quinta-feira, 21 de julho de 2011

Professor vai ganhar 20% para adiar aposentadoria



O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe) comemora a aprovação do PCCS municipal, avalia os ganhos e promete cobrar pela manutenção do mesmo, já que foi aprovada também a revisão do plano daqui a dois anos. Com os servidores satisfeitos, um dos pontos que agradou a categoria foi a inclusão da emenda que dá um abono de 20% para aqueles que desejarem continuar trabalhando e não se aposentarem agora. De acordo com levantamento do governo municipal, cerca de 400 servidores poderiam sair da ativa em breve.


O Sepe acredita que o número de possíveis aposentados seja diminuído com o abono. “Conseguimos que a maioria das emendas fosse aprovada. A Câmara Municipal incluiu também o abono de permanência e acreditamos que este incentivo realmente dê frutos”, disseram as diretoras do Sepe Carina Palácio Camillo e Claudete Neves Bernardo. “É muito bom saber que poderemos fazer a avaliação do plano, mesmo com a mudança de governo. Será uma avaliação daquilo que deu certo e do que pode ser ainda incluído”, comentaram.


“Agora que o projeto se tornou realidade, acreditamos que os profissionais de Educação do nosso município serão de fato valorizados. Após a votação do plano, recebemos muitas ligações e e-mails de pessoas satisfeitas com o trabalho realizado pelo sindicato. Aproveitamos a oportunidade para parabenizar também o governo municipal, através do secretário, e os vereadores. As nossas principais propostas foram mantidas no projeto”, relatou Carina, há 15 anos como professora do município. 
Elas comentaram também sobre o concurso da Educação, que deve ser realizado no segundo semestre. “De acordo com o secretário William Campos, serão 150 vagas só para a Educação Infantil. É outro ganho, já poderão se inscrever aqueles que têm o Ensino Médio Normal”, declaram elas. As diretoras lembram ainda que o movimento desencadeado pelo sindicato em meados de 2010 foi o responsável pelo reajuste de 9% concedido pelo prefeito, já que em 2009 o mesmo havia sido de 0%.



LEONNI PISSURNO
Redação Tribuna

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