Os deputados federais de Honduras devem decidir ainda hoje (2) se o presidente deposto, Manuel Zelaya, será restituído ao poder e permanecerá no governo até 27 de janeiro – quando acabaria seu mandato. Pelo acordo firmado em outubro, Zelaya e o presidente de fato, Roberto Micheletti, comprometem-se a aceitar o retorno do líder deposto e a conclusão de sua gestão. Mas sem consenso interno, o acordo gera polêmicas, ainda mais depois das novas eleições.
Para o governo brasileiro, o retorno de Zelaya é o meio de restabelecer a ordem e a democracia em Honduras. Para diplomatas, o cumprimento do acordo poderia ser o início do processo de negociações para que as eleições hondurenhas, realizadas no último domingo (29), sejam legitimadas pela comunidade internacional – incluindo o Brasil.
Na imprensa hondurenha hoje (2), o presidente eleito, Porfírio Lobo – conhecido como Pepe –, que é de oposição a Zelaya, pede “sabedoria” aos parlamentares na votação sobre o acordo que determina o retorno do presidente deposto.
No último dia 28, Micheletti se afastou do governo por oito dias para evitar suspeitas sobre sua suposta interferência no processo eleitoral no país. Mas ele pode retornar ao cargo dependendo da decisão do Congresso Nacional de Honduras.
Antes de votar os termos do acordo, o Congresso Nacional consultou a Suprema Corte e o Ministério Público sobre a questão. Os debates sobre o assunto vão ocorrer a partir da tarde desta quarta-feira e devem se estender até a noite.
Ontem (1º), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva minimizou a falta de consenso entre os líderes estrangeiros sobre a legitimidade do governo eleito em Honduras. Segundo ele, o Brasil vai rejeitar o processo eleitoral hondurenho e não dialogará com o presidente eleito Pepe Lobo.
“Não somos instância de deliberação sobre Honduras”, disse Lula na ocasião. “O problema agora é muito mais de Honduras do que do Brasil. O golpista agiu cinicamente, deu um golpe no país e convocou eleição quando não tinha o direito de fazê-lo. Não dá para fazer concessão a golpista”, acrescentou.
Fonte: Agência Brasil
Para o governo brasileiro, o retorno de Zelaya é o meio de restabelecer a ordem e a democracia em Honduras. Para diplomatas, o cumprimento do acordo poderia ser o início do processo de negociações para que as eleições hondurenhas, realizadas no último domingo (29), sejam legitimadas pela comunidade internacional – incluindo o Brasil.
Na imprensa hondurenha hoje (2), o presidente eleito, Porfírio Lobo – conhecido como Pepe –, que é de oposição a Zelaya, pede “sabedoria” aos parlamentares na votação sobre o acordo que determina o retorno do presidente deposto.
No último dia 28, Micheletti se afastou do governo por oito dias para evitar suspeitas sobre sua suposta interferência no processo eleitoral no país. Mas ele pode retornar ao cargo dependendo da decisão do Congresso Nacional de Honduras.
Antes de votar os termos do acordo, o Congresso Nacional consultou a Suprema Corte e o Ministério Público sobre a questão. Os debates sobre o assunto vão ocorrer a partir da tarde desta quarta-feira e devem se estender até a noite.
Ontem (1º), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva minimizou a falta de consenso entre os líderes estrangeiros sobre a legitimidade do governo eleito em Honduras. Segundo ele, o Brasil vai rejeitar o processo eleitoral hondurenho e não dialogará com o presidente eleito Pepe Lobo.
“Não somos instância de deliberação sobre Honduras”, disse Lula na ocasião. “O problema agora é muito mais de Honduras do que do Brasil. O golpista agiu cinicamente, deu um golpe no país e convocou eleição quando não tinha o direito de fazê-lo. Não dá para fazer concessão a golpista”, acrescentou.
Fonte: Agência Brasil
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