a vontade de poucos, independente do bem comum vale mais que o bom senso, digo-lhes revejam suas opiniões, coloquem seus discursos demagogos em prática e pensem no bem da população, termino dizendo como diria os antigos, ‘’a corda sempre arrebenta para o lado dos mais fracos’’ e dessa vez quem paga a conta somos nós ESTUDANTES que vamos ter que cancelar centenas de projetos desenvolvidos junto a Profª Nereida, dezenas de atividades em prol de nossa sociedade porque alguns decidiram que as eleições de 2010 são mais importantes que o povo, isso sim é uma prova cabal de que a Política se sobrepôs ao bom senso, atitude que fez a sexta-feira do dia 19 parecer uma ‘’sexta-feira 13’’.

A nossa eterna ‘’SUPER COORDENADORA’’ Profª Nereida Vinhaes quero agradecer por tudo que fez em prol de nós estudantes, de todos os dias que trabalhou até as onze horas da noite, das vezes que teve que se transformar um dez para cumprir suas agendas, por todos os projetos que realizamos juntos, por todos os momentos felizes que tivemos, enfim por toda sua garra e dedicação em beneficio do coletivo, da comunidade e do bem comum, aos políticos que gostam de fazer politicagem, que nos fazem lembrar as várias musicas do gênio da Música Popular Brasileira Chico Buarque, deixo uma parte de suas composições ‘’Apesar de você Amanhã há de ser outro dia’’.

Saudações!

Diego Vieira
Presidente da APE