Com o objetivo de sair candidato a vereador nas eleições municipais de 2012 e recém filiado ao PTB, Diego Veira deixou a presidência da Associação Petropolitana dos Estudantes (APE), convicto de que cumpriu o seu papel como presidente e liderança estudantil da cidade. “Por onde ando, pais e alunos elogiam o trabalham e hoje reconhecem a APE como entidade do estudante e não de forças políticas”.
Diego Vieira disse que outro motivo que o levou a deixar a APE é sua vida profissional, pois está abrindo uma empresa e precisa dedicar seu tempo a este projeto. “O grupo que vinha administrando a entidade comigo até o momento vai continuar à frente da APE até o congresso, que acontece em novembro, quando entrego a sede totalmente reformada, e com sua situação administrativa resolvida, inclusive o CNPJ”.
Sobre as dívidas da associação, Diego Vieira afirma que, “quando peguei a presidência, havia uma dívida de dezoito mil reais. Hoje existe uma dívida de quatro mil de IPTU”. Sobre as denúncias feitas nos últimos meses contra ele e sua administração na APE, Diego Vieira disse que faz parte do processo e que são feitas pela oposição. “Fazem as críticas, mas até o momento ninguém apresentou uma prova de que tenha cometido irregularidades, portanto, para mim, são críticas da oposição e são do processo, pois infelizmente são as forças políticas jovens que disputam a presidência da associação”.
Diego Vieira afirma que aprendeu muito na APE, mesmo quando rompeu com o grupo político que o levou para presidência da associação. Para Diego, todos foram importantes para transformar a APE no que ela é hoje, respeitada por todos. “Não podemos nunca esquecer a história desta entidade e seus protagonistas, jovens que foram para a rua lutar pelo passe livre, por mudanças na educação, pela meia entrada e outras conquistas”.
Segundo Diego Vieira, a vinda do Cefet para Petrópolis é resultado de uma luta quando foi parlamentar juvenil e conseguiu entregar ao governador Sérgio Cabral a reivindicação da juventude petropolitana, além, é claro, do pedido da universidade pública. “Ainda não conseguimos a universidade pública, mas avançamos muito, pois temos as bolsas financiadas pelo governo do estado e pela Prefeitura na UCP, o Cefet, o Cederj com o ensino à distância e outras iniciativas que garante o acesso gratuito a cursos superiores”.
Falando de sua gestão, Diego Vieira afirma que houve grandes conquistas, como o curso profissionalizante para cinco mil jovens, cujo objetivo foi qualificar os jovens para o mercado de trabalho. “A minha preocupação é com a dificuldade que o jovem enfrenta no mercado de trabalho em Petrópolis e por isso muitos vão para o Rio fazer faculdade e não voltam, e quem faz aqui acaba deixando a cidade em busca de mercados mais promissores”.
ROGÉRIO TOSTA
Redação Tribuna